Fear the Walking Dead 2ª Temporada – Comentários do episódio 1: “Monster” (COM SPOILERS)

Post destinado a comentários do episódio “Monster” da segunda temporada de Fear the Walking Dead. Muitos spoilers poderão (e serão) encontrados por aqui. Se você ainda não assistiu e não gostaria ter as surpresas do episódio “estragadas”, não prossiga. Você foi alertado!

Este post está destinado à exposição de ideias sobre tudo o que pode estar acontecendo na série. Utilize os comentários abaixo para compartilhar conosco suas teorias.

 
SINOPSE: “Na estreia da segunda temporada, as famílias fogem de uma Los Angeles em chamas para o iate de Strand, mas Strand continua misterioso. Enquanto isso, o grupo encontra perigo no mar.”
 
Roteiro: Dave Erickson | Diretor: Adam Davidson

DISCUSSÃO DO EPISÓDIO “MONSTER”:

Fear the Walking Dead está finalmente de volta, e consigo trouxe uma premiere um tanto quanto… interessante. Admito, após uma ótima season finale para um primeiro ano bastante mediano, esperava que as coisas mantivessem um ritmo agradável já na premiere desta segunda da temporada. Entretanto, isso não aconteceu.

Mesmo com uma ótima cena de abertura, que além de dar ênfase naquilo que a série prometeu nos mostrar desde sua criação (o caos, o início do mundo pós-apocalíptico), também aproveita para reintroduzir os personagens, “Monster” parece não conseguir se sustentar com o roteiro aparentemente raso de Dave Erickson (pasmem, o showrunner), por mais que a direção dada por Adam Davidson mostre um breve esforço em momentos definidos.

Estou tentando encontrar algum ponto para falar a respeito, mas tudo foi tratado com tanta superficialidade que não há como descrever nada. Alguns personagens, como de costume, já começaram a agir com burrice, como foi o caso de Alicia e seu curioso amiguinho com-voz-do-Austin-Abrams no rádio. Talvez este plot venha a ser desenvolvido no futuro, mas ainda assim faltou algo a mais, ou pelo menos uma dica de que terá utilidade.

Sobre o desenvolvimento de personagens, a única relação que mostra traços de um bom tratamento até aqui é a de Chris e Travis. Depois da morte de Liza, o filho dos Manawa entrou em uma situação que em muito me lembrou Andrea após a morte da Amy, ou Beth depois do massacre do celeiro, na série original. Madison e Daniel aparentam formar uma boa dupla, então fica aqui uma ponta de esperança.

Não pretendo demorar falando sobre algo que, em rápidas palavras, foi decepcionante. Estou torcendo para que os 14 episódios restantes resgatem a trama antes de cair no esquecimento de todo mundo. Queremos um relato bem escrito do início do apocalipse, e não “The Walking Dead: Dead Island”.

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