Siga-nos nas redes sociais

Entrevistas

Dave Erickson fala sobre a briga de Madison e Nick e as verdadeiras intenções dos militares

Publicado há

 

em

ATENÇÃO: Esta matéria contém spoilers do quarto episódio da primeira temporada de Fear the Walking Dead, S01E04 – “Not Fade Away” (Não Desapareça). Leia por sua conta e risco. Você foi avisado.

A relação de Travis e Madison está sendo testada em seus diferentes pontos de vista, níveis de confiança e pela presença da Guarda Nacional na vizinhança. Mas depois dos militares chegarem a sua casa e levarem Griselda sem seu marido Daniel, e também arrastarem o viciado Nick, será que Travis agora verá que ele, Maddie e seus hóspedes precisam se juntar para recuperar seus familiares? Ou o fato que a ex-esposa de Travis, Liza, teve uma influencia no rapto de Nick colocará o professor e sua namorada ainda mais em direções opostas?

O showrunner de Fear the Walking Dead, Dave Erickson, falou sobre o episódio, incluindo a briga explosiva de Madison com Nick, como Travis finalmente foi forçado a reconhecer as verdadeiras intenções do governo, como Nick ainda não atingiu o fundo do poço, como Travis, Madison e Daniel terão planos diferentes para se reunirem com seus amados, e quem definitivamente não estava dentro da casa na colina que foi baleada no fim do episódio.

Vamos começar com Maddie, Nick e a briga entre eles. Ela percebeu o que ele fazia com o Senhor Ramirez, ou ela só reconheceu que ele estava aprontando algo?

Dave Erickson: Eu não acho que é algo exato. Assim, ela vê um padrão em Nick nos últimos anos, e ela já o ouviu fazendo promessas antes, ela já o viu drogado, já o viu limpo, e acho que aquela cena inicial da piscina, quando ele está disposto a largar mão do Oxycontin, no fundo ela quer acreditar nele. Mas acho que também há um pingo de suspense, e há sempre dúvida porque ela já passou por isso antes. A única coisa que a tranquiliza é que é o apocalipse, ele não pode passar por aquela cerca… ele não pode se dar bem, então a ironia é que o apocalipse a trouxe algum conforto. Não é tarde quando Daniel viu a médica entrar e falar com Nick… Daniel sabe que a médica quer levar Griselda, e ele não é uma pessoa que confia em autoridades, representantes do governo, e acho que o fato da Dra. Exner sentir necessidade de falar com Nick meio que coloca isso em seu radar, e ele coloca no da Madison. Acho que quando ela foi à casa de Ramirez para procurar Nick, no fundo ela esperava encontrar algo menos conveniente, e ela encontra.

fear-the-walking-dead-s01e04-not-fade-away-hq-004

Ela grita a ele “Você não tem ideia! Você não tem ideia!” O que ela quis dizer com isso?

Dave Erickson: Muitas coisas… “Você não tem ideia”, significando que ela sabe o que acontece fora das cercas. Ela sabe quão ruim e como as coisas apocalípticas realmente são, e ele está completamente viajando e não parece se importar com nada. Também são as coisas que ela teve que fazer no segundo episódio só para pegar os remédios para ele. Ela matou Art, ela agora sabe que ele estava infectado, e sabe que ele não voltaria, mas ela teve que cometer esse ato de violência contra um amigo e companheiro de trabalho. E ela não fala muito sobre isso, provavelmente não falará por algum tempo porque ela tende a internalizar coisas, mas ela se refere a isso. Ela fala sobre o que acontece ao redor, e também, no fundo, há coisas que ela fez no passado. Ela tem uma história de violência pertencendo a sua própria família, falamos um pouco sobre isso no piloto, e é algo que retornaremos. Então há vários níveis àquele momento. A parte mais triste é que foi a última vez que ela o viu antes de ser levado pelos militares.

Ela deve estar frustrada também porque mesmo depois do que ele experimentou no episódio piloto com a igreja e Calvin, ele ainda não leva a sério romper o vício.

Dave Erickson: Exatamente. Todos os problemas, os conflitos e a tensão que existe nessa família antes do apocalipse, esses são os problemas que temos que lidar, e o vício não é algo que irá embora tão cedo. Foi sempre algo que precisamos continuar explorando, isso faz parte do que Nick é, e o que ele tem sido por um bom tempo. Acho que precisa de algo bem chocante para tirá-lo disso, e mesmo quando formos para a segunda temporada, ele sempre achará algo para alimentar seu vício. É só uma questão de qual droga será.

Houve uma preocupação da parte dele com o Sr. Ramirez, o homem cuja morfina foi roubada. Ele ficou bem surpreso quando a Dra. Exner mencionou a condição de Ramirez para ele.

Dave Erickson: Sim, acho que ele está preocupado com Ramirez, mas acho que está preocupado porque se o Sr. Ramirez foi levado, significa que as drogas foram levadas também. Há uma dicotomia interessante com esse personagem, porque creio que ele ama sua família, se importa com as pessoas, mas seu amor e cuidado pelas drogas são maiores. Isso transparece, acho que o jeito que Frank Dillane interpreta é tão bonito, como se fosse um problema legítimo. Mas ao examiná-lo, Exner percebeu que seu nível de tranquilidade não condizia com o que estava acontecendo. Acho que ela pôde perceber que ele veio usando. Mesmo aquele pequeno momento no final da cena onde seu ritmo cardíaco estava elevado e ele brincou com seu charme: “Você é uma mulher atraente.” Na verdade foi só a reação que ele teve ao saber que sua fonte de drogas talvez tenha ido embora.

fear-the-walking-dead-s01e04-not-fade-away-hq-014

Agora Maddie tem essa informação sobre a área fora da zona de segurança depois de quebrar a cerca. Qual era sua principal intenção ao fazer isso? Foi só para ter mais informações sobre o que as autoridades não falaram?

Dave Erickson: Ela viu aquele brilho, a luz no vídeo que Chris gravou, e acreditou que Chris talvez estivesse certo. Depois ela teve a confirmação quando foi ao telhado e viu. Travis é muito confiante e acredita que os militares, a cavalaria, realmente chegaram… ele tem uma fé nas instituições que Madison não tem. Sua resposta quando Chris disse que viu a luz foi que podia ser qualquer coisa, um brilho, o sol refletiu em algo, um sino de vento. “Quem sabe o que é isso, mas não vou incomodar os soldados que estão trabalhando duro para nos proteger e vencer essa guerra contra os mortos.” Madison é predisposta a não confiar no que acontece atrás das grades. Ela está predisposta a querer chegar ao fundo do que realmente está acontecendo e quer respostas. Ela se depara com um massacre, e o que percebemos é que houve alguns vizinhos que não queriam ser forçados a sair, e isso mostra que se você tem um grupo de soldados, guardas, mulheres – e isso é mencionado depois na série – que não são guerreiros, são pessoas que estão acostumados aos fins de semanas de um mês, e de repente eles estão literalmente presos no apocalipse onde estão lutando contra pessoas que se transformaram recentemente, eles ainda parecem humanos. Estão tentando defender pessoas que, em algumas circunstâncias, não querem ser defendidas. Acho que os militares tem um melhor entendimento do vírus, o que quer que seja que está se espalhando, então sempre que encontram alguém fora da cerca, assumem que a pessoa está infectada. Se você não está dentro da zona de segurança e está vivendo na zona morta, há uma razão para isso. É uma aceleração de medo, agressão e paranoia. Uma pessoa diz “Não vamos sair”, e aí as coisas saem de controle. Acho que tiros foram disparados e a próxima coisa que sabemos é que aquela rua foi dizimada. E é basicamente isso que acontece no final do episódio, quando Travis vê a luz e depois vê inúmeros flashes na casa da colina. Acho que eles foram limpar a casa, assumindo que pessoas talvez estivessem infectadas lá, e aí uma coisa levou a outra.

Você mencionou Chris. Amo que agora temos uma clareza de sua personalidade depois desse episódio. Sua fala sobre Travis – que Travis montaria um desfile para os militares se deixassem – é uma das minhas preferidas da série até agora. Ótima fala, mas nela, ele também se refere ao seu pai como “Travis” e não “pai”. Isso é uma grande indicação do que ele sente sobre essa situação, não é?

Dave Erickson: É sim, há certo desdém que os adolescentes às vezes têm pelas suas figuras adultas, pelos seus parentes, e há um pouco de rebeldia e independência ao se referir ao seu pai pelo nome. Chris é interessante. A maçã não caiu tão longe da árvore, há uma qualidade idealística nele. Ele quer melhorar as coisas, e veremos a evidencia disso ao longo da temporada. Mas ele também pega pesado com seu pai. O divórcio pode ser mútuo, mas seu pai foi quem partiu. Chris vive com sua mãe e ela ainda está lá, seu pai foi quem foi embora e começou uma nova família, então ele aborda tudo com um pouco de ressentimento pelo seu pai. É um comentário arrogante, mas acho que fala muito sobre como a relação entre eles se encontra ali.

fear-the-walking-dead-s01e04-not-fade-away-hq-015

Também conhecemos Moyers nesse episódio. Ele teve alguns momentos engraçados, mas também parece que está destinado a ser o cara que odiaremos.

Dave Erickson: Isso é bom. Não, Moyers é um guerreiro. Moyers já foi à batalha, ele olha para isso como uma campanha militar, e muitas pessoas que ele comanda agora – ele vai se referir a isso mais tarde – eles não são guerreiros. Acho que ele está ciente disso, e consequentemente, ele é bem mais duro com as pessoas que estão sob seu comando. Ele tem um humor, mas acho que tendo essa experiência de combate o faz querer que o trabalho seja feito. Ele só quer defender seu trabalho. Não é muito “eu estou salvando pessoas” e sim “eu tenho uma missão a cumprir e irei cumprir, não entre no meu caminho nesse processo.”

Daniel diz a Madison “Se isso acontecer, vai acontecer rápido”. O “isso” se refere ao que acontece no final, quando sua esposa é levada embora sem ele e Nick tirado à força?

Dave Erickson: Sim. Griselda e Daniel viveram durante a Guerra de El Salvador e sabem que quando os caminhões chegam e as pessoas são contidas, geralmente não é uma boa coisa. Pode estar sob auspícios de “estamos tentando te proteger” ou “estamos recolhendo Comunistas porque queremos atirar na cabeça deles”. Ele vê o lado negro disso, e sua negligência e entendimento dizem que não há luz. Ele sabe que existem soldados lá fora com medo, sabe que o mundo se transformou, e ele está preparado para isso de muitas maneiras.

Ele estava tão determinado a ir com sua esposa que estava disposto a deixar sua filha para trás. Agora que sua esposa foi embora sem ele, como Daniel lidará com isso?

Dave Erickson: Você descobrirá no episódio cinco. Madison, Travis e Daniel terão reações bem específicas para a realização do que a Guarda Nacional está fazendo. A coisa mais importante a se entender, e veremos mais no próximo episódio, é que muitos dos soldados são tão medrosos quanto eles, e acho que isso às vezes se encaminha para decisões difíceis e às vezes para violência. Mas o elemento conectivo entre Griselda, Nick, o personagem de Doug Thompson e o Sr. Ramirez, a razão deles serem levados foi porque todos têm chances de morrer. Doug Thompson é depressivo, ele irá se ferir? Irá cometer suicídio? Nick é um viciado e ainda está usando drogas. Ele vai ter uma overdose? Há razão para isso, e a ideia é levar pessoas que são uma potencial ameaça – pessoas que talvez se transformem e ataquem alguém – e os colocar em um lugar onde não podem fazer isso. Veremos mais sobre isso no próximo episódio.

fear-the-walking-dead-s01e04-not-fade-away-hq-018

O que fez Liza entrar naquele caminhão em vez de ficar com seu próprio filho, Chris? Ela se sentiu culpada por chamar atenção da Dra. Exner para Nick, e Nick foi levado embora e talvez esse seja seu jeito de tentar manter os olhos nele? Ou a Exner a convenceu que sua ajuda era necessária?

Dave Erickson: É uma combinação dos dois, e pra mim, o interessante do personagem de Liza – e ela se refere a isso no terceiro episódio – ela quer ser médica, quer estudar medicina. Ela acabou pegando um desvio e não foi capaz de realizar isso. Agora ela está estudando para ser enfermeira, e a ironia é que no apocalipse, ela encontrou um jeito de se tornar parcialmente a pessoa que sempre quis ser. Quando Exner chegou, essa civil que trabalha com os militares, ou com o Departamento de Saúde, vê uma esperança em Liza. Há uma conexão meio estranha de mentora/estudante entre as duas, e quando Exner não explode com Liza por mentir ser enfermeira, e de fato acolhe ela e quer que ela continue a ajudar, acho que há validação nisso. Então sim, acho que ela pensa que Exner realmente quer ajudar as pessoas. E depois ela se sente responsável, porque vem cuidando de Griselda na última semana e meia, e ela ainda não foi capaz de cura-la, e também sabe que essencialmente colocou o nome de Nick na lista e creio que se sente responsável por isso.

Depois que os militares levaram Griselda e Nick, e depois de ver aquelas armas sendo disparadas na casa da colina, Travis finalmente começará a ficar menos cegamente confiante em Moyers e na zona de segurança?

Dave Erickson: Com certeza. Quando ele vai ao telhado, é meio que uma fratura exposta, porque de um lado, os militares vieram de um jeito meio agressivo e levaram essas pessoas da casa dele. Veremos depois que eles levaram mais pessoas naquela noite. Então ele vai para o telhado, meio que só para se distanciar do grupo porque acho que ele está desiludido com o que aconteceu, e aí ele vê os flashes e percebe “Chris estava certo, Madison estava certa. Há alguém lá fora e agora não há mais.” Eles estavam transformados? Eles eram pessoas que não queriam sair de casa? Eram pessoas que os militares temiam ter se transformado? Mas o principal é que ele agora percebeu que os soldados da Guarda Nacional não são tão nobres quanto ele pensava.

Ele também está sentindo um grau de responsabilidade porque ele foi até Moyers naquela cena de golfe e mencionou o fato que seu filho viu uma luz… mas quando ele vê os flashes mais tarde, ele assume que Moyers ouviu o que ele disse e esse foi o resultado. Então acho que há um fardo bem grande, será interessante ver como ele se relaciona com Moyers no próximo episódio. Agora que Griselda foi levada, agora que Nick foi levado, que Liza foi embora, ver como ele, Madison, Daniel e Ofelia lidam com isso e como eles tentarão assegurar o retorno de sua família. Eles lidarão com isso de jeitos bem diferentes e específicos.

Ok, mais uma coisa… Tobias. Você pode confirmar se ele não era a pessoa que estava na casa da colina?

Dave Erickson: Amaria dizer que pensei sobre isso, mas a verdade é que não era Tobias naquela casa. Então Tobias não está morto pelo que nós sabemos.

Fiquem ligados aqui no FEAR the Walking Dead Br e em nossas redes sociais @FearWalkingDead (twitter) e FEAR the Walking Dead Brasil (facebook) para ficar por dentro de tudo que rola no universo de Fear the Walking Dead.


Fonte: Yahoo
Tradução: @LaisYes / Staff Fear the Walking Dead Brasil

Continue lendo
Publicidade
Comentários

Entrevistas

Jenna Elfman fala sobre peixes fedidos e zumbis voadores no episódio de retorno de Fear the Walking Dead

Publicado há

 

em

A quarta temporada de Fear the Walking Dead encontrou nossos sobreviventes ainda lutando para seguir em frente após as mortes de Madison (Kim Dickens) e Nick Clark (Frank Dillane) e lidar com uma nova ameaça na forma de um furacão que chegou nos momentos finais do episódio.

June (Jenna Elfman) – anteriormente conhecida como “Laura” e “Naomi” – está morando em um ônibus escolar com John Dorie (Garret Dillahunt) e Charlie (AlexaNisenson) em uma espécie de unidade familiar. É legal, mas nem tudo está bem. Charlie ficou tão traumatizada com as coisas que ela fez e viu que ela mal fala e quase se permitiu ser comida por um andador, enquanto June está lutando com quem ela é. John quer voltar para sua cabana onde ele e “Laura” viveram antes dela fugir, e June se preocupa que ela pode não ser capaz de se estabilizar e então John descobre que ela realmente é uma desistente.

“Eu não sou Laura”, ela diz a Al (Maggie Grace). “Eu sou a mulher que ficou com medo e fugiu. Não só de John, de todos.” Mas Al diz a ela que a pessoa que ela é com John é a pessoa que ela é agora. Seu passado não precisa mais ditar seu futuro. E esta nova e melhorada June será testada enquanto ela e Al resistem à tempestade que barrou o caminhão da SWAT de Al. A tempestade está forçando June a ficar parada e se confrontar consigo mesmo, o que veremos no episódio 12 desta temporada.

Aquele era um peixe real que você estripou?

Jenna Elfman: Sim, foi! Repetidamente! Tomada após tomada! E sinto como se a tomada que eles usaram foi a que eu disse “Tem algo de errado. Esse peixe não está bem.” O mais repugnante e fedorento – todos os outros estavam normais e cheiravam frescos, mas aquele tinha algo errado. Suas entranhas eram tão nojentas e fedorentas. Foi terrível.

Você teve alguma experiência anterior com evisceração de peixe?

Jenna Elfman: Eu aprendi como estripar um peixe no episódio 4×05, “Laura”, com Garret Dillahunt, que foi onde eu tive um pescador que me deu uma lição oficial sobre como estripar um peixe. Então isso foi um bom retorno para esse episódio.

Você pode me contar mais sobre o relacionamento de June com Charlie? Elas desenvolveram um relacionamento mais próximo que nós realmente não vimos quando elas estavam com os Abutres, e é por isso que June a adotou?

Jenna Elfman: Eu acho que por padrão, June é mãe. Ela tinha uma garotinha. E eu acho que quando você é pai, você é pai ou mãe, é isso aí. Você é sempre um pai. E June também é enfermeira, e acho que cuidar faz parte de seu DNA. E acho que também é cura. E há um pouco de unidade lá com ela e John, em seus pequenos estágios exploratórios. Eu acho que provavelmente é só por padrão, por instinto. Meio que faz sentido ela cuidar de Charlie.

O que está acontecendo com ela?

Jenna Elfman: Bem, vejamos, ela tem 11 anos e perdeu os dois pais e assassinou uma pessoa. Eu acho que isso pode deixar uma garotinha traumatizada, não é?

Bem, quando você coloca dessa forma…

Jenna Elfman: Eu acho que, às vezes, quando as pessoas estão vendo, estão tão acostumadas com o apocalipse, que esquecem quais são os efeitos reais de estar em torno de tanta violência e de pessoas tão malvadas umas para as outras. A personagem, e Alexa, quando ela estava filmando, tinha 11 anos.

É uma coisa pesada até para um ator tão jovem lidar.

Jenna Elfman: Ela é incrível, no entanto. Ela é uma alma muito saudável. É uma moça sensacional.

Naquela última cena, como eles fizeram os zumbis voadores? Tinham dublês em estilingues ao lado do caminhão? Como foi isso?

Jenna Elfman: Aquilo foi uma loucura! Eu estava sentada dentro da van da SWAT com Maggie (Al) observando esses zumbis passando e batendo na van bem na frente dos nossos rostos, essas dublês passando por isso. Eles trabalharam nisso por um bom tempo imaginando como tudo seria. Eu realmente tenho um pequeno vídeo que vou postar na hora certa, que foi meu ponto de vista de dentro da van com esses dublês batendo na janela contra o carro. Literalmente voando pela janela. Foi tão real e tão assustador de uma forma divertida.

Então, eles estavam pulando de trampolins? Como isso estava acontecendo?

Jenna Elfman: Eu acho que eles tinham arreios e estavam sendo puxados.

Fear the Walking Dead vai ao ar as segundas-feiras, às 22h30, no AMC Brasil. Consulte sua operadora de TV para mais informações.

Fiquem ligados no FEAR the Walking Dead Br e em nossas redes sociais @FearWalkingDead (twitter) e FEAR the Walking Dead Brasil (facebook) para ficar por dentro de tudo que rola no universo de Fear the Walking Dead.


Fonte: TV Guide

Continue lendo

Destaque

Facebook Live de Fear the Walking Dead com Alycia Debnam-Carey e Colman Domingo no Brasil (LEGENDADO)

Publicado há

 

em

Como já mencionado aqui no Fear the Walking Dead Brasil, os atores da série e intérpretes de Alicia Clark e Victor Strand estiveram no Brasil. A vinda de ambos era motivada pela anunciação da estreia da segunda parte da 4ª temporada de Fear.

Um dos compromissos mais aguardados pelos fãs era a live no Facebook do canal AMC Brasil. Nesse momento ambos responderam perguntas prévias enviadas pelos fãs brasileiros sobre seus personagens, o quarto ano da série, despedidas de elenco e curiosidades afins. Uma interatividade totalmente despojada e confortável. Ambos se mostraram ligados um ao outro e dispostos a atender os fãs da melhor forma possível.

Entretanto, houve muita reclamação nos comentários devido ao fato de não haver tradução simultânea (já que os astros têm como língua nativa o inglês). Mas, como nosso trabalho é dar acessibilidade aos fãs da série ao material produzido por eles, aqui está a live com legenda para você poder ver as respostas dadas pelos atores:

E então, o que você achou das respostas dadas por eles? O que você perguntaria para eles caso pudesse? Deixe um comentário abaixo.

Fear the Walking Dead vai ao ar as segundas-feiras, às 22h30, no AMC Brasil. Consulte sua operadora de TV para mais informações.

Fiquem ligados no FEAR the Walking Dead Br e em nossas redes sociais @FearWalkingDead (twitter) e FEAR the Walking Dead Brasil (facebook) para ficar por dentro de tudo que rola no universo de Fear the Walking Dead.

Continue lendo

Entrevistas

Morgan vai voltar para The Walking Dead? Os showrunners Andrew Chambliss e Ian Goldberg falam sobre o assunto!

Publicado há

 

em

Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do nono episódio, S04E09 – “People Like Us”, da quarta temporada de Fear the Walking Dead. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!

O personagem de Lennie James, Morgan, finalmente conectou os dois universos de The Walking Dead quando ele passou da nave mãe de The Walking Dead para Fear the Walking Dead. Mas ele poderia cruzar de volta?

No começo do episódio de retorno de Fear, Morgan anunciou sua intenção de voltar para Virginia e para seu amigo Rick Grimes. Ele até providenciou transporte para o norte, cortesia de Althea e seu S.W.A.T. móvel. “Eu nunca deveria ter ido embora”, explicou Morgan a John Dorie. “Meu amigo, acho que ele estava certo. É onde eu pertenço. É onde eu deveria estar.”

Mas será que ele vai chegar lá? Uma tempestade gigantesca já estava começando a causar estragos, e Alicia tinha algumas palavras sábias para Morgan sobre o pessoal que ele estaria deixando para trás aqui se ele fugisse novamente. Então Morgan vai voltar para Alexandria? (Ou para o Lixão? Ou para o Reino? Ou onde quer que ele esteja planejando chamar de lar?)

A Entertainment Weekly conversou com Andrew Chambliss e Ian Goldberg, os showrunners de Fear the Walking Dead, para obter informações sobre este último desenvolvimento, bem como todos os outros acontecimentos na estreia da midseason. Confira:

ENTERTAINMENT WEEKLY: Vamos começar com a tempestade, porque você começa este episódio com zumbis voando, essencialmente. Como vocês colocaram isso juntos? Foi tudo CGI, foram atores dublês em fios? Como você faz zumbis no ar?

ANDREW CHAMBLISS: É um pouco de cada coisa. Eu diria tudo acima. Aquela cena com a qual abrimos o episódio é uma combinação muito cuidadosa de várias cenas. Fizemos muito da tempestade praticamente com barras de chuva, ventiladores gigantes e artistas em catracas que os puxaram para fora do quadro, e então fizemos muitos aprimoramentos, elementos digitais e combinamos algumas placas diferentes e camadas de chuva digital para realmente parecer como se fosse um furacão. A ideia começou com o desejo de ver um wallker entrar em cena e depois ser jogado, e conseguimos isso mais de uma vez. Ficamos super animados com os resultados no final do dia.

A maior manchete para mim saindo desse episódio acontece no início, quando Morgan diz que quer voltar para a Virgínia. O que neste momento o levou a essa decisão, de que ele deveria estar voltando?

IAN GOLDBERG: Como vimos na primeira metade da temporada, o Morgan está em uma grande jornada. Ele começou como alguém que fugiu de Alexandria, de todos que ele era próximo, porque ele acreditava que a melhor maneira para ele viver neste mundo era estar por conta própria. Ele não queria estar perto de pessoas. Isso mudou na primeira metade da temporada, e no final da metade da quarta temporada, ele está sentado em volta de uma fogueira com pessoas – algumas das quais eram amigas, algumas eram inimigas que se tornaram amigas. Foi uma reviravolta inesperada de eventos para Morgan.

Mas ainda há uma grande parte do Morgan que está ligado às pessoas que ele deixou para trás. Vamos ver que ele também está lutando com alguns outros demônios emocionais que vamos revelar quando a segunda metade dessa temporada continuar. E ele pode dizer que está voltando para Alexandria, mas a jornada para chegar lá será preenchida de muitas reviravoltas inesperadas. Estamos ansiosos para saber como as pessoas reagem a essa jornada.

Vamos falar sobre onde todo mundo está emocionalmente aqui enquanto retomamos as coisas, começando com John e June. Ele quer se aposentar para a cabana, ela está preocupada que ela não é a mulher que ele se apaixonou, o que, em relação ao seu nome, pelo menos, é certamente verdade. Isso é algum tipo de acordo em que June não tem certeza se pode simplesmente se permitir ser feliz com tudo o que aconteceu?

CHAMBLISS: Eu acho que é um pouco disso, mas acho que alternativamente no final do dia, é quase como se June talvez nem saiba qual versão do personagem que vimos até agora ela realmente é. Nós a vimos como uma mãe muito reservada que está apenas tentando se proteger. Nós a vimos como a pessoa que se apaixonou, e então a vimos como uma Abutre. Eu acho que seu mal em estar com Dorie é que ela tem que se perguntar quem ela é, e isso não é necessariamente uma pergunta fácil, especialmente quando você fez coisas que você se arrependa. Ela tem muita procura de alma para fazer por si mesma, antes que consiga se abrir totalmente para estar com John.

Vamos entrar na situação de Charlie. Ela aparentemente ficou muda. Achei que no início isso tenha acabado com a perda da família Abutre, mas quando ela retorna o livro O Pequeno Príncipe para Luciana, isso parece indicar que ela está lutando com o assassinato de Nick.

GOLDBERG: Sim, como você disse. Charlie passou por muita coisa por muita gente, mas particularmente por uma criança tão jovem. Sim, ela perdeu sua família Abutre, mas também está lutando com a culpa de ser a primeira Abutre que estava dentro dos portões do estádio e alertou os Abutres sobre a presença no estádio. E matando Nick. Ela carrega muita culpa e bagagem emocional. Existe muita coisa não resolvida em Charlie que ela não sabe como conciliar.

Uma das nossas cenas favoritas no episódio é Dorie tentando se conectar com Charlie como alguém que se isolou em um ponto, como vimos no episódio 4×05. Ele se escondeu em uma cabana porque sentiu muita culpa sobre o que tinha feito e não podia se perdoar por isso e tentou apelar para Charlie para se abrir da melhor maneira que Dorie sabe, através do Scrabble. Mas Dorie pode se identificar com isso e ele sabe que não foi fácil para ele voltar ao mundo, e foi preciso o amor de June, e depois Laura, para fazê-lo se reconectar com as pessoas e perdoar a si mesmo. Charlie ainda não descobriu isso. E vai ser difícil para ela se perdoar.

Enquanto conversamos sobre pessoas que estão claramente confusas, vamos conversar sobre Alicia. Por um lado, ela se isolou de seus melhores amigos. Por outro lado, ela tem o desejo ardente de ajudar um completo estranho que está em perigo. O que está acontecendo com ela e como isso tudo está relacionado à perda da mãe dela?

GOLDBERG: Alicia quer muito continuar como Madison, ela quer levar adiante esse propósito. E seu fracasso em fazer isso é esmagador para ela. Alicia ainda está realmente processando sua dor pela perda de sua mãe e sentindo, como todo mundo, um pouco à deriva e sem propósito. A coisa mais nobre que ela acha que pode fazer é continuar com a força de Madison, e a parte mais trágica do episódio é que, apesar de seus esforços, ela não consegue fazer isso. E isso a deixa questionando: o que eu faço agora se não posso levar isso adiante? O que eu vou fazer? Quem eu vou ser? Essa será sua luta pela segunda metade da temporada.

E ela tem aquela fala depois de tudo que Morgan falou para ela, “Você pode estar lá para eles,” e então ela diz, “Você poderia estar aqui para nós também”. Então você tem essa enorme tempestade agora, e você tem Alicia dizendo para Morgan, “Você seria útil para nós”. Como tudo isso pode potencialmente mudar os planos de Morgan e sua mentalidade sobre voltar para Virgínia?

CHAMBLISS: É uma ótima pergunta que Alicia faz para Morgan e não acho que é algo com o que ele esteja necessariamente lutando de forma consciente. Como ele disse para Alicia no início do episódio, ele deixou muitas pessoas com as quais se importava em Virgínia sem se despedir. E é como se Morgan sequer estivesse processando o fato de que ele agora está fazendo a mesma coisa novamente com esse grupo de pessoas, das quais ele se tornou tão próximo. Quando Alicia joga o conselho que ele deu de volta e diz, “Você está me dizendo que eu deveria ajudar as pessoas a minha volta, bom, você devia fazer a mesma coisa” – essa é realmente a primeira vez que Morgan está percebendo que, de certa forma, ele pode voltar para as pessoas que ele deixou em Virgínia e fazer com essas pessoas a mesma coisa que ele fez no início da temporada. Ele está fugindo de pessoas.

Acho que muito disso deriva do fato de que ele não sabe como ajudar essas pessoas. Exatamente pela mesma razão que Alicia não está vivendo na casa com Luciana e Strand – eles a lembram de todas essas coisas sombrias que ela fez, mas eu não acho que ela tem uma resposta pronta para nenhum deles sobre como prosseguir. É mais fácil abaixar a cabeça e focar em uma missão como seguir esses pedidos de ajuda. Prosseguir, tanto Alicia quanto Morgan terão que encarar essas questões sobre como eles podem ajudar as pessoas a sua volta. Obviamente não vai ser fácil, porque lá pelo final do episódio, Alicia e Morgan seguem caminhos separados enquanto a tempestade se aproxima e aumenta de intensidade.

Okay, o que mais você pode nos contar em termos do que está por vir em Fear the Walking Dead?

GOLDBERG: Podemos dizer que viemos falando da Alicia, e vimos Alicia ser testada muitas vezes antes, de formas muito diferentes. Mas não acho que já tenhamos visto ela ser testada desse jeito, como veremos no próximo episódio. Isso é um nível emocional completamente novo para Alicia.

CHAMBLISS: E vai ter água. Vai ter muita água.

Fear the Walking Dead vai ao ar as segundas-feiras, às 22h30, no AMC Brasil. Consulte sua operadora de TV para mais informações.

Fiquem ligados no FEAR the Walking Dead Br e em nossas redes sociais @FearWalkingDead (twitter) e FEAR the Walking Dead Brasil (facebook) para ficar por dentro de tudo que rola no universo de Fear the Walking Dead.


Fonte: Entertainment Weekly

Continue lendo
Publicidade
Publicidade
Publicidade

EM ALTA