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Procura-se Madison Clark: Uma possível morte ou apenas uma forma de alvoroçar a audiência?

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Fear the Walking Dead já se encaminha para a reta final da primeira parte de sua quarta temporada, tendo apenas mais três episódios para a esperada midseason. Muitas dúvidas ainda prevalecem e provavelmente serão solucionadas apenas no episódio derradeiro da primeira parte.

Entre todas as dúvidas, com toda a certeza a que ecoa com maior sonoridade ao ouvido dos fãs é: Madison Clark está viva? Então, a partir disso queremos explorar alguns aspectos sobre as possibilidades que se abrem em decorrência de tal dúvida:

1. MADISON ESTÁ MORTA

Robert Kirkman sempre gostou de deixar bem claro que em sua criação ninguém está a salvo. É claro que os fãs sempre duvidaram de tal afirmação, entretanto, Carl se tornou vítima e provou para aqueles que sempre desacreditaram que sim, é possível a morte de qualquer personagem.

Se The Walking Dead já arriscou bastante em exterminar com as possibilidades de um provável futuro protagonista da trama, Fear pode estar dando um passo além e provando mais ainda que Kirkman não mente e não brinca em serviço. Matar a protagonista das três primeiras temporadas é totalmente inovador, considerando que a audiência não está acostumada a tal ato.

Bem, vamos lá. Da terceira temporada para a quarta tivemos um salto temporal de minimamente dois anos. O quarto ano da série começou com o choque entre Morgan e novos personagens com Alicia, Strand, Nick e Luciana. Tudo o que temos visto dos demais personagens e de como sobreviveram nesse tempo tem vindo em espécie de flashback. Ademais, no presente – considerando o presente sendo a chegada de Morgan – ninguém cita o nome de Madison.

Tudo o que sabemos até aqui é que ela conseguiu construir uma colônia no interior de um estádio de baseball, que tiveram problemas com as plantações e que um grupo intitulado Abutres se tornou seu rival. Ainda, há a adição de informação de que o local que Madison construiu foi destruído e muito provavelmente ninguém sobreviveu além de quem está aparecendo no presente.

Tudo isso deixa muito claro que Madison não está mais viva. Se juntarmos ao fato que no momento em que Alicia perdeu Nick ela estava extremamente desesperada – mais do que o comum para a perda do irmão que ela tanto desejou a morte em outros tempos – como quem não terá mais nenhum referencial de família daqui pra frente e que os produtores deixaram bem claro que a partir da quarta temporada Fear se distanciará totalmente do que vinha sendo – existe jeito melhor para apagar o passado do que matar a protagonista das outras temporadas?

Então, a conclusão mais lógica é que: infelizmente, Madison morreu. Por fim, é minimamente curiosa a vontade de se vingar de Alicia, Strand e Luciana dos Abutres.

2. MADISON FOI SEQUESTRADA PELOS ABUTRES

Seria “na cara” demais Madison estar morta. Essa informação já está sendo explorada desde o primeiro episódio e não é do feitio da AMC nos dar uma grande informação assim, logo de cara. Certamente eles querem nos fazer acreditar que Madison morreu para que gere todo esse burburinho que tem gerado e no final descobrirmos que ela está viva e pronta para seguir protagonizando a série.

Uma das maneiras dessa vertente ser explorada é de Madison ter sido pega como refém do grupo inimigo antes da queda de Diamond. Aliás, quer forma mais eficaz de destruir um lugar do que tirá-lo seu centro cognitivo e liderança? Sem Madison, provavelmente até que o grupo do estádio estabelecesse novo líder e decidisse o que fazer Diamond já estaria totalmente perdido e sem ter como ser salvo.

Charlie é um ótimo indicativo de como as coisas podem funcionar com os Abutres. E se eles a pegaram de sua comunidade de origem e fizeram-na acreditar que mataram seus pais e que agora a única forma de sobreviver é estar junto deles? Se fora dessa forma com a garota, poderia ser com Madison. Os Abutres talvez não estejam interessados nos lugares – já que até agora eles destruíram todos pelos quais passaram – mas sim em formar um grupo forte com os melhores sobreviventes que cruzam seus caminhos.

Madison alcançou favor aos olhos de Mel e ele parece ter visto nela um grande potencial. Sobre Charlie eles citaram várias vezes que ela tinha um grande faro de sobrevivência para encontrar mantimentos.

Outro caminho dentro dessa hipótese de sequestro é que Madison – apesar da traição de Charlie – assim como o filho, possui uma ligação com a garota. E se os Abutres utilizaram a menininha para convencer Madison de estar com eles numa espécie de “venha conosco senão ela será morta”?

3. MADISON SE JUNTOU AOS INIMIGOS

No episódio de número dois do atual ano Mel conta para Madison como ele e o irmão sobreviveram a um incêndio na fazenda na qual residiam com a família. Mel fala que eles não salvaram ninguém, apenas as próprias vidas e seguiram em frente e que talvez essa seja a lei do novo mundo: não possuir sentimentos quando a sobrevivência te cobrar tal postura.

Madison pareceu não concordar, mas mesmo assim lançou um olhar para Mel como se ponderasse o quão verídico e benéfico aquilo poderia ser. Ela já trilhou um bom caminho se esforçando o máximo pelos filhos. Mas e se Madison apenas cansou disso? E se ela cansou de ser a heroína? E se ela cansou de ser mãe? Se ela cansou de colocar em risco sua existência por causa de seus filhos?

Claro que isso vem de um grande devaneio, mas o que impediria os roteiristas de inovarem ainda mais com Fear e tornar a mulher que achamos ser a protagonista mocinha da história a grande vilã a partir de agora? Isso seria totalmente diferente do que qualquer série tenha oferecido até os dias de hoje.

Ainda, sobre esse ponto, há de se levar em consideração que quando Fear estreou, a proposta era trazer um drama familiar. Assim foi até os dias de hoje, contudo, se Madison de fato estivesse morta, a última família da série seria extinta e o núcleo central se perderia. Quer algo mais drama familiar do que uma mãe e uma filha lutando em lados diferentes e lutando contra os próprios laços sentimentais?

Alicia já demonstrou diversas vezes não concordar com Madison sobre vários aspectos de vida desde o pré-apocalipse. Então, talvez essas diferenças entre as duas poderiam ser elevadas ao ponto máximo.

4. NADA QUE ESTÁ SENDO NARRADO PARA ALTHEA REALMENTE ACONTECEU

Talvez você ache que o redator desse artigo já tenha surtado totalmente quando escreveu o terceiro ponto, mas não, é hora de sair um pouco mais da linha.

Você já se perguntou se não existe a possibilidade de Alicia, Strand e Luciana apenas estarem mentindo para Althea desde o começo? E se na verdade Diamond está totalmente de em pé, ou se os Abutres nem mesmo existem como foram narrados? Veja, está certo que Nick matou um deles e que Charlie apareceu no presente e aniquilou o jovem Clark. Mas e se na verdade eles são inimigos de uma forma diferenciada do que foi contada para Althea?

No enredo de Althea há uma insistência muito grande sobre “a verdade”. Vez ou outra ela fala que quer remontar a verdade sobre o novo mundo. Luciana e Strand pareceram um pouco incomodados pela insistência da jovem repórter em ouvir a história deles. Luciana até mesmo referiu que a verdade seria contada, mas da forma deles. Então, talvez haja fortes indícios que exista uma mentira ou omissões rondando as histórias relatadas para Althea.

A OPINIÃO FINAL DO REDATOR

Eu sinceramente não consigo ver outro cenário senão a iminente morte de Madison. Tudo aponta para isso e não acho que eles de fato teriam colhões para tornar a protagonista da história numa vilã para mais cedo ou mais tarde terem que mata-la também – mas isso não significa que eu não amaria a ideia.

Confesso que um simples sequestro me deixaria levemente chateado. Seria um enredo tão fraco pra uma temporada que tem sido tão destemida e coesa.

Entretanto, tenho que confessar que sinto profunda angústia em pensar na morte da protagonista. Talvez se Nick não acabasse de ter dito adeus, as coisas seriam mais simples, mas ver Alicia como a única sobrevivente do núcleo familiar de Los Angeles – Daniel está em lugar incerto e Strand apareceu apenas ao final da primeira temporada – é triste.

Talvez a ideia que mais me agrade entre os quatro pontos acima citados é justamente aquele que mais destoa da possibilidade real: tudo isso ser mentira. O título do episódio número oito, no qual possivelmente iremos descobrir o que aconteceu com a protagonista é “No One’s Gone” (‘Ninguém Se Foi’ em tradução livre). Isso abre um mar de possibilidades, inclusive de que todo o relato dado para Althea seja uma mentira.

Se tivermos que de fato nos despedirmos de Madison, ficarei levemente incomodado. Não pela morte em si, pois como já disse, gosto da forma como Fear não se importa em arriscar os protagonistas, mas sim pela escolha dos remanescentes. Alicia e Strand possuem grande apelo desde o inicio. Acho que os dois até conseguirão se adequar bem a história junto de Morgan, Althea, John e talvez Naomi – se estiver viva. Entretanto, a escolha de Luciana me deixa incomodado. A personagem não ofereceu nada até agora, não possui disposição ao desenvolvimento e não coopera com a história em sua totalidade. Qual será sua função na história? Ser a personagem coadjuvante que será lançada para a morte quando necessitarem matar alguém irrelevante? Espero que não.

Torço muito para que se tiverem que levar Madison, que a levem em uma morte de maestria e que isso se propague por todo o resto da série. Que isso fortifique Alicia – já que dentre todos que sobreviveram, é a única que indica potencial de liderança – e enriqueça a história. Espero que a benção do bom desenvolvimento que geralmente Fear tem com seus personagens recaia sobre Luciana e ela nos apresente algo útil.

Mas agora, quero saber de vocês: qual sua opinião sobre o passado/presente/futuro de Madison? Qual desses quatro pontos lhe parece mais possível de se demonstrar na série? Tem alguma outra teoria? Deixe nos comentários.

Fear the Walking Dead vai ao ar LEGENDADO aos domingos, às 22h30, e DUBLADO as segundas, às 23h30, no AMC Brasil. Consulte sua operadora de TV para mais informações.

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Análise do trailer da 5ª Temporada de Fear the Walking Dead

Confira uma análise completa do trailer da quinta temporada de Fear the Walking Dead recheada de teorias para o novo ano do spinoff zumbi.

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O quinto ano do spinoff com mais apelo em audiência está prestes a ter seu pontapé inicial. Com data de lançamento nos Estados Unidos agendada para 02 de Junho de 2019, Fear the Walking Dead já teve seus primeiros materiais liberados. Dentre esses, o trailer do novo ano repleto de momentos significantes e que abrem oportunidade para teorias.

O quarto ano foi repleto de reviravoltas, com a morte prévia de dois personagens centrais, Nick e Madison. A morte da, até então, líder do grupo teve uma montagem métrica bastante diferente do que somos acostumados. Os oito primeiros episódios foram exibidos em linhas temporais diversas e só no último antes do hiato é que descobrimos que a matriarca Clark se sacrificou para a sobrevivência dos filhos.

A segunda parte da temporada foi um pouco mais calma e com uma trama bem mais pobre, mas não deixou de ser surpreendente, com Morgan assumindo o rumo dos demais. Ao fim, vimos que eles se unirão para formar uma espécie de centro de ajuda para pessoas nas estradas e assim cumprir com os planos do caminhoneiro Urso Polar.

Agora, está chegando o momento de descobrirmos o destino desse planejamento iniciado ao final da temporada anterior. E assim, é dada a necessidade de analisarmos o trailer liberado na WonderCon em Março para promover o quinto ano da derivada de The Walking Dead.

1. O plano de Morgan parece prosperar

Como dito anteriormente, a quarta temporada se encerrou com Morgan convencendo todo o grupo a se engajar num novo modo de vida apocalíptico: o altruísmo. E, para quem duvidava que esse plano iria dar certo, o trailer já esclarece muito bem que haverá um lapso temporal entre o fim e o inicio das temporadas e que iremos ver que, ao menos por um período, as ideais de Jones funcionaram. Isso é provado pela fala “Temos feito isso por um tempo, ajudando pessoas.”.

Mas, é claro, sabemos que nos dramas zumbis inspirados na obra de Robert Kirkman, nada é totalmente um sucesso. Os sobreviventes sempre são surpreendidos e expostos a novos riscos. Então, obviamente, não vamos esperar muito tempo para presenciarmos a liderança de Morgan indo por água abaixo.

2. Morgan estará instável novamente

Na continuação da fala transcrita no ponto anterior, vemos a afirmativa final “[…] E não tivemos muita sorte.”. Isso é acompanhado de algumas cenas focadas em Morgan. Quando o deixamos ao final da quarta temporada ele tinha uma motivação grandiosa e isso o trouxe a uma estabilidade mental, o que a muito tempo os fãs do personagem não viam. Mas, aparentemente, pelas sequências de cenas, ao ver suas boas intenções se dissiparem o personagem enfrentará momentos de insanidade novamente.

Uma pena que o personagem retornará ao mesmo tema, já que desde a terceira temporada de The Walking Dead essa trama é imputada a ele e desde lá até sua passagem para o spinoff, Morgan não tenha tido um desenvolvimento no arco. Agora é torcer para que os showrunners da série saibam o que estão fazendo e acertem finalmente no equilíbrio dele, já que agora é o protagonista.

3. Uma ameaça radioativa

Em alguns momentos podemos ver que os mortos podem se tornar ainda mais perigosos do que já são. Isso porque vemos que Morgan e Alicia encontram uma zona cercada por carros com a frase “Perigo, mantenha-se fora” pichada em suas latarias e placas de alerta de radioatividade.

Mais tarde no trailer, vemos alguém com uma roupa característica de usinas nucleares. Isso pode indicar que os personagens acabarão se expondo a um perigo grandioso para darem seguimento em suas missões. Será que teremos walkers radioativos brilhando no escuro?

4. Um novo inimigo

Algumas das tomadas do trailer mostram walkers acorrentados em meio as ruas impedindo a passagem, enquanto uma voz diz que os personagens não precisam se preocupar pois estão seguros com eles. Logo depois ouvimos “Isso é o que as pessoas sempre dizem quando há algo a temer.”. Ou seja, provavelmente nossos heróis irão se deparar com sobreviventes de caráter duvidoso. Ou, eles serão as pessoas que alguém irá temer? Seria uma grande reviravolta se no inicio da trama eles estiverem lutando para fazer o bem e ao final da temporada eles se perceberem como vilões da história.

Há também uma segunda oportunidade para os mortos acorrentados nas ruas: no último episódio da sexta temporada de The Walking Dead, um pouco antes dos momentos finais de Glenn e Abraham na série, os personagens tentam passar pelas ruas para levar Maggie até Hilltop, mas em cada uma das vias que dá acesso à comunidade há walkers acorrentados impedindo a passagem deles. Mais tarde fica evidente que foram os Salvadores que fizeram aquilo para conduzi-los a clareira onde Negan se mostraria a primeira vez. Como sabemos, Dwight está chegando na série secundária e os zumbis acorrentados podem ser apenas o antigo Salvador colocando em prática suas táticas de sobrevivência.

5. Althea será sequestrada?

Em um curto momento, vemos Althea coberta de sangue – não sabemos se é seu próprio fluído, de outra pessoa ou de mortos – sendo arrastada desacordada. Mas o que isso significa exatamente?

Já ficamos sabendo que teremos momentos bastante importantes do passado da personagem explorados. Algumas de suas fitas gravadas retornarão à tela e entenderemos um pouco melhor as motivações da personagem e por qual motivo ela era alguém tão reservada e independente.

Isso é, a cena de Althea sendo arrastada pode ser tanto no presente da quinta temporada, como pode representar um flashback de algum momento fundamental para que ela chegasse até onde chegou. Mas, pelas experiências anteriores, flashbacks nem sempre são saudáveis para os personagens, já que quando os roteiristas se empenham em explicar muito o passado de alguém, é um forte indício de que estão apenas trabalhando em uma significância para uma morte próxima.

6. Novos personagens

A nova temporada pelo jeito irá inserir uma gama de novos personagens. Entretanto, o curioso é que praticamente todos os sobreviventes novatos na trama apresentados no trailer são crianças ou pré adolescentes. Até agora, nós tínhamos apenas Charlie – que foi promovida a personagem regular nesse novo ano – nessa faixa etária. A pergunta que fica é: os personagens serão inseridos apenas para encorparem o enredo da antiga membro dos Abutres ou para a tornar descartável, já que teremos mais adolescentes para assumir seu papel na série?

O grande número de crianças é preocupante. Em tramas apocalípticas são poucos os personagens menores de idade que conseguem ser atraentes para a audiência, sem serem irritantes. Judith em The Walking Dead tem sido um exemplo de sucesso nesse quesito, mas será que o spinoff conseguirá lidar bem com tantas crianças em cena?

7. Aviões

Não, nós não nos livramos dos objetos voadores. The Walking Dead aguçou nossa curiosidade diversas vezes com helicópteros aparecendo em momentos aleatórios, até que um deles levou o protagonista da série embora. Agora, em Fear, parece que aviões serão itens presentes na trama.

A grande questão é: qual será a importância deles para a história? Será que há alguma ligação com Althea, já que ela era ligada às Forças dos Estados Unidos? E será que o incêndio que vemos se alastrando pela floresta tem a ver com os aviões?

8. O retorno de Salazar

Desaparecido desde o final da terceira temporada, um dos personagens mais amados pelo público retornará para a série. Daniel que é, junto com Alicia Strand, um sobrevivente presente na trama desde o primeiro ano, retorna após ter sido dado como morto pelos demais na explosão da represa.

Aqui a trama é interessante pois ele possui diferenças a serem acertadas com Strand. Em seus últimos encontros, o antigo golpista quase matou Daniel ao disparar com um revólver contra ele. Na verdade, o clima nada ameno entre eles se estende desde o segundo ano e sempre foram inconstantes. Será que finalmente irão se resolver, ou esse encontro culminará na morte de um deles. Daniel não é um homem conhecido por ter muito equilíbrio, ou é oito ou oitenta.

É curioso ver que Strand e Salazar conversam nas portas de uma comunidade murada bem semelhante à Alexandria. Será que será um lugar para Morgan se sentir em casa novamente, ou a comunidade cairá tão rápido quanto sua inserção na trama? Daniel permitirá que seus antigos conhecidos e novos integrantes se juntem a comunidade onde ele está, ou ele deporá contra eles negando-lhes moradia?

9. Animais de estimação

Se Daryl levou mais de nove anos para conseguir o Cão, em Fear a coisa é bem mais adiantada. Com o passar de apenas dois anos e meio desde o começo do apocalipse zumbi, um gato irá se tornar o animal de estimação do grupo – e seria surpreendente e irônico se ele se chamasse Gato. O bichano é visto em duas cenas, em uma delas ele é acariciado por Strand sobre uma mesa e depois o vemos encarando uma janela.

A única coisa que isso significa é: já temos um novo personagem para temer a morte. Matem Morgan, Alicia, Strand. Matem qualquer personagem. A única coisa que peço aos showrunners é que esse gato saia vivo no final da trama.

10. Luciana atrasará o grupo?

Em uma das cenas do trailer podemos ver o grupo compenetrado em salvar a vida de Luciana, que parece estar com uma barra de ferro cravada em seu peito. Mais tarde, vemos a personagem falando para June que quer se recuperar logo para poder tocar acordeon.

Luciana também fala que eles não podem ficar muito tempo no local onde estão. Então, aparentemente, o grupo terá que fazer uma parada de emergência até a recuperação da antiga moradora de Tijuana. Será que isso tem a ver com a exposição a radioatividade?

11. Encontros e desencontros

Vemos que John irá ter momentos solitários em um grande clima de faroeste, mas tudo não parece acabar totalmente bem para ele, já que alguém aparece e aponta uma arma para ele. Logo após, vemos June desolada e em um novo corte de cena, ela parece feliz em ver alguém novamente. Finalizando a cena, ela aparece correndo para os braços de John e lhe dando um beijo fervoroso.

Ou seja, provavelmente, em algum momento, os personagens acabarão se perdendo uns dos outros novamente. Quem sabe, inclusive, não teremos uma rachadura no grupo entre quem quer e quem não quer cumprir os planos de Morgan, já que eles podem ser bastante arriscados.

12. Madison

Em uma conversa com Morgan, Alicia cita o tanto que Madison trabalhou para garantir que todos sobreviveriam. Isso reforça ainda mais a ideia que talvez teremos pessoas se opondo as ideias inalcançáveis de Morgan dentro de um mundo selvagem. Pode ser que em dada altura da história, Alicia e alguns outros percebam que estarão se expondo a um risco desnecessário para poder ajudar as pessoas que Morgan quer ajudar. E isso, como dito no ponto anterior, pode causar uma ruptura no grupo, os desunindo e os distanciando.

É curioso ver que Alicia continua encarando a necessidade de honrar e assumir a memória de Madison, que morreu para que ela e os demais sobrevivessem. Ela quer dar sentido ao ato final de sua mãe e parece contrastar a liderança dela com a de Morgan em todo o momento para entender o que fazer e o que não fazer.

13. Dwight está de volta

Como já dito anteriormente, Dwight irá dar as caras em Fear a partir de Junho. Ele, aparentemente, está anexado à uma comunidade quando Morgan e os demais se encontram com o ex Salvador. Será que ele está junto de Daniel?

Ademais, como será a relação dele e Morgan? Os dois já estiveram em lados opostos e depois se aliaram na luta contra Negan. Mas como será que Dwight está desde lá? Será que o banimento de Daryl o fez mudar? Qual a consideração que ele tem por Morgan?

Além disso, precisamos saber se Sherry foi encontrada por ele, ou se ele desistiu de buscar por ela. Qual será a história de Dwight nessa trama?

14. As aberturas

Algo que marcou bastante a quarta temporada eram as aberturas dos episódios que se adaptavam à trama de cada uma das dezesseis partições. Isso é, a arte sempre trazia referências e ligações com o episódio que ela estava atrelada.

Aparentemente, nesse quinto ano continuaremos tendo a mesma forma de introduzir os episódios, já que o trailer termina com a logo da série se sobrepondo ao cenário. Ou seja, mais uma vez vamos ficar vidrados na abertura para tentar nos preparar para o que vem a seguir no episódio.

O trailer

Com quase cinco minutos, o trailer pode ser conferido aqui e caso você deseje mais informações sobre sua liberação e divulgação, clique aqui.

E você? Percebeu mais alguma coisa no trailer que não foi citada? O que você espera para esse quinto ano? Deixe um comentário nos contando.

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O destino de Madison: Fear the Walking Dead acertou em matar sua protagonista?

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Atenção! Se você não está com as temporadas de Fear the Walking Dead em dia, saiba que o artigo a seguir contém potenciais SPOILERS sobre o último ano da série. Continuar a leitura é de total responsabilidade sua!

Faz algum tempo desde que a quarta temporada de Fear the Walking Dead se encerrou. O quarto ano foi um marco de reviravoltas e mudanças substanciais para a trama que, para muitos críticos, encerrou como a melhor temporada do spinoff. Entretanto, há de se chamar a atenção do público sobre vários aspectos que criaram uma grande dissonância entre o show de TV e sua audiência (e dessa vez, não os críticos).

Com toda a certeza, a maior das mudanças veio no enredo dos oito primeiros episódios, quando em meio a uma linha temporal desordenada descobrimos que Madison Clark, a protagonista dos três anos anteriores, estava morta. A partir daí, vimos um desenrolar de história considerado por muitos como confuso e totalmente oposto ao que estávamos acostumados a ver. Fear the Walking Dead foi caminhando em poucos episódios para uma cópia barata da série mãe, com mesmas temáticas e formas de exploração.

Para quem assistia a série justamente por sua jogada diferenciada, onde o tema central era o relacionamento familiar  e o quão longe pais de família iriam em um apocalipse para manter sua prole bem, a série secundária perdeu totalmente sua razão, já que não temos mais nenhuma das famílias originais em tela (entre os Clark, Manawa e Salazar, apenas Alicia sobreviveu). 

A tentativa de reboot da série inicialmente pareceu inovadora, entretanto, principalmente nos oito episódios finais, se tornou em algo totalmente dissonante com o que era esperado. Personagens novos ganharam destaque, Alicia, Strand e Luciana que eram os últimos sobreviventes e representantes dos três primeiros anos acabaram sendo escanteados e minimizados a meros coadjuvantes, tendo-se então um exorbitante enfoque dado as narrativas de Morgan, Althea, John e June. Alguns desses são realmente interessantes em sua essência, mas não poderiam ser suficientes para que os produtores achassem válido descartar os três anos anteriores os apagando como se nunca tivessem transcorrido. Fazer com que a audiência aceite ter perdido tempo com as primeiras temporadas é totalmente desrespeitoso e desanimador. 

Morgan é o novo líder e protagonista da série derivada de The Walking Dead.

Ao passo que Althea, John e June chegaram na história como novos personagens jamais vistos e que, contaram seu passado a medida em que iam se desenvolvendo, tínhamos a construção de Morgan como o novo protagonista e líder do grupo. Entretanto é válido fazer constar a ideia de que Morgan nunca foi um personagem bem aceito pela audiência de The Walking Dead e, quando o crossover fora anunciado, os fãs não esperavam que ele seria o eleito pelos produtores para protagonizar tal ato. Mas, a ida para Fear poderia ser uma nova chance de Morgan se estabelecer entre os personagens mais amados do universo de Kirkman, já que seria uma carta em branco para que ele construísse uma nova história. 

Entretanto, não foi o que aconteceu. Morgan contou a mesma história confusa e inconstante que vinha apresentando na série mãe, trazendo para Fear o mesmo enredo que o fez ser um incômodo para os fãs de The Walking Dead. Sua narrativa não foi nada inovadora e tampouco adicionou um prosseguimento diferenciado na trama. Fear, que outrora carregava uma síntese afastada da série que a derivou, agora se tornou uma cópia ligeiramente inferior àquela. 

Exemplo disso foi a vexatória trajetória de Martha como antagonista, num mar de incoerência e ausência de simetria, a personagem foi propulsora de Morgan e o levou exatamente ao ponto anteriormente suscitado: aos limites da loucura, que já eram exploradas quando ainda ao lado de Rick. A vilã, se não é faltar com respeito aos demais antagonistas chamá-la assim, construiu uma trilha totalmente desnecessária, confusa e incoerente com a história contada nos primeiros oito episódios. A grandeza com que as linhas temporais cruzadas, junto as diversas incógnitas de quem era mocinho e vilão, culminando no fim de Madison no inicio da temporada é totalmente desproporcional a precária desenvoltura dos oito episódios finais. 

Além do mais, a morte de Madison se tornou irrelevante. Além de ter um desfecho em aberto, o que não deveria ser aceitável e respeitoso para quem era o carro chefe da série, a personagem se sacrificou por nada. Ela poderia ter corrido no sentido oposto e se salvado, mas escolheu morrer porque achou coerente e acreditou que aquela era a única forma de manter seus filhos vivos. Entretanto, como a linha temporal havia nos revelado, Nick morreu logo em seguida. 

Madison morreu para possibilitar uma nova história que acabou não sendo apresentada.

A chegada de Morgan e a morte de Madison em um combo só poderia ser útil para uma coisa: a união definitiva de ambas as séries. Madison seria a única que impediria Morgan de tomar o controle do grupo e levá-los para o outro lado do país com uma proposta tentadora. Ela bateria o pé, negaria, duvidaria e por fim, se engalfinharia com ele e afastaria qualquer possibilidade de irem para Alexandria. Por sua vez, Morgan é o elo que liga todos à série mãe. Então, quando tudo parecia fazer um sentido, e a morte de Madison se explicava para que Morgan levasse todos os demais para The Walking Dead, extinguindo em definitivo Fear, Jones muda de ideia e resolve permanecer junto ao grupo no local onde irão dar inicio a uma nova comunidade. 

O momento era certeiro, Fear e The Walking Dead tinham alinhado sua temporaneidade, se a história contasse uma ida dos personagens do Texas até a Virginia, iria colidir com o salto de nove meses dado no inicio da nona temporada da derivadora. Entretanto, a permanência de Morgan no Texas e a segunda projeção temporal de cerca de seis anos na série mãe acabaram extinguindo qualquer oportunidade de ambas se unirem. Ou seja, o único motivo real para que Madison estivesse morta foi totalmente descartado. 

Agora temos Alicia, Strand e Luciana, que se tornaram meros coadjuvantes, Althea que tem muito da sua história como uma incógnita para o público,  June e John que talvez sejam os melhores personagens, Charlie que é a criança do grupo e provavelmente será utilizada apenas como atratora de problemas e membro em risco, Sarah e Wendell que até então não nos mostraram muita coisa e o frustrante protagonismo de Morgan, que até agora não temos nenhuma certeza se se firmará em uma personalidade agradável para a audiência. Além disso, um plano de fundo totalmente questionável, já que a comunidade que eles pensam em levantar terá como núcleo central a ajuda ao próximo, dando continuidade aos projetos do caminhoneiro Urso Polar que deixava caixas de mantimento pelo caminho para auxiliar na sobrevivência dos andarilhos. 

Alicia era uma das grandes apostas como a líder após a morte de Madison, por mais que fosse uma jovem saindo da adolescência, entretanto, sucumbiu aos devaneios de Jones e se rendeu a sua frustrada liderança. Quem ela será agora? Uma jovem cooperadora dos bons planos de Morgan para praticar atos benevolentes e que não mata ninguém pois cada vida é preciosa? E toda aquela ferocidade e desenvoltura que eram características centrais de Alicia e que a faziam uma das personagens preferidas do público? Serão apagadas simplesmente porque os produtores querem fazer emplacar um personagem que a muito tempo não tem encaixe no mundo de The Walking Dead? 

Alicia foi totalmente descaracterizada para dar voz a Morgan.

A morte de Madison, por mais que confirmada diversas vezes por produtores, bem como pela não participação de Kim nos eventos que promoveram o final da quarta temporada e seu comprometimento com outros trabalhos, ainda soa estranha. Ela era a protagonista, carregou a história durante três anos e sua personalidade era totalmente a alma da série. Um personagem com tais características – respeitando-se seu protagonismo – jamais pode ter um final em aberto como foi a morte de Madison. Por mais que a cena ousou ser emocionante e heroica, inibir o momento exato em que Madison morreu e deixar a entender que ela tenha sido devorada por walkers e se tornado uma morta viva pairando pelo deserto do Texas é totalmente incongruente e desrespeitoso, tanto com a personagem como com o trabalho da atriz que lhe deu rosto. 

Dificilmente teremos uma reviravolta na história (por mais que tenha sido confirmado o retorno de Troy e Daniel, que também tinham seus desfechos em aberto), mas Madison não deveria estar morta e, tampouco, a história de Fear merecia ser descartada como foi. Já opinei sobre tais questões diversas vezes e mantenho minha posição: se a ideia era exatamente essa, a de encerrar o ciclo de Fear e tocar uma nova história, que tivessem findado por completo a série e dado abertura a uma nova, com novo nome e que acompanhasse Morgan e futuramente, fazê-lo se encontrar com os sobreviventes da trama final de Fear the Walking Dead. 

O estranho de tudo isso é que Fear, para uma série classificada como spinoff, não ia mal de audiência. Sustentava a base de três milhões (bons números, se comparados aos cinco milhões da série mãe). A mudança repentina de enredo só seria plausível se explicada pelo ponto anteriormente suscitado de junção de ambas as histórias. Mas, como também já dito, tal possibilidade foi totalmente exaurida. E, a mudança substancial acabou causando uma leve queda nos números de Fear, dando um efeito contrário ao desejado pelo canal e produtores da série. Isso provavelmente se deve ao fato de que a audiência que acompanhava Fear não necessariamente queria ver uma extensão de The Walking Dead, mas sim, o uso do mesmo plano de fundo (o apocalipse zumbi) para uma nova história que vertesse para pontos não explorados pela série mãe. 

Assim, concluo que Fear errou grandemente em dar cabo a sua protagonista em tais circunstancias e, mais ainda, falhou no que diz respeito ao crossover das séries. Com um personagem desinteressante, jogando fora qualquer possibilidade de lhe acrescer uma nova trajetória distante daquela que o fez ser desagradável para a audiência em The Walking Dead e com a minoração de personagens que eram amados pelo público do spinoff. Fear the Walking Dead parece ter sido enterrada e ter seu nome usurpada para uma série decadente sobre as múltiplas personalidades de Morgan sendo seguido por um grupo de despreparados mentalmente. 

Com a morte de Madison, Fear foi totalmente enterrada.

E você? Concorda que a morte de Madison perdeu o sentido após Morgan desistir do caminho para Alexandria? Acredita que a história perdeu seu rumo e deveria ter sido encerrada? Deixe nos comentários sua opinião.

A quinta temporada de Fear the Walking Dead iniciou suas gravações no inicio do mês passado e deve estrear em Junho de 2019.

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Vídeo promocional do 9º episódio da 4ª temporada de Fear the Walking Dead sugere novo crossover

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Para aqueles que acreditavam que o crossover entre Fear the Walking Dead e sua série mãe seria dado apenas pela presença de Morgan na obra secundária, um novo teaser da quarta temporada pode revelar o contrário.  Tudo indica que o verdadeiro motivo de Morgan estar envolvido na trama de Fear é para estabelecer uma conexão entre ambas as séries e facilitar o trânsito entre personagens.

Aqui você pode ver o novo teaser do episódio 9 – “People Like Us” divulgado pela AMC no qual vemos Alicia empenhada em uma missão de fazer algo honrável que retome a memória de Madison enquanto Morgan tenta convencê-la de que ela precisa seguir em frente. Na mesma conversa, Morgan propõe que ela siga com ele para Alexandria, local de onde ele veio e para aonde está voltando. Veja o teaser e acompanhe abaixo o que pode acontecer a partir dessa informação:

Considerando que Alicia perdeu tudo que possuía antes do apocalipse e que é a personagem mais bem trabalhada da história no atual estágio, não seria surpreendente que hora ou outra ela acabasse cruzando o mapa dos Estados Unidos para colidir com as comunidades encabeçadas atualmente por Rick Grimes.

Após a divulgação dos títulos e sinopses dos últimos oito episódios da quarta temporada de Fear, podemos notar que os dois capítulos finais do atual ano será focado em Morgan. O episódio derradeiro traz na descrição que Jones irá encontrar amigos em apuros e terá que ajudá-los. Claro que isso pode sugerir que ele encontrará John, June, Althea, Strand e os demais e os socorrerá com algo, mas partindo do pressuposto que ele está disposto a cruzar os Estados Unidos novamente, é estranho acreditar que ele ainda esteja enredado ao grupo no episódio final. Isso pode sugerir que teremos a quarta temporada terminando onde iniciou: Morgan chegando a Alexandria e encontrando o local destruído no pós-guerra e ajudando Rick a reconstruí-la.

E em que momento temos a inclusão de Alicia em The Walking Dead? A personagem não parece disposta a seguir Morgan no teaser, mas seria totalmente do feitio dele ao partir em direção ao leste (costa leste) deixar à disposição do grupo (que muito provavelmente será liderado pela jovem Clark) um mapa para que eles encontrem o local caso algum dia necessitem.

Isso abrira precedentes para que, caso um dia a série secundária seja encerrada, os personagens remanescentes possam ser alocados ao enredo das temporadas finais de The Walking Dead. Ou seja, não só Alicia, mas todo e qualquer personagem de Fear pode vir a fazer parte da história da série mãe.

Inclusive, June é um forte nome para ter um desenvolvimento na trama da série primogênita do universo de Robert Kirkman. Isso porque recentemente nos quadrinhos Michonne encontra sua filha Elodie – que acreditava ter morrido – viva no Império (comunidade com mais de 50 mil sobreviventes) e justamente por isso deixa as cidadelas de Rick para trás e vai morar com ela na nova descoberta. Lá ela passa a exercer sua profissão do pré-apocalipse, advogada.

June era enfermeira antes do surto, uma profissão totalmente útil num cenário apocalíptico e necessária em qualquer comunidade que busca reerguer a sociedade. Sabemos que ela tinha uma filha, e que ao sair do local no qual estavam com um grupo para buscar medicamentos para a garota que estava com pneumonia, acabou se deparando com sua queda na volta. June considera que a filha tenha morrido e tendo sido a causadora da infestação interna do local, mas e se ela não morreu (já que a enfermeira não viu seu corpo) e acabou sendo levada até o Império?

É importante ressaltar que a Michonne da série mãe é totalmente distante de sua contraparte nos quadinhos e conforme a própria narrou, seu filho André foi devorado pelo pai e o amigo zumbificados, sendo que ela viu o cadáver da criança. Fora que André era um bebê e não conseguiria ter qualquer memória da mãe, se tornando injustificável que acrecessem essa história a espadachim. Além de Michonne, nenhuma personagem de The Walking Dead possui filhos vivos ou que possam ter escapado da morte (Sophia foi vista zumbificada, por exemplo). Então, se June migrasse para a pioneira do universo de Kirkman, poderia ser adequada nesse enredo.

Com as recentes saídas de elenco da obra principal, personagens complexos e profundos como Alicia, Strand e John (personagem que é muito semelhante ao Rick do passado, já que assume um manto de cowboy e é ex-policial) acabariam por trazer um sobrepeso a história e como heróis independentes e livres de amarras à HQ, poderiam assumir tramas de diversos personagens já desligados da trama de The Walking Dead.

Se isso tudo significa um fim para Fear the Walking Dead ou se haverá um remanejo próprio para a série, trazendo novos personagens, apenas o tempo poderá dizer. Até porquê, por mais que o teaser sugira a união das histórias, podemos presenciar apenas uma citação ignorada por Alicia e cada qual seguindo seu rumo sem jamais voltarem a se cruzar novamente. Inclusive, com a confirmação de uma quinta temporada, fica difícil precisar se Fear seguirá sua própria trama ou veremos o grupo seguindo o mapa deixado por Morgan após o fim do quinto ano.

E você, acredita que as séries possam se cruzar definitivamente ou tudo se manterá como está? Gostaria de ver algum personagem de Fear em The Walking Dead? Qual e por quê? Deixe um comentário abaixo sobre o assunto, será um prazer lhe responder.

Fear the Walking Dead vai ao ar no Brasil a partir da segunda-feira, 13, às 22h30 no AMC.

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