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2ª Temporada

Promovendo a 2ª temporada de Fear the Walking Dead: Entrevista com Kim Dickens e Colman Domingo

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A convite do AMC, nós tivemos a oportunidade de reencontrar e conversar com o elenco de Fear the Walking Dead em uma coletiva de imprensa para promover a segunda temporada da série. O evento aconteceu em Beverly Hills, Califórnia, no hotel Four Seasons, em Março. Jornalistas do mundo inteiro se reuniram para conhecer um pouco mais sobre a história do novo ano e dos personagens de cada um dos atores que se fizeram presentes. Abaixo você confere os detalhes das entrevistas com Kim Dickens (Madison Clark) e Colman Domingo (Victor Strand).

[PARTE 1] Entrevista com Alycia Debnam-Carey e Frank Dillane

Oi, Kim, você pode falar um pouco sobre os novos desafios dessa temporada com o novo elemento de estar na água e filmando em um barco e também, talvez seu relacionamento com diferentes personagens, especialmente com Alicia?

Kim Dickens: Bom, essa temporada nos coloca em um ambiente completamente diferente, no oceano em um barco, nos elementos e nenhum de nós é navegante, exceto o personagem dele. Mas você sabe, tem sido muito excitante para nós. Nos ofereceu muitos novos desafios como atores, você sabe, apenas para trabalhar onde tem muita água, coisas de segurança, que tivemos que fazer, existe toda uma equipe de segurança na água, e coisas novas que precisamos aprender e você sabe, nós gostamos muito de desafios.

No que diz respeito aos personagens, estamos todos desafiados agora por estar neste barco, meio que se torna uma caixa inflamável de emoções com sete pessoas diferentes, você sabe, com diferentes ideias e motivações diferentes e coisas com que eles estão lutando e tentando conciliar. Quanto ao meu relacionamento com a minha filha Alicia, ela sempre foi a criança de ouro, e seriamente, a roda sibilante que recebe a graxa, no que diz respeito ao meu filho. Então ela sempre foi, e tem problemas com isso, mas você vai começar a ver nesta temporada que ela está pulando um pouco para fora do velho bloco e ela é realmente como uma pequena Madison, e acho que Madison vai chegar a termos com isso tão bem que ela é, você sabe, tornando-se uma jovem mulher neste apocalipse talvez bem antes do que ela teria que fazer em uma sociedade normal.

“The Walking Dead” recentemente recebeu algumas críticas por ter matado uma de suas personagens lésbicas, e teve alguns problemas no passado, matando alguns atores negros. Você acha que o show deveria ter a responsabilidade de manter a diversidade?

Colman Domingo: Do que, especialmente nosso showrunner Dave Erickson, expressou anteriormente, é que mesmo em nosso universo de “Fear the Walking Dead”, eles contratam quem eles acham que são os melhores atores para os papéis e, infelizmente, eles tem que encontrar seu fim antecipado e, infelizmente eles também são – você sabe, afro-americanos, mas eles também são – nós temos outros pessoas de cor, digo, outras raças também, mas é claro que focamos nisso. Mas você sabe, eu amo que foi quase um pequeno segredo de certa forma, saber que eu estava chegando no episódio 5, foi tipo não, esse realmente não é o caso. Eu acho, claro, acho que com qualquer coisa, em qualquer universo, deve ter, você sabe, um chamado para a diversidade, claro.

Felizmente, quer dizer, eu acho que é apenas a conversa que precisa se ter constantemente, em termos de escolha de elenco, mas novamente, nós não queremos não contratar porque temos medo deles serem mortos, então assim, isso não ajuda o problema da diversidade. Então eu acho que é como você está tentando contratar os melhores atores para os papéis. Então é só isso, é uma conversa muito interessante para se ter, mas eu acho que é uma conversa que apenas deve estar na mesa.

Kim Dickens: Eu acho, você sabe, a maior intenção do nosso show é de refletir honestamente a cidade que vivemos e eu sinto que é muito, bom, é obviamente uma cidade muito diversa etnicamente e eu sinto que representamos isso. No que diz respeito a contar a história, nós temos grandes escritores que contam histórias realmente boas e eu não acho que eles fazem isso de uma forma meio que manipuladora de, sabe, contratar um certo tipo de personagem para chamar atenção ou qualquer coisa, apenas para mata-lo, digo, esse não é o tipo de histórias que contamos.

Colman Domingo: Sim.

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Bom, nós vimos os personagens cruzando uma linha em termos de sobrevivência tentando sobreviver. Então, como você vê isso e você sabe o quão longe seria capaz de ir a fim de sobreviver, talvez, agora, você já pensou sobre isso, agora que os personagens chegaram tão longe?

Colman Domingo: Eu nem sei exatamente o que é tão longe, eu acho que nós apenas não sabemos até que estejamos naquela situação, pra ser honesto. Eu acho, e isso é o interessante sobre esses personagens também, você não tem ideia, nós não temos ideia do que somos feitos e quando estamos nessa encruzilhada, o que vamos fazer, especialmente quando se trata de proteger suas famílias, proteger seus interesses, seus futuros de alguma forma, seus sonhos, suas esperanças, seus ideais, nós não temos ideia até que somos colocadas naquela situação, o que eu acho que é o motivo pelo qual é tão popular também, porque todos nós temos esses pensamentos, do que vamos fazer, se estivéssemos naquela situação. E até acho que se todos nessa sala concordarmos que achamos que sabemos o que faríamos, nós realmente não sabemos até que aquilo aconteça.

Kim Dickens: Agora, eu acho que é por isso que esse gênero é tão fascinante, porque você acha que a audiência pode meio que se identificar com esses tipos de medo primitivo que temos, como, e se nós não estivéssemos protegidos, e se a sociedade está se desintegrando a minha volta, e se o governo não está me protegendo, e se acontecesse um surto, você sabe, eu não posso proteger minha família. Eu acho que esse é um medo primitivo que temos. E meio que podemos explorar e interpretar isso através da história é um belo alívio e então você pode desligar. E sim, você pode fantasiar sobre o que você faria, digo, eu acho que se eu estivesse sendo ameaçada e poderia pegar o extintor de incêndio e, você sabe, se minha vida estivesse em jogo, eu não sei, eu não sei, mas é excitante. É uma história excitante de se contar a tal vida e morte em jogo, você pode realmente explorar todos os valores humanos e a ética da sociedade e como isso muda. Obrigada.

Kim, e o que significa interpretar Madison para você?

Kim Dickens: O que significa interpretar Madison pra mim, pra mim tem sido uma oportunidade incrível de estar a frente do show, de poder fazer um show de ação, nesse momento. É, ela é realmente, eu tenho sido abençoada em minha carreira de sempre poder interpretar personagens femininas complexas e multidimensionais e essa não é diferente, quer dizer, ela é um mulher de sangue completo e ela é feroz e forte e completamente falha e ela é durona. Então, tem sido realmente, muito divertida de interpretar.

Victor como um personagem – ele é deliciosamente misterioso. O quão confiável ele é e o que está passando pela cabeça dele agora na segunda temporada? Como você descreveria esse personagem, porque nós não sabemos tanto sobre ele?

Colman Domingo: Eu acho que Victor é alguém que acredita em coisas em termos preto e branco. Acho que o que ele diz ele realmente quer dizer, eu acho que ele pode não revelar muita coisa, porque talvez é sobre ele ser realmente estrategista e também lendo personalidades para descobrir se pode lidar com eles ou não. Ele também é alguém que acho que, não sei como valoriza o amor mas sei que apenas, o que sabemos dele agora, é que ele valoriza obrigação, se você for sólido com ele, ele será sólido com você. Você sabe, eu acho que ele é bem claro, honesto, eu acho que, estou apenas olhando e examinando o que ele fez na primeira temporada, que ele foi bem sincero sobre tudo mas não realmente, ele não tem muito cinza e muitas das coisas questionáveis que ele diz, ele diz o que quer e ele é incrível de se interpretar.

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Como é trabalhar com mentes tão poderosas, como Robert Kirkman e Greg Nicotero, porque, assim, o modo que eles estão fazendo televisão hoje em dia é impressionante, então, o que você pode nos dizer sobre eles e da forma que você trabalha com eles.

Kim Dickens: Bom, assim, para nós, poder estar em um show com um visionário como Robert Kirkman, é incrível.

E, além disso, meio que estar nesse tipo de nova janela que ele abriu, que meio que não tem a Bíblia da história em quadrinhos para se basear, tem sido, apenas uma grande oportunidade que ele pensou, quer saber, existe uma outra janela para se explorar aqui e tem sido muito emocionante. As histórias, para mim cada episódio que recebemos, para todos nós, nos surpreende. Cada um deles, onde esse tipo de janela anterior onde nos permite ir e contar, nesse curto período de tempo para mim é fascinante. Explora muito do que as pessoas fariam naturalmente, o caminho que eles naturalmente trilhariam para tentar reconciliar o que está acontecendo com sua moral e com, você sabe, o comportamento normal, e eles, assim, eu acho que a maioria das pessoas lutaria para meio que voltar ao normal, para recomeçar, quando nós vamos recomeçar, porque o espírito humano é tão resiliente. Então esse gênero e esta obra de Robert Kirkam é tão madura com a história, é tão emocionante contar histórias nesse gênero, por tudo que você pode explorar. E então você tem Greg Nicotero e seu time, que apenas faz esse trabalho fenomenal e faz esses walkers e esses infectados, agora infectados alagados, a propósito, e fazem tão, apenas tão reais e assustadores e torturados, sabe é apenas, um gênero tão denso e lindo de se trabalhar.

Obrigado. Eu vi os primeiros episódios esta manhã, eu amo Victor, ele é meio que um babaca mas eu o amo.

Kim Dickens: Tão babaca.

Um babaca massivo, mas tenho que respeitar por isso. Então, em primeiro lugar, nós fizemos–

Colman Domingo: Bom, muito obrigado, eu gosto de interpretar um babaca.

Eu queria pergunta-lo, nós sabemos que a primeira temporada foi muito bem sucedida, a segunda temporada é mais longa, agora é um show de TV bem sucedido, tem mais dinheiro, tem orçamentos maiores, tem histórias maiores.

Kim Dickens: Tem?

Tem, bom, talvez tenha. Parece diferente fazer a segunda temporada de como vocês fizeram os seis episódios da primeira temporada? Você acha que, esses extras financeiros e a popularidade que vem com isso, fazem o show maior?

Kim Dickens: Sim eu acho, eu não acho que as diferenças financeiras porque, você sabe, nós ainda somos muito ambiciosos e nós temos muitos efeitos especiais, nesse caso estando na água, então, eu não sei, digo, não entendo muito de orçamentos. Eu sei muitas coisas, muita coisas está sendo filmada em diferentes estados na Califórnia e outros estados, e então diferentes países agora por incentivos fiscais, e eu acho que esse é alguma da motivação e para onde nós fomos enviados, mas também porque nós meio que surgimos à ocasião, os escritores e eles estão utilizando o país e – então não, eu acho que somos, sabe, bem na linha onde nós honestamente devíamos estar em uma segunda temporada no que diz respeito a contar a história. E eu acho que nós, como atores, e eu sei que os outros atores com quem falo, é como se nós fôssemos tipo, nós estamos lá e estamos trabalhando duro e isso apenas parece, você sabe, trabalho para nós, em um trabalho incrível para se ter, mas, você sabe.

Colman Domingo: Concordo, eu sinto que, não sei, eu cheguei apenas nos últimos dois episódios da última temporada, mas eu sinto como se, você sabe, mais do que tudo, sinto como se estamos em nossa própria espécie de pequena incubadora, estamos criando arte e isso apenas parece como se, nós estamos preocupados com a história e parece que todos eles estão apenas preocupados com o que faz sentido para o enredo, o que faz sentido para esse episódio e qual o orçamento que faz sentido para ele, para essas coisas serem feitas, não parece que de repente as coisas são, sabe, pomposas só porque–

Kim Dickens: Extravagantes ou–

Colman Domingo: Extravagante ou qualquer coisa do tipo, não, de forma alguma.

Olá, Kim [Dickens] eu queria perguntar a você, eu sinto que todas as coisas que vi você fazer recentemente, “Fear the Walking Dead”, “House of Cards”, “Gone Girl”, você sempre meio que traz um senso e sensibilidade em suas personagens e ela pode quase, todas essas personagens podem meio que ver através da mentira, eu acho. Eu só quero saber como você traz isso a um personagem que está meio que no fraco, percebendo que zumbis são uma coisa e, como você meio que mantém esse espaço com ela ou se você pode se divertir com isso e ir de lá.

Kim Dickens: Se Madison é como esses personagens?

Eu só penso em todas as personagens que vi recentemente, você meio que tem isso, ela é, elas veem através da mentira, você sabe, elas meio que sabem onde estão indo, sabe, ela é uma mulher forte, sim, e como você traz isso a uma mulher que está percebendo que o mundo foi para o inferno e que existem zumbis andando por aí.

Kim Dickens: Você sabe, que não sei, eu meio que, sabe, esse era um novo gênero para eu interpretar, e sabe, eu estava um pouco reservada no início só porque não era um gênero que eu seguia e era muito educada nisso e então eu li o roteiro e era apenas uma personagem muito relacionável, e eu pensei que está era a chave, interpretá-la em toda sua honestidade e tudo mais. Quanto a Madison ser uma, você sabe, detectora de mentira, eu acho que isso vem dela ser uma conselheira de ensino médio. Então, eu não sei qualquer sentido de, mas eu acho que você sabe então, ela vai ser muito humana e muito falha também, apenas porque ela está no meio do apocalipse o que pode ser um pouco diferente que uma repórter/jornalista em “House of Cards” ou uma detetive em “Gone Girl”.

Colman Domingo: Eu gostaria de adicionar algo sobre a Kim Dickens, também. Penso também que, há algo sobre a Kim [Dickens] e olhando para o segmento de seu trabalho como você disse, tem alguma coisa, é claro que temos que nos trazer com os nossos personagens também, alguma parte de nós mesmos, mas há algo sobre apenas começar a conhecer Kim [Dickens], que ela é capaz de ler o comportamento humano muito rapidamente e talvez essa seja a parte dela também, é o que eu penso sobre você.

Kim Dickens: Sim, talvez.

Colman Domingo: Ela consegue ver através de todos vocês agora mesmo.

Kim Dickens: Mesmo quando eu era garçonete eu podia ver o ladrão de bolsas que entrava pela porta. Eu juro pra você, algumas vezes, em Manhattan.

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Como você vê o impacto da morte de Liza no relacionamento de Madison com Travis e Chris? Existe algo bom ou ruim da morte de Liza?

Kim Dickens: Oh, como eu vejo isso? Bom, a segunda temporada começa apenas algumas horas depois do final da primeira temporada, então, nós definitivamente não comentamos sobre aquilo, nós levamos aquela morte muito a sério e vamos levar isso para a segunda temporada, e na verdade ainda vamos lidar com isso, é assombroso e assombra nossos personagens. Obviamente, seria algo muito devastador para Travis e Lorenzo [James Henrie], para Chris, na verdade, sabe, talvez vá muda-los para sempre. Então, você sabe, se você é a madrasta ou a namorada, sabe, realmente a vida é diferente a partir de então.

Kim [Dickens], eu sei que você esteve em muitos shows, mas esse em particular, mudou a forma como as pessoas a veem na rua? Você tem alguma história de fã que possa compartilhar?

Kim Dickens: Bom, você sabe, eu, com esse show, muitas pessoas veem talvez mais do que os outros mas todos são muito generosos na rua, eles são muito animados, a base de fãs de “The Walking Dead” e “Fear the Walking Dead” é muito apaixonada, muito mobilizada. E então, você sabe, é um pouco mais de aumento na consciência para mim, mas é bom, você sabe que você quer que seja compartilhado, você quer que seja visto, quando você faz o trabalho e sabe, tanto quanto outras coisas são, eles têm a sua base de fãs, você sabe “Deadwood” e “Gone Girl” e coisas assim e você sabe que é bom. Eu sempre acho que os fãs são apenas os melhores, especialmente para estes tipos de gênero e até mesmo como “Deadwood” é, você sabe, seu próprio gênero, eles são tão dedicados, eles são tão apaixonados e é divertido.

Eles te dão conselhos?

Kim Dickens: Se eles me dão conselhos? Oh deus, você sabe–

Colman Domingo: Eu tive pessoas gritando na porta do carro para mim, dizendo “não morra”.

Kim Dickens: Oh, realmente, ótimo.

Colman Domingo: Sim, exatamente, e eu fico tipo “o que?”

Kim Dickens: Isso é ótimo.

Eu estava questionando, se impactou seu sono de alguma forma? Nós soubemos do outro show, ouvimos que algumas pessoas não comem mais carne vermelha.

Colman Domingo: Oh não, eu como carne vermelha e durmo bem. Sim, eu sou capaz de separar, eu acho que sou capaz de separar, nós somos capazes de, eu acho bem capaz de separar tudo isso.

Kim Dickens: Sim, no começo eu meio que pensei, quando estávamos gravando o piloto eu tive alguns pesadelos, você sabe, eu acho que meu psicológico estava tentando entender o que estava acontecendo, mas além disso, eu durmo bem. Matar um zumbi e dormir porque estou exausta, sim.

Kim, eu queria te perguntar sobre a força e o programa de condicionamento que você pode ter ou não passado por, Mercedes [Mason] mencionou que ela era um tipo de sargento.

Colman Domingo: Sim, ela é.

Kim Dickens: Sim, eu também não vou a aula dela.

Colman Domingo: Eu malhei com ela, eu fui lá e malhei com a Mercedes [Mason] e ela, você sabe, é tão doce e linda e você acha que ela vai ser gentil e ela realmente faz você malhar até a morte, mas sim, é bom e não é pra você, não é pra você.

Bem rápido, em outro tom, eu estive perguntando para o resto do elenco, vocês estão trabalhando com o Maestro Rúben Blades, eu estava questionando se vocês estão familiarizados com o trabalho dele no mundo da música e se sim, o que você acha sobre e se você pegou algum espanhol lá?

Kim Dickens: Estou usando meu espanhol, eu aprendi muito espanhol, bom, eu tive espanhol na faculdade e então trabalhando em um restaurante em Manhattan, você sabe que você usa muito e é como se eu usasse muito lá agora, ruim, muito ruim.

Colman Domingo: Sim, nós usamos espanhol ruim lá mas foi ótimo, mas você sabe o que curti sobre estar no México também, é meio que se você apenas, você tem que tentar e eles querem te ajudar também, então é realmente uma ótima troca. Eu sempre fui influenciado por Rubén Blades e sua música, e ele é tão, eu digo, eu odeio dizer isso porque você sabe, ele é um ser humano mas ele tem tanto legado, verdadeiramente ele é realmente – estou muito honrado de trabalhar com ele e tipo, ele é sempre tão generoso, ele é um homem incrível. E eu acho que ele traz tudo isso a esse personagem complexo como Daniel Salazar.

Kim Dickens: Ele [Rubén Blades] é muito inspirador de trabalhar e só de ter por perto, ele é nosso próprio vencedor de Grammy pessoal mas sim, ele é apenas tão apaixonado sobre direitos humanos e ele compartilha conosco, ele é tão fácil de se estar, você sabe, ele é apenas tão criativo e contribui tanto no set e então todos nós ficamos juntos e jantamos com ele e você fica tipo, wow, nós estamos jantando com Rubén Blades, ele é uma lenda, você sabe, o camarim dele é do lado do meu e, na verdade, eu ouço ele cantando algumas vezes.

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Colman [Domingo], Kim, [Dickens] falou antes sobre os tipos de desafios de trabalhar em um ambiente com água, eu estava pensando se você poderia falar sobre isso para o seu personagem e em que ponto você sabia que você seria o capitão de Abigail, você é um capitão, você sabe o que está fazendo lá?

Colman Domingo: Bom, enquanto íamos para a segunda temporada, eu tive que fazer treinamento para iate na verdade, eles me mandaram para San Diego para estar em um iate por um dia e aprender o máximo que pudesse então eu sabia mais ou menos o que estava fazendo, mas também sabia que ele possivelmente era o dono e não o capitão, realmente mostra que ele não deveria saber exatamente tudo o que precisa fazer. Então ele provavelmente precisa desses sete indivíduos um pouco mais do que, você sabe, ele estava ciente. E sim, os desafios, eu fico, meu personagem fica muito na sala de controle, comandando o iate. Mas quando eu tenho que entrar na água, é por uma razão realmente boa, e então ele é desafiado, é tudo que posso dizer, porque a água vai te desafiar.

Kim [Dickens], você trabalha em dois dos mais importantes produtos em entretenimento do momento e ambos são para televisão, então como atriz, digo, na visão geral como atriz como você está vivendo isso, essa era de ouro da televisão?

Kim Dickens: Como estou onde, na era de ouro?

Como você está vivendo isso, quero dizer, é muito interessante o que está acontecendo agora na televisão?

Kim Dickens: Eu amo trabalhar na televisão, digo, eu acho que é uma era de ouro, eu acho que os papéis e o conto de histórias que está acontecendo, televisão versus cinema é apenas denso e colorido e com nuances e realmente divertido de interpretar, eu disse antes, eu diria que é andar em uma novela. E tem sido muito recompensador para mim ser uma atriz nesse meio.

Eu acho seus personagens muito interessantes porque ambos são muito fortes. E eu não sei se estou criando uma fofoca sobre isso nessa segunda temporada, eu acho que entre esses dois personagens pode crescer uma conexão, eu não sei, talvez um relacionamento, não sei, vocês acham isso possível?

Colman Domingo: Tudo é possível.

Kim Dickens: Tudo é possível na TV a cabo. Eu acho que esses dois personagens são, eles meio que são espíritos da mesma natureza de uma forma, existe algo que eles veem um no outro como se eles vissem esse aspecto sem mentira um no outro, sabe, o aspecto sobrevivente um no outro mas isso não significa que eles concordam, e acho que eles meio que encontram seu caminho e–

Colman Domingo: Sim, eles têm que encontrar e brigar para descobrir o que é essa relação, você sabe, eu digo o que é esse novo relacionamento e mais uma vez, todas as relações estão sendo questionadas nesse barco e nesse apocalipse. E a queda pode significar tantas coisas diferentes, sabe, alguém que era seu filho um dia, talvez uma coisa mais, ele pode ser seu adversário, você não tem ideia, entende o que estou dizendo, porque muda tudo, tudo mudou, o mundo está de ponta a cabeça, então essas duas pessoas que vieram a esse universo como adversárias talvez formem um laço de algum modo que você não sabe o que está acontecendo nesse universo tão bem, e na cabeça de Robert Kirkman e Dave Erickson para saber o que se tornou.

Eu gosto do seu nome Colman Domingo, eu queria descobrir, Domingo é um nome de família?

Colman Domingo: Domingo é um nome de família, a família do meu pai é de Belize e também da Guatemala, sim então isso é amor da América Central aqui, lá vamos nós.

Outra pergunta que foi feita aos seus colegas de elenco, “The Walking Dead” tem um elenco de tantos nomes conhecidos e estáveis, tem tipo uma lista de pessoas que o pessoal por trás do show gostariam de ter no elenco. Se vocês pudessem ter qualquer pessoas no elenco na sua lista de desejo de co-estrelas, quem vocês gostariam de ver em episódios futuros em temporadas futuras?

Kim Dickens: Eu não sabia… The Walking Dead, eles têm uma lista de desejo de quem eles querem colocar no show?

Bom, existe uma lista bem legal de atores bem conhecidos que eles queriam ter no show que eles meio que marcam. Existe alguém que você gostaria de ver em “Fear the Walking Dead” que você particularmente gostaria de trabalhar para ver no elenco?

Colman Domingo: Dustin Hoffman.

Kim Dickens: Sim, Johnny Depp.

Colman Domingo: Meryl Streep.

Kim Dickens: John Hamm.

Colman Domingo: E Melissa McCarthy.

Kim Dickens: Sim.

Colman Domingo: Nós vamos precisar de algumas risadas ou vai ser uma temporada muito, muito longa.

Isso é interessante, obviamente ninguém está a salvo nos shows de “The Walking Dead”, se você tivesse que morrer, de que jeito você escolheria para morrer? Já pensou sobre isso?

Colman Domingo: No universo de “The Walking Dead” ou apenas em nossas vidas pessoais?

Isso, isso.

Kim Dickens: Eu não pensei sobre isso.

Sim, vamos falar no universo de “The Walking Dead”.

Colman Domingo: O personagem, como ele encontraria seu fim?

Sim.

Colman Domingo: Eu não quero dar nenhuma ideia a eles pois quero ficar por aqui por um longo tempo.

Kim Dickens: Sim, eu não gosto de pensar nisso.

Colman Domingo: Exatamente.

Kim Dickens: Eu não sei, me surpreendam.

Mercedes [Mason] disse que ela gostaria de engolir uma granada.

Kim Dickens: Ela é maluca.

Colman Domingo: Eu sinto que alguém como Victor Strand teria que ser algo tão ridículo, na verdade, como o seu, como você sabe, mas você sabe com todas as lutas e o drama que tem que continuar – ele meio que pisa em algo, você sabe, e tipo, oh, é venenoso e —

Kim Dickens: Envenenando a vida, ele desliza no convés.

Colman Domingo: Oh sim, ele desliza no convés, Alicia não tinha deixado isso bem, aah molhado, e ele apenas, exatamente, agora e você para Madison?

Kim Dickens: Não, não.

Colman Domingo: Ah, você não está jogando o jogo.

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Eu estava pensando, qual foi a cena mais desafiadora que vocês tiveram que gravar? E como é um dia típico para vocês?

Colman Domingo: Bem, eu quero citar com algo que conversamos com Cliff Curtis sobre. Um dia ele apenas disse, você sabe, todo dia nós estamos interpretando apostas tão altas, nós realmente estamos interpretando vida e morte em cada cena e toda cena tem tanta complexidade em si. E para trabalhar naquele padrão o tempo todo, pode ser cansativo, especialmente se você tem um dia inteiro e suas cenas estão alinhadas onde o arco emocional é devastador, você tem que ficar devastado por 12 horas. É quando, é um pouco desgastante, mas você sabe que tem que fazer o trabalho, você sabe que precisa de toda a cobertura. Então eu penso, eu penso que nosso show é lidar com muita coisa, é claro que tem muita coisa, tem a morte dos infectados e drama e correr atrás e coisas do tipo, toda aquela coisa boa que nós precisamos para um bom drama de ação, mas é muito motivado pelo personagem e há muito trabalho emocional que estamos fazendo. E poderia ser cansativo, mas, sabe, acho que somos um time tão bom que todos realmente estão lá um pelo outro porque nós precisamos.

Kim Dickens: Sim, somos todos profissionais e aparecemos, nós brincamos entre as tomadas e tipo gostamos de ficar juntos, nós meio que ficamos confinados nesse barco na maior parte do tempo mas milagrosamente nós nos divertimos e então, fazemos o trabalho, sabe, e então nós temos uma boa ética de trabalho. Acho que para mim uma das cenas mais difíceis e eu concordo com o Colman [Domingo] e o Cliff [Curtis], nós geralmente estamos interpretando esse intenso alto risco o tempo todo e isso requer muito foco e você não pode brincar muito durante o dia de trabalho, mas eu achei uma cena que foi muito desafiante para mim, foi a cena da primeira temporada quando eu tenho que meio que bater no meu filho. Eu estava tipo, eu estava muito preocupada sobre, eu senti como se eu entendesse de onde aquilo estava vindo. E eu realmente não queria pensar sobre como… não se um personagem é querido ou nada do tipo mas como isso ia ser compreendido pela audiência e porque, sabe, foi abuso, e ou abusivo, foi físico, e a audiência ficou tipo, sim, finalmente, entende. Então eu entendi a emoção daquilo, eu estava apenas um pouco tímida de interpretar, você sabe como, mas não cabe a mim decidir, é definitivamente para os escritores, sabe, confiar nos escritores.

A segunda temporada de Fear the Walking Dead estreia no AMC Brasil no dia 10 de Abril, às 22h.

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2ª Temporada

Revisitando a 2ª Temporada de Fear the Walking Dead

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Atenção! O seguinte artigo tem caráter recapitulativo da 2ª temporada de Fear the Walking Dead. Dessa forma, há uma forte carga de SPOILER do segundo ano da série. Se você ainda não assistiu ou está assistindo, tenha ciência que dar continuidade a leitura é assumir o risco de informações não desejadas.

No mês passado – janeiro de 2019 – começamos uma saga que se estenderá até abril e que visa relembrar cada uma das temporadas de Fear the Walking Dead, antes da estreia de seu quinto ano (programado para junho).  O artigo que descreve as motivações gerais, os antecedentes e resume cada um dos episódios pode ser conferido clicando aqui.

Bem, fevereiro está em seu último dia e com isso a responsabilidade com o compromisso urge. E aqui estamos nós para trazer para você a recapitulação da segunda temporada de Fear the Walking Dead. Tais artigos servem tanto para aqueles que não acompanhavam a série e resolveram assisti-la apenas a partir do quarto ano (que foi responsável por um reboot) como para quem está por aqui desde o episódio Piloto, mas necessita refrescar a memória.

O segundo ano da série segue exatamente de onde a primeira temporada findou e traz uma inovação para o Universo Zumbi de Robert Kirkman, já que grande parte da temporada é filmada dentro de um iate em alto mar e demonstra para a audiência como o apocalipse se desenrola em um cenário totalmente afastado do rotineiro.  Além disso, a série preserva a ideia de drama familiar, explorando as complicações vividas na família Salazar após a morte de Griselda e em como Chris e Travis curam as feridas deixadas após a morte de Liza.

A segunda temporada é tida como uma das mais lentas em desenvolvimento, mas é também a que mais apresenta enredos em seus quinze episódios. São tantos momentos e cenários diferentes, além de diversos conflitos com grupos inimigos, que parece que resumiram três anos em um.

Monstro

O episódio que deu o pontapé inicial na 2ª Temporada prometia cenários inexplorados por Kirkman.

Monstro (Monster) foi um episódio escrito por Dave Erickson e dirigido por Adam Davidson. Em audiência, manteve números bastante próximos aos do final da primeira temporada, alcançando 6,67 milhões de espectadores na sua disponibilização original. Foi ao ar em 10 de abril de 2016.

Los Angeles está sendo destruídas por bombardeios da Guarda Nacional após a ativação do código cobalto. Nick, em um bote salva vidas, leva Daniel e Ofelia para o iate de Victor Strand.  Quando retorna para buscar Madison, Travis e Chirs que haviam ficado na praia, o jovem Manawa se nega a abandonar o corpo da mãe. Assim, eles levam o cadáver junto para o Abigail.

Quando todos já estão sob o iate, Madison e Alicia observam uma embarcação próxima naufragando e se inclinam a ajudá-los, mas Travis e Strand alertam sobre os riscos que o novo mundo pode oferecer. Para tentar manter Alicia disposta nas boas ações, o padrasto lhe confere a função de utilizar um rádio para tentar comunicação com algum possível sobrevivente. É assim que ela começa a conversar com um rapaz chamado Jack que informa estar em um barco que está afundando com seu irmão. Ela passa a informação para o patriarca Manawa e implora que eles ajudem o novo conhecido. No entanto, Strand se nega a prestar qualquer tipo de socorro. Nesse meio tempo, Abigail passa por outra tripulação marcada por tiros sem nenhum sobrevivente, ao seu redor o mar está repleto de infectados boiando na água oceânica.

O velório de Liza é feito, em respeito a sua memória e para tentar manter a humanidade do grupo, entretanto, Chris se frusta com a situação e atira o corpo da mãe em alto mar. Todos ficam bastante abalados com a situação. Após isso, Chris se atira na água, mas é salvo por Nick.

Ao olhar no radar, Strand constata que há alguma coisa se aproximando deles.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Monster”.

Todos nós Caímos

Um episódio que demonstra a queda de uma família.

Roterizado por Kate Barnow em conjunto com Brett C. Leonard, o episódio Todos Nós Caímos (We all fall down) foi dirigido por Adam Davidson atingiu 5,58 milhões de americanos. Foi ao ar em 17 de Abril de 2016.

Temendo que a embarcação que o radar apontou seja uma ameaça, o grupo ancora o iate próximo a um farol que viram durante a noite. Madison, Travis e os filhos descem na ilha ao verem que existem moradores no local. Enquanto isso, Daniel e Ofelia ficam com Strand no Abigail.

Na ilha reside uma família composta por George, Melissa, Seth, Willa e Harry. Nick, ao conhecer os integrantes da casa confessa para a irmã que sente que existe algum problema não aparente envolvendo aquelas pessoas. De manhã, ele se voluntaria a ir junto com Seth – o filho mais velho – fazer a limpeza das cercas, matando os infectados que se acumulam ali. Enquanto isso, Travis auxilia o patriarca da família a erguer novas barreiras para isolar ainda mais a ilha do contato externo. Madison, que continua na casa, tem uma conversa com Melissa, que lhe pede um favor bastante curioso: levar os dois filhos mais novos embora com ela no iate, justificando ser mais seguro para as crianças. Sua motivação a esse pedido se dá pelo fato de ela ter uma doença e que o marido e o filho mais velho não teriam predisposição de sair da ilha.

Enquanto Melissa entrega pertences dos filhos para Madison, Harry vem avisar a mãe que Willa está tendo um comportamento estranho. Ao chegarem no quarto, a garota está morta e uma discussão começa a afetar a família, com Melissa acusando Georgie de ter deixado pílulas (que mais cedo foram vistas por Nick que partiu a acreditar que o patriarca iria matar toda a família) ao alcance das crianças. Willa se reanima e ataca a própria mãe, que é mordida.

No meio tempo em que essa trama se desenvolve na ilha, Daniel demonstra não ter muita confiança em Strand e começa a vasculhar seus pertences no Abigail. É assim que ele encontra um revólver e um mapa do México, enquanto ouve Strand atender uma ligação e dizer que em pouco tempo estaria chegando no ponto determinado. Tudo isso desperta ainda mais as dúvidas que Salazar possui quanto ao verdadeiro caráter de Strand.

Com a situação confusa na ilha, Travis e Madison resolvem voltar para o Abigail levando com eles o pequeno Harry. Entretanto, quando o iate está prestes a dar partida, Seth chega no local apontando uma arma para todos e pedindo o irmão de volta. Daniel se prepara para matar o jovem, mas Madison acaba cedendo e deixando que o pequeno menino fique com o irmão. Abigail parte enquanto a matriarca dos Clark observa Seth e Harry voltando pelo pier enquanto Melissa reanimada vem em suas direções. Seth pede para que Harry fique acenando para Madison, enquanto, ao fundo, decreta a morte de sua mãe.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “We All Fall Down”.

Ouroboros

O cruzamento da série e dos websódios.

Com direção geral de Stefan Schwartz e roteiro de Alan Page, o terceiro episódio do segundo ano foi ao ar em 24 de Abril de 2016 e alcançou números ainda mais baixos que seu antecessor, tendo audiência de 4,73 milhões de espectadores nos Estados Unidos.

Abigail apresenta problemas em seu motor, e Travis se engaja no conserto. No interior da sala de comando, Madison e Strand discutem as descobertas de Daniel quanto ao destino final do iate, e Strand revela que estão seguindo para a Baixa Califórnia, estado mais setentrional do México.

Daniel, Alicia, Nick e Chris ao verem que na praia há destroços de um acidente de avião, resolvem investigar a localidade para encontrar suprimentos e medicamentos para Ofelia que ainda está ferida no ombro após um disparo feito por seu ex-namorado ainda na primeira temporada. Chris acha um sobrevivente da tragédia, mas constata que ele foi mordido nas costas e assim, decide por matá-lo. Enquanto isso, Nick descobre que se se cobrir com o sangue dos infectados, consegue passar despercebido por eles.

Quando uma horda de mortos invade a pequena praia onde estão, o reduzido grupo de sobreviventes precisa lutar por suas vidas e conseguem o auxílio de Alex (que trocou de nome entre o websódio e a série) e Jake que são remanescentes do avião. Após dominarem novamente o controle da situação, partem de volta para o Abigail com os dois novos aliados.

No iate, Strand se enfurece com a presença de pessoas novas e o grupo de adultos entra em discussão sobre a permanência ou não de Alex e Jake (que está febril) sobre a embarcação. Depois de toda a divagação do assunto, Madison coloca os dois sob um bote salva-vidas e os amarra ao Abigail para que sejam arrastados por ele até chegarem novamente em terra firme. Ao final do episódio, Strand vai até a corda que prende os dois a eles e a rompe, abandonando Alex e Jake em alto mar.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Ouroboros”.

Sangue nas Ruas

Nick usa a técnica recém descoberta para se livrar do indesejado.

Sangue nas Ruas (Blood in the Streets) marcou a quarta semana do segundo ano do spinoff de The Walking Dead. Dirigido por Michael Uppendahl e escrito por Kate Erickson, o episódio que foi ao ar em 01 de Maio de 2016, contou com audiência de 4,8 milhões.

O episódio trabalha a dinâmica de presente e passado, trazendo flashbacks da vida de Victor Strand e esclarecendo um pouco mais sobre suas motivações ao encaminhar Abigail para o México.

Strand, no presente, envia Nick para a terra com a missão de encontrar um velho conhecido seu. É nesse episódio que vemos Nick desenvolvendo ainda mais a técnica de se cobrir com o sangue dos infectados. Lá ele conhece o amigo de Victor, Luis, e o guia até o iate.

Enquanto isso, pessoas chegam até o Abigail, sendo que uma delas é uma mulher grávida. Entre eles está Jack, o rapaz com quem Alicia havia falado anteriormente por rádio. Assim, eles se revelam piratas e rendem o grupo, os prendendo no interior do local e levando consigo Alicia e Travis. Victor, que estava escondido, ao perceber a situação tenta fugir com um bote salva-vidas, mas, com disparos, os piratas o fazem naufragar.

Nick e Luis chegam no iate e conseguem reverter a situação, matando duas pessoas e deixando um terceiro ferido. O grupo toma o homem ferido como refém para mais tarde o utilizar como moeda de troca por Alicia e Travis. Madison resgata Strand que continuava a boiar em alto mar.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Blood in the Streets”.

Aprisionados

O episódio trouxe um momento crucial para a liderança de Madison.

Aprisionados (Captive) é o episódio de número cinco da temporada e traz o roteiro de Carla Ching ganhando vida através da direção de Craig Zisk. Foi ao ar em 08 de Maio de 2016 e alcançou 4,41 milhões de espectadores.

Enquanto Alicia é tratada como uma nova integrante do grupo pirata de Jack, Travis está preso em uma cela. No local, o Manawa vê Alex que lhe diz que passou as informações necessárias para os homens daquela embarcação acharem o iate de Strand quando Jake morreu e ela foi encontrada por eles.

No Abigail, Chirs acaba atirando no rosto do refém e revela para Madison que o homem está se transformando. Assustada com o comportamento do enteado, Madison procura Daniel para que eles pensem o que poderão fazer, já que não possuem mais o objeto de troca. Daniel então cobre a cabeça do infectado e diz para que Madison o leve daquela forma até os piratas.

Lá, Madison consegue fazer a troca. Quando os piratas tiram o capuz do seu homem, ele os ataca, mordendo o líder do grupo. Enquanto isso, no alto da embarcação, Alicia conversa com Jack e diz que não poderá ficar ali com ele, pulando no mar e sendo resgatada pela mãe.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Captive”.

Sicut Cervus

A mistura de fanatismo religioso e apocalipse zumbi.

Com direção de Kate Dennis e roteiro de Brian Buckner, Sicut Cervus foi exibido originalmente em 15 de Maio de 2016 e acompanhado por 4,49 milhões de pessoas nos Estados Unidos.

Strand precisa negociar com militares mexicanos para ter permissão de ingressar no território mexicano, mas um tiroteio se inicia, deixando dois militares e Luis mortos. Chegando em terra, o grupo encontra uma igreja e são atacados por alguns infectados. Madison é derrubada com um deles em cima de seu corpo ficando desacordada, enquanto Chris vê a cena e não move um dedo sequer para tentar auxiliar a madrasta, porém, Alicia vê sua mãe em perigo e mata o infectado.

O grupo chega a uma espécie de fazenda e são recebidos por Celia –  mãe de Luis, que imediatamente pede que todos entreguem suas armas. Strand revela o motivo de estarem ali: tanto o barco, como aquela fazenda, pertencem a um homem chamado Thomas Abigail, que está no local e é namorado de Victor. Ao encontrá-lo sobre uma cama, Strand descobre que o amor de sua vida foi mordido e está prestes a morrer.

Alicia interpela Chris  sobre o que aconteceu na igreja e ele pede para ela não contar a ninguém. Contudo, temendo o pior, Alicia revela a história à Madison. Madison diz a Travis que Chris tem agido de forma estranha e pode não estar bem.

Enquanto isso, Daniel descobre que Celia mantém alguns amigos e membros de sua família infectados presos na adega do local.  E, no mesmo momento, a administradora da fazenda de Thomas tem uma conversa amigável com Nick, que tenta consolá-la pelo fato de Luis estar morto, mas Celia revela que ela crê que os infectados são apenas uma elevação humana concedida por Deus e por isso, eles precisam respeitá-los e ansiar pelo momento em que forem selecionados para o mesmo tipo de evolução.

Madison decide dormir com Alicia naquela noite, já que está preocupada com a segurança da filha, mas quando um tiro é dado no calar da noite, ambas acordam e se deparam com Chris nos pés da cama segurando uma faca. O tiro, na verdade, foi dado por Strand que teve que colocar um fim no sofrimento de Thomas.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Sicut Cervus”.

Shiva

Divisões e problemas são construídos.

Atingindo o marco de 4,49 milhões de espectadores, Shiva é o episódio que divide a primeira leva da história antes do hiato. Foi ao ar em 22 de Maio de 2016, tendo roteiro de David Wiener e direção de Andrew Bernstein.

Quando Celia descobre que Strand impossibilitou que Thomas se reanimasse, expulsa todos do local. Enquanto isso, após quase esfaquear Alicia e Madison, Chris desaparece e é procurado por Travis. Daniel começa a ter pesadelos e agir estranhamente, convocando Ofelia para que fujam do local. Nesse caminho, ele ataca alguns dos homens de Celia, os matando. Por fim, acaba sendo rendido e amarrado em uma espécie de porão.

Nick se cobre novamente de sangue e traz Luis reanimado para Celia. O ato do garoto é suficiente para que a mulher mude de ideia e conceda a todos, com exceção de Strand, a possibilidade de se manterem no local. Vendo a ligação do filho com Celia, Madison fala com Nick sobre sua disposição a explorar os mortos e pede para que ele fique longe da administradora da fazenda Abigail. Depois, a mulher leva Madison para a adega e lhe mostra os infectados que mantêm presos. Assustada e inconformada, Madison acaba prendendo Celia dentro da cela que abriga os mortos.

A pedido de Madison, Nick procura por Travis e Chris, mas quando os encontra, Travis diz que eles não voltarão, pois Chris precisa de ajuda, portanto ficará ao seu lado. Daniel começa a ter alucinações com sua falecida esposa, onde conversam sobre Ofelia. Ele consegue se soltar, caminha até a adega e coloca fogo no local, se espalhando pela casa inteira.

Strand – que havia ido embora após as ordens de Celia – reaparece em uma caminhonete e resgata Madison, Alicia e Ofelia. A matriarca da família Clark procura por Nick e o encontra vagando coberto de sangue. Ele diz que não irá com eles, pois Celia estava certa sobre os vivos serem os verdadeiros monstros. As famílias Manawa, Clark e Salazar encerram o episódio separadas e dando a entender que tanto Celia quanto Daniel foram consumidos pelo fogo.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Shiva”.

Grotesco

A chegada de novos personagens marca o episódio.

Andando sozinho pelas ruas mexicanas, Nick acaba encontrando uma pequena cidade e resolve se abrigar em uma casa que parece estar vazia. No meio da noite, no entanto, uma mulher e sua filha o expulsam do local e ficam com sua mochila de suprimentos. Ao amanhecer, Nick encontra alguns carros parados na estrada e vê um rádio no interior de um dos veículos, um jipe surge no horizonte, no entanto, interrompe a tentativa de Nick em resgatar o objeto e três homens são vistos por ele.

Um desses homens mata um senhor de idade que estava agonizando dentro de um dos carros sem pestanejar. Nick se assusta com a agressividade deles. Ele consegue fugir pelo deserto e descansa encostado num antigo carro. Flashbacks mostram momentos de sua vida antiga com sua namorada Gloria e reconstrói o momento em que Madison lhe fala que seu pai estava morto.

Ainda dormindo, Nick é atacado por dois cães que mordem sua perna o deixando ferido. Por causa do latido dos animais, uma horda se aproxima e Nick se vê obrigado a se esconder sobre um dos carros. Os cães atacam o grupo de infectados e acabam sendo devorados. Os mortos seguem para cima de Nick, porém o som de um buzina ao longe desvia sua rota. Ele decide se cobrir de sangue e andar no meio deles quando novamente encontra os três homens, que dessa vez, começam a eliminar os zumbis. Não conseguindo vencê-los, os três são devorados.

Exausto, desidratado e ferido, Nick cai na estrada e é visto por três pessoas em cima de um morro. Dois homens querem ajudá-lo, porém a mulher se recusa. Nick se alegra em apanhar água da chuva com a boca e pela manhã  e encontra uma farmácia onde procura curativos para sua ferida. Os dois homens e a mulher chegam e lhe oferecem ajuda. Eles o levam até uma comunidade onde um médico cuida de seu ferimento. Por fim, Nick se alegra em ver crianças jogando bola e se junta a eles.

O enredo desse episódio focado em Nick foi escrito por Kate Barnow e dirigido por Daniel Sackheim. Grotesco (Grotesque) marcou o retorno da temporada em 21 de Agosto de 2016 e foi assistido por 3,86 milhões de espectadores.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Grotesque”.

Los Muertos

Nick está em Tijuana.

Los Muertos é um episódio que insere uma nova comunidade cheia de ideologias e princípios no que concerne o apocalipse zumbi e também traz o desdobramento da história de Madison, Strand, Alicia e Ofelia após fugirem da fazenda Abigail. Escrito por Alan Page e dirigido por Deborah Chow, Los Muertos teve audiência de 3,66 milhões de pessoas e foi exibido em 28 de Agosto de 2016.

Chegando à comunidade de Luciana nas proximidades de Tijuana, Nick fica bastante assustado ao ver um homem que havia sido mordido por um infectado ser expulso do local. A mulher explica que as pessoas infectadas são utilizadas para um bem maior: constituir uma espécie de muro de infectados que acaba por proteger os limites da comunidade. O líder da comunidade de Luciana, Alejandro, explica a Nick como os mantém unidos, dizendo que a praga dos infectados é apenas um teste de Deus e que nada acontecerá àqueles que possuem fé.

Depois, Nick acompanha Luciana em uma busca de suprimentos em um supermercado nas proximidades, que é controlado por um grupo de traficantes armados. Ao tentar furtar suprimentos, Nick é surpreendido pelos traficantes, mas ele consegue negociar por sua vida, oferecendo drogas. Luciana repreende Nick por sua imprudência, com medo do grupo de homens armados se irritar e atacar sua comunidade.

Enquanto isso, Madison, Strand, Alicia e Ofelia fogem da casa incendiada de Celia com a intenção de voltarem para o iate. No entanto, descobrem que ele foi roubado e buscam refúgio em um hotel próximo. Enquanto Alicia e Ofelia procuram por quartos, Madison e Strand ficam embrigados no bar e expressam suas frustrações com a vida. Enquanto isso, uma grande horda de infectados se aproxima da entrada do hotel.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Los Muertos”.

Não Perturbe

O décimo episódio expôs os sobreviventes a um perigo imenso.

Não Perturbe (Do Not Disturb) foi o episódio com o menor número de espectadores do segundo ano da série, atingindo 2,99 milhões de pessoas no país norte americano. Tendo sido exibido em 04 de Setembro de 2016, teve roteiro de Lauren Signorino e direção geral de Michael McDonough.

O episódio inicia com um um flashback que remonta uma festa de casamento no hotel mostrado na semana anterior. Enquanto todos comemoram, um dos convidados tem um ataque cardíaco e morre. Em seguida, o homem se reanima e começa a atacar todos. Elena, a gerente do hotel, tranca todos em uma sala reservada para mantê-los em segurança.

No presente, tentando fugir dos infectados que invadiram o hotel, Alicia acaba encontrando Elena em um dos quartos. Ao descerem ao térreo, as duas mulheres se deparam com os sobreviventes da festa, que exigem as chaves do hotel em troca da vida do sobrinho da gerente – Arnold. No momento em que ela entrega as chaves requeridas, um grupo de infectados invade o recinto e Arnold, Elena e Alicia se refugiam atrás de uma porta, onde também estão Madison e Strand totalmente embriagados.

Longe dali, Travis e Chris circulam pelo México e acabam encontrando um grupo composto por três rapazes. Sorrateiramente, o jovem Manawa furta alguns mantimentos deles, o que os obriga a fugir do local antes de serem percebidos. Na tentativa de manter um bom relacionamento com o filho, Travis o ensina a dirigir. Contudo, são abordados pelos três sobreviventes vistos mais cedo. Em uma conversa amistosa, eles convidam os dois para se juntarem a eles.

Após partirem juntos, os rapazes e os dois Manawa param em uma fazenda para procurar mais suprimentos. Entretanto, o proprietário das terras aparece e atira em um dos rapazes. Chris, em reação, mata o fazendeiro. Travis fica perplexo com a frieza e monstruosidade do filho.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Do Not Disturb”.

Pablo e Jessica

A união de amor entre Nick e Luciana.

O episódio inicia momentos antes que Madison e Strand tenham encontrado os outros. Os dois estão cercados pelos infectados, quando Madson tem a ideia de se cobrir com o sangue de um deles para passar. Chegando em uma outra parte do hotel, eles escutam os gritos de Alicia, Elena e Arnold e os salvam. Madison tem a ideia de limpar o hotel para que vivam lá por um tempo, mas para isso, precisa da ajuda de Oscar e os outros sobreviventes trancados por Elena.

Assim, Madison conversa com Oscar e aparentemente ele concorda em ajudar e dividir o hotel, com exceção da permanência de Elena, mesmo após Madison dizer que a gerente do local está totalmente arrependida. Na praia próximo ao píer, Alicia vê uma placa de proibição de nadar no local devido à correnteza e tem uma ideia. Com Madison, Strand e o grupo de Oscar, eles atraem todos os infectados do hotel até o píer para jogá-los no mar. Madison se oferece e consegue levar todos eles, saltando no mar e posteriormente sendo resgatada em um bote por Alicia e Hector, amigo de Oscar.

Durante o jantar no hotel, eles notam a ausência de Oscar e Strand vai procurá-lo. Ele o encontra nos quartos de lua de mel do hotel e Oscar diz que sua esposa, Jessica, está lá dentro. Strand conversa com Oscar e pede que ele o deixe por um fim nisso. Oscar abre a porta do quarto de Jessica e Strand entra.

Em contrapartida, em Tijuana, Nick ajuda Alejandro a fazer algumas drogas para o grupo de homens armados que disponibiliza os suprimentos para a comunidade. Luciana conta para o jovem Clark que ela e os outros dois homens que encontram Nick anteriormente buscavam por um amigo chamado Pablo, que havia sumido após um ataque dos traficantes. Ela lhe revela que naquele mesmo dia Francisco  descobriu que Pablo havia sido morto e desmembrado pelo grupo dos Los Hermanos. No fim, Nick e Luciana acabam se beijando.

Dirigido por Uta Briesewitz  e com roteiro de Kate Erickson, Pablo e Jéssica (Pablo & Jessica) alcançou 3,4 milhões de pessoas no dia 11 de Setembro de 2016.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Pablo & Jessica”.

Estátua de Sal

Tijuana começa a ruir.

Dirigido por Geraldo Naranjo e com roteiro de Carla Ching, Estátua de Sal (Pilar of Salt) atraiu público estimado em 3,62 milhões. Foi exibido originalmente em 18 de Setembro de 2016.

Francisco e sua família vão embora da comunidade de Alejandro, mas são pegos pelo grupo dos traficantes. Flashbacks mostram Ofelia sendo pedida em casamento por seu namorado e conversando sobre a vida em Los Angeles com sua mãe. No presente, ela está na estrada com a picape de Strand partindo para os Estados Unidos. No hotel, Madison e os outros conseguem ligar o gerador de energia. Quando estão descansando em uma sala, a mãe de Jessica, Ilene Stowe, ataca Strand com uma faca, dizendo que ele tirou sua filha dela. Andrés, um enfermeiro presente, ajuda Strand, mas diz que ele precisará de mais medicamentos para melhorar.

Ilene é trancada em um quarto, enquanto Madison, Elena e Oscar partem para um lugar conhecido de Elena em busca de remédios. Depois de descobrir que Francisco foi embora, Alejandro faz uma reunião com o povo da comunidade e Nick diz que apenas a fé não trará Francisco de volta. Ele pede a ajuda de Reynaldo, outro morador para ir atrás de Francisco durante a noite. Madison, Elena e Oscar chegam no local. Ali, a audiência pode perceber que é o mesmo onde os traficantes entregaram suprimentos para Nick semanas atrás. Eles falam com Antonio, líder da lugar e irmão de Hector, que está no hotel e ele permite a entrada apenas de Madison e Elena.

Enquanto aguardam os remédios, as duas ouvem um homem interrogando Francisco, e Madison corre para saber o motivo, pois ela ouviu ser mencionado para ele alguém com os traços semelhantes aos de Nick. Elas são retiradas da sala sem respostas e vão embora. Na comunidade, Nick enxerga ao longe alguns homens armados observando. Madison, Elena e Oscar retornam ao hotel com os medicamentos e Madison tem a ideia de acender todas as luzes do hotel para chamar a atenção de Nick, caso ele ainda esteja vagando por aí. Alicia discute com ela e diz para ela esquecer Nick, pois ele escolheu outro caminho. Madison desliga as luzes do hotel, mas, não muito longe dali, Travis, agora sozinho, enxerga as luzes antes de serem apagadas.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Pillar of Salt”.

Data da Morte

Travis está de volta com notícias terríveis.

Na manhã seguinte, os sobreviventes do hotel são surpreendidos por uma multidão nos portões que viu as luzes durante a noite e agora buscam refúgio, mas Madison e os outros se recusam a deixá-los entrar. Travis aparece no meio da multidão, é visto por Madison e tem sua entrada permitida.

Dias atrás, Travis cuida da perna ferida de James e enterra o fazendeiro morto por Chris. Naquela noite, Travis pede para Chris não se juntar com os Brandon e Derek, mas Chris o rebate. Uma semana mais tarde, os rapazes decidem deixar o México e ir para San Diego, apesar das advertências de Travis de que a cidade foi incendiada. No entanto, James ainda não está totalmente recuperado de sua ferida na perna e, portanto, não pode ser movido. Temendo que James seja assassinado pelos outros, Travis rouba a arma de Chris em uma tentativa de protegê-lo. Então, James diz a Travis que ele e seus amigos fizeram um acordo para garantir que nenhum deles se transformasse, e que ele foi o único que teve a coragem de matar um membro de seu grupo que foi mordido tempos atrás.

Ele acredita que seus amigos pensam que ele está morrendo, e que vão matá-lo por causa do acordo. Na manhã seguinte, Chris traz comida para Travis, mas Travis descobre que é um truque e cai numa emboscada armada para ele para que os rapazes possam executar James. Travis tenta convencer Chris a ficar com ele pela última vez, mas Chris vai embora junto com Brandon e Derek. De volta ao presente, Travis diz para Madison que falhou com sua falecida esposa, Liza, dizendo que cuidaria de Chris, e lamenta por nunca ter dito a ele que o amava antes dele partir. Em seguida, Madison conversa com Alicia e revela que o que matou seu pai no passado não foi um acidente de carro, mas sim suicídio. Mais tarde naquela noite, um novo grupo de sobreviventes chega ao hotel, entre eles, Brandon e Derek.

Data da Morte (Date of Death) é assinado por Brian Buckner e dirigido por Christoph Schrewe. Foi ao ar em 25 de Setembro de 2016 e acompanhado por 3,49 milhões de pessoas.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Date of Death”.

Ira

O hotel está em colapso.

Ira (Wrath) é o décimo quarto episódio da segunda temporada e teve seu texto desenvolvido por Kate Barnow e veio à vida com direção de Stefan Schwartz, sendo exibido em 02 de Outubro de 2016 e assistido por 3,67 milhões de espectadores.

Chegando na fronteira entre o México e os Estados Unidos, o veículo de Ofelia se danifica e ela é obrigada a enfrentar alguns infectados que atacam. Quando percebe mais deles se aproximando, recolhe alguns suprimentos e vai embora a pé. Mais tarde, Ofelia atravessa a cerca da fronteira e é recebida a tiros por um homem misterioso.

Na comunidade de Nick, durante a noite, ele se prepara para sair escondido com Reynaldo e pega algumas drogas que fabricou com Alejandro para entregar aos traficantes. Quando chegam na comunidade dos Los Hermanos, descobrem que eles mataram Francisco e sua família, e que estão planejando matar todos de Tijuana, mas dão uma chance de irem embora de lá. Nick volta para a comunidade e conta os planos dos traficantes para Luciana e Alejandro na ala hospitalar, quando um paciente morto se reanima e ataca. Nick consegue matá-lo com suas próprias mãos, mas não antes do infectado morder Alejandro e mais duas pessoas. O jovem Clark se prepara para ir embora da comunidade e quer a companhia de Luciana, mas ela se recusa.

O grupo do hotel decide abrigaras pessoas que estão nos portões, estabelecendo que eles ficarão no estacionamento do local. Madison conversa com os dois garotos que chegaram ao hotel. Eles dizem que sofreram um acidente e que seu amigo motorista não sobreviveu. Ao dizer seus nomes e algumas características do motorista, Madison deduz que trata-se de Chris e que aquele grupo era o que estava com ele.

O médico do hotel, Andrés, se prepara para cuidar do ombro deslocado de Brandon, e para isso o leva para dentro, quando o restante das refugiados os segue acreditando que Brandon ganhará um quarto no hotel. Percebendo a movimentação, Travis reconhece os homens, corre até eles e pergunta onde está Chris. Madison e os outros levam Brandon e Derek para uma sala e Travis pergunta o que aconteceu com Chris. Eles contam a história do acidente com a picape e que Chris foi arremessado dela já morto. Travis não acredita, tranca Madison, Oscar e Andrés para fora da sala e agride os dois homens. Eles enfim revelam que Chris não morreu no acidente e sim que o mataram. Travis se enfurece e agride ainda mais os dois até a morte.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Wrath”.

Norte

O fim da temporada trouxe a queda das comunidades.

Norte (North) é o último episódio da temporada. Foi escrito por Dave Erickson e dirigido por Andrew Bernstein. Exibido no dia 02 de Outubro – na sequência do seu antecessor – teve público de 3,05 milhões de espectadores.

Madison impede a reanimação de Derek e Brandon enquanto Travis é levado por Hector e Elena para outro lado do hotel. Elena diz que Travis será expulso do lugar e Strand concorda, mas Madison e Alicia se recusam a expulsá-lo e decidem ir embora com ele pela manhã. Oscar, que também foi atingido por acidente por Travis, está inconsciente e Andrés cuida dele. Madison conversa com Travis e diz que matou Celia quando a trancou na adega com os infectados. Oscar morre e Hector e Andrés invadem o quarto de Madison atrás de Travis. Andrés aponta uma arma para Travis, mas Alicia o mata com uma facada no peito. Strand diz para eles irem embora imediatamente do hotel, entrega uma arma para Madison e diz que ficará bem.

Travis, Madison e Alicia estão na estrada e chegam na comunidade dos traficantes, agora limpa e vazia. Eles encontram os corpos da família de Francisco e procuram algum sinal do endereço da comunidade onde Nick pode estar.

Enquanto isso, na comunidade, Alejandro está morrendo e Nick tenta novamente convencer Luciana a ir embora com ele. O líder reúne os moradores e conta sobre o ataque dos traficantes, mas diz que eles ficarão na comunidade e que irão resistir, enquanto Nick vai embora.

Algum tempo depois, Nick retorna e diz para Alejandro libertar seu povo, pois encontrou ao Norte um novo acampamento com sobreviventes. Pela manhã, os traficantes chegam em Tijuana, passam pelos infectados que a rodeiam e notam que o lugar foi abandonado. Alejandro fica para trás e tira o ônibus da cerca permitindo a entrada dos infectados que atacam os homens. Travis, Madison e Alicia chegam na comunidade e encontram todos mortos. Alicia encontra Alejandro no ônibus, e, antes de morrer, ele conta o paradeiro de Nick.

Nick, Luciana e o resto da comunidade seguem para o Norte e Nick avista um helicóptero e um campo de refugiados, mas quando estão na fronteira, são atacados por homens armados.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “North”.

A audiência

A segunda temporada teve média bem inferior em relação a primeira.

Ao passo que na primeira temporada a média aritmética fixou audiência de 7,6 milhões de espectadores e em média simples, 8,37 milhões, o segundo ano da série estabeleceu números médios de 4,18 milhões (média aritmética) ou, 4,83 milhões se ponderado em média simples.

Mesmo com a queda para quase a metade da audiência, Fear the Walking Dead ainda se manteve como o spinoff com o maior apelo de espectadores da história televisiva e, por isso, confirmou um terceiro ano para a série.

Crítica à temporada

Uma temporada muito carregada.

Fear em seu segundo ano pecou por ter sobrecarregado a história com diversas tramas e subtramas, que, por tempo, acabaram sendo mal desenvolvidas. Como dito no inicio, é difícil crer que todas as histórias narradas foram realmente encaixadas dentro de uma mesma temporada.

Além disso, o segundo ano trouxe momentos complicados e desnecessários, como o sumiço de Daniel, que era um dos favoritos dos fãs. A sua ausência se prolongou até a metade do terceiro ano e foi tão mal explorada que se configurou de uma forma vazia. Além disso, impossível não citar a morte de Chris sendo revelada dentro de um flashback, como se o personagem não fosse um dos que se enquadrava como protagonista da história.

Mas, se de um lado tivemos problemas, a segunda temporada ofereceu também momentos bastante emblemáticos. As cenas de Nick caminhando entre os mortos e toda a exploração do cenário marítimo foi muito bem aceito pela audiência. Além do mais, levar os personagens para outro país, elevou o apocalipse zumbi a uma nova exposição: culturas diferentes se contrastando. Explorações religiosas e étnicas também formam o rol de acertos do segundo ano.

Esse foi o segundo artigo que visa revisitar as temporadas de Fear the Walking Dead para se tornar material base dos fãs que não lembram da história passada até o fim do quarto ano. Em Março estaremos de volta para revisitar a terceira temporada.

E você, tem algo a falar da 2ª temporada da série? Lembra quais eram suas expectativas com o segundo ano da série? Do que você gostou ou não gostou? Deixe um comentário abaixo.

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2ª Temporada

Walking Cast – Fear #14 – Análise da segunda parte da 2ª temporada

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Olá, Infectados!

Está no ar mais um WALKING CAST – edição Fear the Walking Dead!

Surprise, bitches! Vocês acharam que a gente tinha esquecido de Fear the Walking Dead? Olha, talvez até tivéssemos, mas vocês não podem provar. O importante é que nós – Tullio Dias, Ivy Leça e Rafael Façanha – voltamos com um super Walking Cast para falar sobre tudo que aconteceu na segunda metade da temporada. Discutimos a evolução (ou falta dela) dos personagens, as relações-chave da série, a morte mais polêmica de Fear até aqui e muito mais. Vem com a gente porque, ao contrário de Fear, nós não deixamos ponta solta.

Bem, é isso. Ouçam, comentem e espalhem esse vírus ao mundo!

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2ª Temporada

Fear the Walking Dead 2ª Temporada – Comentários do episódio 15: “North” (COM SPOILERS)

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Post destinado a comentários do episódio “North” da segunda temporada de Fear the Walking Dead. Muitos spoilers poderão (e serão) encontrados por aqui. Se você ainda não assistiu e não gostaria ter as surpresas do episódio “estragadas”, não prossiga. Você foi alertado!

Este post está destinado à exposição de ideias sobre tudo o que pode estar acontecendo na série. Utilize os comentários abaixo para compartilhar conosco suas teorias.

SINOPSE: “As ações de Travis causam turbulência no Rosarito Beach Hotel.”

Roteiro: – | Diretor:

DISCUSSÃO DO EPISÓDIO “NORTH”:

Quando você assume a responsabilidade de se tornar fã – seja de um ator, cantor, autor, ou até mesmo de uma franquia -, é extremamente crível que precise acompanhar todas as situações, afinal, qualquer coisa possui seus altos e baixos. The Walking Dead, como uma franquia, acerta e erra. Como fã, devo admitir que Fear The Walking Dead ficou no meio termo.

Não vou mentir, o começo da segunda temporada me irritou. Tento sempre ser o mais honesto possível em toda discussão semanal, então acho que a transparência precisa existir. Por sorte, é claro, a história foi evoluindo gradativamente e no fim das contas tivemos alguns episódios sólidos. O desenvolvimento dos personagens foi bacana e, por fim, o palco foi montado para a segunda parte do segundo ano com a destruição do paraíso que o grupo conseguiu adentrar graças a Strand.

Com o team Abigail dividido, os episódios restantes trabalharam o psicológico de alguns personagens, entregando novos desafios, personagens, e até mesmo revelando situações interessantes sobre o passado. Enquanto Madison, Strand e Alicia encontravam refúgio em um hotel abandonado, Nick encontrava uma comunidade em Tijuana comandada por um homem que dizia ser imune ao vírus, Ofelia partia para um novo caminho em busca do noivo, e Travis e Chris desenvolviam o relacionamento de pai e filho (enquanto o comportamento psicopata deste vinha à tona aos poucos).

O palco para os dois episódios restantes foi majestosamente montado com, arrisco dizer, o melhor capítulo da temporada, exibido na semana passada. Prometendo resolver de uma vez por todas grande parte das tramas jogadas no decorrer da 2B, “Wrath” e “North” cumpriram bem suas propostas. Entretanto, da maneira mais aleatória e revoltante possível.

Lembrando mais uma vez, aqui expresso apenas a minha opinião. Você tem o total direito de pensar totalmente o contrário, então sinta-se livre para deixar seus conceitos na área de comentários no fim da postagem.

Chris foi, de longe, o mais bem desenvolvido personagem da temporada. A ideia de criar um psicopata mirim aos poucos no apocalipse zumbi já foi abordada anteriormente na série original (Lizzie Samuels, em TWD), mas nunca de forma crescente, com explicações do passado, ou com um tão grande choque de realidade. A simples sensação de ver um pai em desespero após encarar o filho indo em direção a um mundo sujo já é pesada o suficiente para arrecadar pontos ao roteiro. Com a grande chance de continuar o desenvolvimento até transformar um dos mocinhos em vilão, foi isso que a série fez? Ah, claro que não! Fear The Walking Dead jogou um de seus mais promissores personagens no lixo, em uma cena sem sentido, que desafiou tanto as leis da física quanto a própria inteligência do telespectador. Não há como negar, a morte de Chris foi um dos maiores cúmulos que a série já entregou até hoje, e o jogo de coincidências conectando as histórias foi absurda.

Como já era de se esperar, todo o evento acrescentou ao desenvolvimento de Travis, que novamente trouxe seu lado selvagem acima da razão, espancando os responsáveis pela tragédia até a morte. Talvez a perda do filho e da ex-esposa faça com que ele finalmente assuma uma postura e passe a aceitar as novas leis que o mundo exige, e que não existe a salvação que tanto clama.

Com o fluxo da história, Ofelia sequer deu as caras na season finale, tendo pequenas aparições somente no episódio 14. Com a entrada na fronteira, poucos lances de suas habilidades de sobrevivência já provaram que pode vir a se tornar uma interessante integrante da narrativa no futuro – principalmente com o surgimento de um novo e misterioso grupo.

Antes que as tramas se interligassem de vez, mais uma previsível história teve fim: o grande “salvador imune ao vírus” foi revelado como um farsante, enquanto Nick tomou as rédeas da comunidade, partindo então com grande parte dos moradores em direção a um lugar melhor enquanto a “máfia do apocalipse” se preparava para um ataque ao local.

De volta ao hotel, o nível de tensão se ligou a uma iminente sensação de que Travis estava prestes a encontrar seu fim. Dito e feito, o homem foi encurralado, mas salvo por Alicia, que provou atender às expectativas e se tornar mais do que a filha caçula dos Clark. Voltando a um ponto de partida similar ao do começo da temporada, Strand, em seu modo frio e calculista, decidiu continuar no hotel, enquanto a família Clark/Manawa partiu em busca de Nick.

Finalmente conectando mais uma das histórias, Madison e cia. conseguiram chegar a comunidade de Nick, mas infelizmente já era tarde demais – a invasão do grupo inimigo já havia acontecido, e o garoto já estava longe dali, mirando exatamente o encontro de um possível abrigo para sobreviventes ao lado de Luciana e outros membros da extinta comunidade (a propósito, este foi o grande cliffhanger do ano). Coincidentemente, Alicia e Madison encontraram e deram um fim misericordioso a Alejandro que, por incrível que pareça, ainda entregou um ponto de referência para a mãe desesperada.

Fear The Walking Dead entregou uma temporada cheia de altos e baixos: agradou a muitos, decepcionou outros tantos. Como disse no começo do texto, fico no meio termo, aliás, não amei, não odiei. Após este final preguiçoso, guardo apenas a vontade de sentir novamente a mesma ansiedade que um dia tive a oportunidade de usufruir com a série.

E que venha logo o dia 23 de outubro, não é mesmo?!

 

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