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10 coisas que você (ainda) não sabe sobre Fear the Walking Dead

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Imagine gravar discretamente uma sequência para The Walking Dead, uma das séries com o fandom mais famigerado na TV, e presenciar enormes revoltas e lutas violentas com walkers por Los Angeles. Apesar dos maiores esforços, os produtores por trás de Fear the Walking Dead não conseguiram impedir que os fãs os achassem.

Eles tentaram, de toda forma, manter os detalhes mais suculentos em segredo – até agora. Enquanto se preparam para a estreia de Fear the Walking Dead no domingo, 23 de agosto, os produtores e elenco ofereceram estas 10 revelações ao IMDb. Confira:

O elenco se recusou a assistir The Walking Dead

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A maior parte do elenco escolheu não assistir a série original porque temiam que isto afetasse sua atuação. “Eu estava realmente animada quando ouvi sobre audição, mas então eu fui meio que aconselhada a não assistir porque minha personagem não necessariamente sabe como o apocalipse é”, disse Kim Dickens (Madison).

Alycia Debnam-Carey (Alicia) admitiu, “eu tive que parar de assistir a série original porque estava começando a aparecer coisas que eu iria fazer no set. Eu comecei a pensar, ‘Mas eu não saberia disto’. Eu tenho que ficar um pouco no escuro. Você não pode desfazer o estrago.”

Daryl poderia aparecer em Fear the Walking Dead

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Não tão rápido! Os produtores não tem planos para um crossover entre as duas series de The Walking Dead. O produtor executivo Dave Erickson está aberto à uma futura conexão entre as duas series, “Eu estou curioso em ver o que o público faria a certos personagens e o que iriam querer.” Então, não percam as esperanças, ainda.

Erickson acrescenta, “Você irá ouvir um pouco do sotaque sulista em um dos personagens principais e pensar o que isto pode significar.” Isto te faz especular.

Há episódios sem nenhum walker

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Enquanto a série inclui grandes cenas no set e revoltas pesadas e confrontos com walkers, as cenas mais quietas e o relacionamento entre os personagens ocupam um papel principal. “Há uma pequena cena entre Kim e Frank Dillane que é simples, linda e emocionante,” diz Erickson. “Isto realmente dialoga com o relacionamento deles – e sempre retornaremos a isso.”

Como Erickson vê isto, o verdadeiro teste do sucesso da série será como as pessoas irão responder aos personagens e momentos menores. “Eu acho que se você ama os personagens consegue assistir episódios sem um zumbi, mas ainda gostaria do programa e iria querer assistir? Isto seria o ideal. E nós vamos ter episódios sem zumbis.”

As cenas de ação tem referências a eventos reais.

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Uma das mais memoráveis sequências no início de Fear the Walking Dead é uma revolta que começa depois que a polícia atira em um homem que anteriormente se acreditava ser um inocente. Remanescente das infames revoltas de Los Angeles em 1993, Cliff Curtis acha que filmar isto é um pouco realista às vezes. “Quando você vê o que os humanos se tornam quando são libertados – todas as regras se perdem e você pode fazer o que quiser porque nada pode te impede – cara, é assustador.”

De acordo com Erickson, a similaridade com eventos históricos é deliberada. “O programa não é polêmico, mas eu acho que quando você está fazendo uma série em uma Los Angeles que está lidando com a desintegração da sociedade e você tenta captar o medo e desespero das pessoas tentando proteger os seus – é definitivamente o que evoca [as revoltas].”

O elenco se inspira em Sons of Anarchy

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Quando The Walking Dead estreou, o elenco era geralmente desconhecido. Graças à popularidade do programa, atores mais conhecidos como Dickens, Curtis e Rubén Blade se juntaram a Fear the Walking Dead. Mas Erickson não planeja contratar mais nenhum da lista A. “Meu antigo chefe, Kurt [Sutter] era muito bom em encontrar atores muito interessantes que poderiam não estar conseguindo trabalho e encontrar um jeito de juntá-los ao mundo de Sons of Anarchy.”

Erickson pensa em usar a mesma estratégia de elenco e buscar por alguém para reconhecimento especial. “Um novo personagem [Slate] que vai estar na metade da temporada é interpretado por Colman Domingo. Ele é um ator incrível.”

Ouça atentamente aos sotaques americanos

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Os personagens principais devem ser californianos, mas três dos que lideram são de fora dos Estados Unidos. Cliff Curtis é da Nova Zelândia, Frank Dillane é de Londres e Alycia Debnam-Carey é da Austrália. Kim Dickens é a única Americana e ela é do Alabama.

Apesar das nacionalidades diferentes, o quarteto forma uma união familiar confiável. “Assim que começamos a ensaiar juntos, tivemos esta eletricidade,” disse Dickens. “Nos sentimos como uma pequena família desajustada e unida para nos encaixar imperfeitamente perfeito!”

Filmar a série deu a Dickens pesadelos… e fantasias

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Inicialmente, Dickens achou que filmar a série impactou seu psicológico. “Causou-me alguns pesadelos no começo, como se meu subconsciente estivesse tentando trabalhar.” No momento em que ela estava acostumada, começou a fantasiar sobre zumbis atacando pessoas chatas. “Eu estava dirigindo por L.A outro dia e alguém foi muito rude no trânsito, e eu fiquei, ‘gostaria que um Walker aparecesse e arruinasse o dia dele.’ Você acha que tem um problema agora? Espere até o apocalipse!”

No começo as estrelas estavam relutantes em assinar o contrato

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Nem Kim Dickens (que interpreta Madison, uma mãe solteira e orientadora escolar) e nem Cliff Curtis (que interpreta Travis, um pai solteiro e namorado de Madison) tiveram algum interesse no gênero horror inicialmente. “Eu não achava que estivesse bem para o gênero porque ainda não tinha feito,” disse Dickens. “Então eu li o script e fiquei, ‘[Madison] é a melhor personagem!'” Curtis admitiu que estava relutante. “Coisas do gênero me assustam. Monstros e tudo mais, eu os acho assustadores.”

Um cara bacana poderia sobreviver ao apocalipse zumbi?

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Cliff Curtis teve que superar seu medo do gênero horror para obter o papel, mas ele não queria largar a oportunidade de interpretar um verdadeiro herói. “[Travis] é um homem bom. Ele é cuidadoso. Ele é gentil. Generoso. Ele está amando. Ele tem integridade. Apenas não está na moda atualmente.” Curtis disse.

Agradecido por interpretar um “personagem tão agradável”, ele adiciona que não é tão fácil quanto parece. “Acho que tem muito trabalho em ser um bom homem. Acho que na verdade é mais fácil ser uma pessoa que tem lapsos de integridade.”

Fãs detectaram o local das filmagens… e apareceram!

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Embora os produtores tenham feito de tudo que podiam parar manter as filmagens e locações em segredo, eles não puderam enganar os fãs mais radicais de The Walking Dead durante as filmagens em LA. “Eles estavam nos esperando quando terminamos as filmagens,” relembra Dickens. “Eu não sei como eles nos acharam, mas conseguiram. Se o fervor em torno do programa já está nesse nível, não conseguimos imaginar como será depois da estreia!”

Fear the Walking Dead estreia mundialmente em 23 de agosto pela AMC. Confira o trailer oficial da temporada e fique por dentro de todas as notícias.

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Fonte: IMDb
Tradução: Jany Caetano / Staff Fear the Walking Dead Brasil

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Fear the Walking Dead S04E16: 5 coisas que você pode ter perdido em “…I Lose Myself”

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Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do décimo sexto episódio, S04E16 – “I Lose Myself: “, da quarta temporada de Fear the Walking Dead. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!

Chegamos ao final da quarta temporada de Fear the Walking Dead com um último episódio que deixou a desejar. “…I Lose Myself” (…Eu Me Perco) encerrou o arco da vilã Martha em seu último esforço para tornar Morgan forte – enquanto sem querer quase fortaleceu todo o restante do grupo com suas águas envenenadas com anticongelante.

O episódio deu algumas escorregadas, como o momento em que Althea metralhou o tanque cheio de etanol que poderia salvá-los da intoxicação e o grupo preferiu assistir ao vazamento ao invés de correr para consumir o líquido que se esvaía. E o próprio título não representou bem a história, uma vez que Morgan não chegou a perder a cabeça como nos velhos tempos em nenhum momento.

Em meio a esse embate entre fortes e fracos, alguns detalhes talvez tenham passado despercebidos. Então que tal dar uma olhada nas 5 coisas que você pode ter perdido em “…I Lose Myself”? Confira:

1. Chegamos à conclusão das aberturas

No começo da quarta temporada, os showrunners de Fear disseram que as aberturas contariam uma história, que seria revelada quando todas estivessem reunidas. Aos poucos percebemos que elas sempre se conectavam com o foco do episódio da semana, dando mais destaque a certos personagens ou locais da trama.

As aberturas foram contando a própria história da temporada, acompanhando nosso grupo em seus desafios e perdas. Até que a desta semana fez uma síntese não apenas do episódio, mas de toda a temporada: vemos nela as árvores onde os personagens sentaram para conversar, o rio próximo à rede elétrica onde Martha foi enterrada, a fábrica de jeans ao fundo – que deve nos conectar com o que vem pela frente – e, principalmente, as flores de lavanda.

As flores não apenas lembram a morte de Madison na primeira metade da temporada, como também fazem referência ao seu legado, que foi reforçado por Alicia no final do episódio: “Isso não pode ser apenas sobre as caixas. Nós temos que fazer o que minha mãe fez, transformar isto em algo maior. É assim que você ajuda pessoas.”

Episódio 1 – uma pessoa ao lado de uma fogueira à noite, provavelmente John Dorie.
Episódio 2 – uma caravana passando no fundo, possivelmente os Abutres a caminho do Diamond.
Episódio 3 – as flores azuis que Madison e Nick encontraram durante sua busca por suprimentos.
Episódio 4 – há um efeito de interferência na imagem, como se tivesse sido filmada com a câmera de Althea.
Episódio 5 – duas pessoas caminhando juntas ao fundo, provavelmente John e Laura.
Episódio 6 – um carro solitário, provavelmente representando a saída de Madison, Victor e Naomi.
Episódio 7 – zumbis vagando, em referência ao ataque dos Abutres ao Diamond.
Episódio 8 – pessoas ao lado de uma fogueira à noite, representando o grupo contando/ouvindo o que aconteceu com Madison e o Diamond.
Episódio 9 – nuvens carregadas no céu, indicando uma tempestade se formando.
Episódio 10 – chuva forte e vento, que entorta os postes e arranca algumas das letras dos créditos da tela.
Episódio 11 – o caminhão dirigido pelos irmãos Wendell e Sarah passando ao fundo e destroços da tempestade.
Episódio 12 – uma pessoa ao fundo abandonando a pé a van de Althea.
Episódio 13 – duas pessoas ilhadas, John e Victor, e um crocodilo passando na água.
Episódio 14 – fumaça ao fundo, saindo do caminhão que acabara de explodir após ser metralhado.
Episódio 15 – carro com o alarme acionado, representando a forma que Morgan encontrou para distrair os zumbis que cercavam o hospital.

2. A fraqueza de Morgan

Depois de nocautear Althea, Martha deixou uma mensagem gravada para Morgan em que lamentava que ele insistisse em ajudar aquele grupo, comportamento que o tornava fraco. Nessa hora a própria Martha assume parte da culpa, dizendo “talvez eu não tenha sido forte o suficiente” para torna-lo forte.

Talvez o vídeo tenha tido tanto impacto em Morgan porque ele mesmo já disse essas mesmas palavras em outro momento de sua vida. Na terceira temporada de The Walking Dead, no episódio “Clear”, Rick encontrou Morgan completamente fora de si. Naquela ocasião, entre alucinações e momentos de sanidade, Morgan diz que seu filho Duane morreu por causa de sua própria fraqueza e egoísmo, que o impediram de matar a esposa zumbificada.

3. Às vezes a resposta está embaixo do nosso nariz

Durante boa parte do episódio os personagens focaram no combustível como solução para sua intoxicação pelo anticongelante. Foi só quando Morgan surgiu no final com as cervejas de Jim que fomos lembrados de que “etanol é só um nome bonito para álcool”.

No entanto, a solução já havia sido apresentada muito antes. Desde o instante em que o grupo chegou à parada de caminhões no Mississipi, a câmera focou diversas vezes em cartazes e luminosos de cervejas.

4. Não há ferimento que segure a teimosia de Morgan

Após o acidente de carro provocado por Martha, Morgan percebe que está com a perna ferida, o que – em tese – o impede de continuar o caminho até seus amigos para ajuda-los. Sua determinação, no entanto, é maior, e ele segue o caminho até a parada de caminhões, apesar do ferimento, com direito a uma pausa para buscar as cervejas de Jim.

Quando começamos a temporada ele estava em uma situação semelhante, ainda que inversa. Um ferimento também na perna prejudicava sua mobilidade, e mesmo assim a determinação o mantinha em movimento, com a diferença de que naquela época ele estava tentando fugir das pessoas, ao invés de caminhar em direção a elas.

5. Lar doce lar

Mais uma vez o episódio da semana trouxe uma bela referência às primeiras temporadas da série irmã de Fear the Walking Dead. No final do episódio, quando os personagens chegam à fábrica de jeans que era o posto de abastecimento de Clayton, a imagem lembrou muito o episódio da terceira temporada em que o grupo de Rick observa de longe a prisão que viria a tornar-se seu lar por um período da série.

Você percebeu algo além das cinco coisas acima? Deixe abaixo nos comentários para que a gente também possa saber.

Fear the Walking Dead que é transmitido no canal AMC Brasil encerrou seu quarto ano nos EUA no último domingo, acompanhe nosso site e nossas redes para estar por dentro de todas as informações da quinta temporada.

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Fear the Walking Dead S04E15: 5 coisas que você pode ter perdido em “I Lose People…”

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Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do décimo quinto episódio, S04E15 – “I Lose People…: “, da quarta temporada de Fear the Walking Dead. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!

Fear the Walking Dead está caminhando para o final da quarta temporada, e o episódio desta semana fez exatamente o que esperamos de um pré-season finale: preparou o terreno. Sem muita ação ou desenvolvimento de personagens, este é tradicionalmente um episódio que apenas prepara a audiência para o final, sem acrescentar muito à trama.

Em “I Lose People…” (Eu perco pessoas…) todos os membros do grupo foram resgatados de alguma forma – literal ou figurativamente – e terminaram o episódio reunidos, com exceção de Al, cuja localização ainda é desconhecida. A morte de Jim já havia sido anunciada, e aconteceu trazendo uma breve redenção para o personagem. E Martha talvez seja parente distante do imortal Daniel (saudades, inclusive), pois nada parece derrubar a vilã.

Enquanto nos preparamos para o episódio final, talvez alguns detalhes tenham passado despercebidos. Que tal dar uma olhada nas 5 coisas que você pode ter perdido em “I Lose People…”? Confira:

1. A estratégia de Morgan foi adiantada na abertura

Toda semana a abertura da série muda um pouco, trazendo algum detalhe que vai aparecer mais adiante no episódio. E dessa vez a abertura entregou bastante coisa, mostrando um carro com o alarme acionado.

No começo do episódio isso não significava muito para a audiência, mas depois descobrimos que essa foi a forma que Morgan encontrou para distrair os mortos enquanto o grupo escapava e, mais tarde, foi a forma como Jim morreu em seu último gesto para colaborar com a fuga dos amigos.

Episódio 1 – uma pessoa ao lado de uma fogueira à noite, provavelmente John Dorie.
Episódio 2 – uma caravana passando no fundo, possivelmente os Abutres a caminho do Diamond.
Episódio 3 – as flores azuis que Madison e Nick encontraram durante sua busca por suprimentos.
Episódio 4 – há um efeito de interferência na imagem, como se tivesse sido filmada com a câmera de Althea.
Episódio 5 – duas pessoas caminhando juntas ao fundo, provavelmente John e Laura.
Episódio 6 – um carro solitário, provavelmente representando a saída de Madison, Victor e Naomi.
Episódio 7 – zumbis vagando, em referência ao ataque dos Abutres ao Diamond.
Episódio 8 – pessoas ao lado de uma fogueira à noite, representando o grupo contando/ouvindo o que aconteceu com Madison e o Diamond.
Episódio 9 – nuvens carregadas no céu, indicando uma tempestade se formando.
Episódio 10 – chuva forte e vento, que entorta os postes e arranca algumas das letras dos créditos da tela.
Episódio 11 – o caminhão dirigido pelos irmãos Wendell e Sarah passando ao fundo e destroços da tempestade.
Episódio 12 – uma pessoa ao fundo abandonando a pé a van de Althea.
Episódio 13 – duas pessoas ilhadas, John e Victor, e um crocodilo passando na água.
Episódio 14 – fumaça ao fundo, saindo do caminhão que acabara de explodir após ser metralhado.

2. Como a morte de Jim vai afetar Morgan?

Os títulos dos episódios 15 e 16 indicam que Morgan deve ganhar destaque no final da temporada. “I lose people…” e “…I lose myself” são frases que já foram ditas diversas vezes pelo personagem, explicando o quanto a perda de pessoas próximas tem o poder de desequilibrá-lo.

Foi isso, inclusive, que motivou Morgan a deixar Alexandria e migrar para o oeste do país. No entanto, ao final do episódio 15 ele convida o grupo a voltar com ele para Virginia, dando a entender que superou seus traumas e se sente seguro para viver novamente com um grupo de pessoas.

Mas a última cena pode sugerir o contrário, somada ao título do próximo episódio. Um dos últimos pedidos de Jim a Morgan foi não permitir que ele se transformasse em zumbi, perfurando o cérebro dele logo após a morte. Morgan, que já estava se sentindo culpado pela mordida que Jim levou, talvez perca novamente o controle quando Martha aparecer com a versão zumbificada do cervejeiro.

3. As homenagens a The Walking Dead continuam

Fear segue homenageando os primórdios de The Walking Dead, e desta vez o destaque foi para as crianças. Na cena em que Martha ataca Alicia e Charlie, pouco antes de desmaiar, Alicia manda a menina se esconder embaixo de um carro, bem semelhante à cena da segunda temporada de The Walking Dead em que Carl e Sophia se escondem assim enquanto uma horda passava.

Além disso, Charlie usou o chapéu de John até que ele fosse resgatado, lembrando bastante Carl quando era criança e usava o chapéu de xerife de Rick.

4. Uma última cerveja antes de partir

Enquanto estava preso no topo do prédio e contemplando a morte certa, Jim fala sobre a sensação agradável que sua cerveja trazia e que isso seria ótimo naquele momento. No final ele não teve a chance de tomar um último gole de sua cerveja, atirando-se do prédio para salvar os amigos.

O que Jim não chegou a saber foi que sua cerveja aliviou a morte de outra pessoa. Luciana não comentou com o grupo, mas durante sua missão para ajudar Clayton – também conhecido como Polar Bear – ela encontrou uma caixa com a cerveja de Jim, e até conseguiu deixa-la gelada para melhorar a última experiência dele.

5. A fraqueza de Jim

Ao encontrar o corpo de Jim, Martha segue com seu ritual de escrever no rosto do zumbi palavras que representam aquilo que o tornava fraco. No caso de Jim, a vilã mostrou extrema dedicação (ou pelo menos uma memória extraordinária), porque escreveu pedaços da receita de cerveja que ele passou para Sarah via walkie talkie. A fraqueza aqui não era o amor pela cerveja, mas sim estar disposto a se sacrificar pelos amigos – e até mesmo a abrir mão de seu bem mais precioso, a receita de sua cerveja artesanal.

Você percebeu algo além das cinco coisas acima? Deixe abaixo nos comentários para que a gente também possa saber.

Fear the Walking Dead vai ao ar as segundas-feiras, às 22h30, no AMC Brasil. Consulte sua operadora de TV para mais informações.

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Fear the Walking Dead 4ª Temporada: Episódio 14 foi em memória de Dwayne Haevischer

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Quem é Dwayne Haevischer? Depois de assistir o último episódio de Fear the Walking Dead, muitas pessoas fizeram essa pergunta.

Haevischer foi homenageado na tela após o final do episódio da última segunda-feira, e esta foi uma linda forma de honrar alguém que contribuiu tanto para a indústria de entretenimento sem receber muita atenção. Ele era conhecido por seu trabalho no departamento de transporte e como operador de equipamentos, tendo trabalhado na série “The Leftovers” e em diversos filmes, incluindo “Death Proof”. A maior parte do seu trabalho era no mundo dos filmes.



Haevischer faleceu no começo da primavera nos EUA, mas a equipe de Fear the Walking Dead decidiu que este era o momento certo para honrá-lo no final do episódio. Esse tipo de homenagem é incrivelmente significativa, pois garante que alguém nunca será esquecido, mesmo após sua morte. É o tipo de coisa que significa muito para os amigos e família da pessoa, e também para as pessoas que trabalharam com ela.

Ainda que Haevischer não estivesse creditado no IMDb com nenhum trabalho para Fear the Walking Dead, há uma forte conexão aqui pois grande parte da quarta temporada foi filmada no estado – assim como The Leftovers também operou lá por um tempo. Ele foi um dos membros da equipe local que eram os heróis desconhecidos da produção. Às vezes ao assistir essas séries é fácil esquecer de todos que são responsáveis por torná-las um sucesso, mas cada trabalho é importante para tornar a série ou filme realidade.

Nossos sentimentos certamente estão com a família de Haevischer, e esperamos que eles tenham visto e gostado desse detalhe no episódio. Para aqueles que não o conheciam, talvez isso dê uma pequena ideia de por que a série queria dar um pouco de atenção a ele após o episódio. Homenagear membros da equipe desta forma é algo que já foi feito no passado em The Walking Dead. É uma forma de garantir que todos saibam sobre cada pessoa responsável por tornar uma série algo ainda maior.

Fear the Walking Dead vai ao ar as segundas-feiras, às 22h30, no AMC Brasil. Consulte sua operadora de TV para mais informações.

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