1ª Temporada
Fear the Walking Dead 1ª Temporada: Perguntas e Respostas com Kim Dickens (Madison Clark)
Kim Dickens, que interpreta Madison Clark em Fear the Walking Dead, fala sobre sua entrada no apocalipse e conhecer seu primeiro novo humano infectado na estreia da série.
P: Você mencionou que essa série é um novo gênero para você e que está insegura se vai se encaixar. Como foi seu primeiro dia nos bastidores?
Kim Dickens: Nossos dois primeiros dias foram filmados em uma escola, por isso, estávamos em nossas vidas normais com nossos trabalhos e relacionamentos. Pudemos entrar lentamente nisso e lentamente no apocalipse.
P: Qual foi sua primeira impressão de Madison?
Kim Dickens: Quando comecei a ler sobre ela, achei a personagem tão real e pude me identificar com ela. É um roteiro muito bom. Achei-a muito persuasiva porque ela é uma mulher muito destemida e corajosa. Ela também é feminina, e repentinamente essa guerreira surge dela. Achei algo muito bom de se fazer.
P: Como você acha que ela passaria pelo apocalipse?
Kim Dickens: Ela é muito bem articulada. Ela não é somente uma mãe ou uma namorada. Ela está se encontrando em um novo relacionamento e conectando sua família [com a de Travis]. Ela está lidando com um filho problemático e uma filha que é preciosa, por isso não é algo no qual esses personagens podem mergulhar imediatamente assim que encaram a situação apocalíptica. Todos eles tropeçam ao longo de seus caminhos. Ela não tem toda uma experiência anterior para ajuda-la nessa situação e ela não tem habilidades para defender uma comunidade ou algo assim, mas o que surge de dentro dessa pessoa é fascinante.
P: Madison parece estar em negação quanto ao que está acontecendo de início com o vírus em Los Angeles. Você acha que adotaria essa mentalidade também se estivesse na mesma situação?
Kim Dickens: Acredito que sim. Ela não está tanto em negação pois ela é cuidadosa ao tirar conclusões. Ela é conselheira escolar, por isso ela está lá para cuidar de adolescentes em uma escola. Ela está lá para aconselhar e se certificar de que eles estão bem e não há uma paranoia caótica acontecendo antes de termos informações. Ela precisa cuidar do bem-estar deles, das imaginações deles, de seus medos e preocupações. Ela confia nas autoridades e que nós ficaremos informados e protegidos. Torna-se mais aparente que há algo acontecendo fora do controle e a paranoia se torna real. Ela não fica em negação por muito tempo. Ela é esperta.
P: Como foi o momento em que você encontrou o mais novo humano infectado (Calvin) durante a estreia da série?
Kim Dickens: Os efeitos são maravilhosos. Nossa produção e tudo têm sido fantásticos nesse mundo em que nos aventuramos. Foi tão instigante, eu achei. Foi mágico, assustador, ameaçador – e foi muito divertido. Foi um momento muito forte.
P: Você já está contaminada por pesadelos?
Kim Dickens: Eu tive alguns pesadelos sim! [Risos] Meu subconsciente teve que trabalhar em algumas coisas durante a noite. Eu fique meio, “O que está acontecendo?!”
P: Você aprendeu algumas habilidades de sobrevivência fazendo essa série?
Kim Dickens: Aprender a pensar rápido e tomar decisões imediatas. Eu devo ser um pouco melhor na luta física. Eu tenho feito muitas das minhas performances e devo estar um pouco mais confiante.
P: Você leu os quadrinhos de The Walking Dead? Você aprendeu algo assistindo The Walking Dead?
Kim Dickens: Eu ainda não li os quadrinhos. Eu comecei a ver a série – eu cheguei tarde à festa – e então eu tive que tentar o papel. Eu perguntei ao Diretor de Elenco o que eu deveria assistir, me esforçar para saber e cair de cabeça. O que me veio de resposta foi para não fazer nada porque não saberíamos como [o mundo] seria. Foi bom entrar nas filmagens na nossa perspectiva, não sabemos como as coisas são. Eu não queria que isso estivesse na minha cabeça, para poder ser fiel ao personagem. Quando me sentir mais confiante e o mundo começar a mudar, acho que posso tentar assistir tudo.
P: Qual você acha que seria seu maior atributo/defeito em um apocalipse?
Kim Dickens: Acho que tomo decisões rápidas. Posso ser rápida em emergências. Isso seria um bem. Meu defeito é que me assusto fácil! [Risos] Com essas duas coisas se contrastando, não sei o quanto duraria nesse meio. Talvez umas seis horas e meia no apocalipse.
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Fonte: AMC
Tradução: @Felipe Tolentino / Staff Fear The Walking Dead Brasil