1ª Temporada
Fear the Walking Dead 1ª Temporada: Pré-venda e lançamento do DVD e do Blu-ray
Conforme anunciamos no mês passado, a PlayArte, distribuidora independente de filmes e pioneira no ramo de cinemas, e também responsável por The Walking Dead no Brasil, lançará a primeira temporada de Fear the Walking Dead em DVD e Blu-ray neste mês. E, para promover o lançamento, eles criaram um hotsite exclusivo (confira clicando na imagem abaixo) onde podemos encontrar todas as informações dos produtos – conteúdo de cada um dos itens, lojas onde comprar e muito mais.
O DVD está sendo vendido por R$ 89,99 e o Blu-ray por R$ 109,99 na pré-venda, e ambos estarão disponíveis nas lojas de todo o Brasil a partir de quarta-feira (27 de Julho).
Sinopse: Criada no mesmo universo de The Walking Dead, a série Fear the Walking Dead é um drama que explora o início do apocalipse zumbi através de uma família em crise. Situada em uma cidade aonde as pessoas vão para esconder seus segredos e enterrar seus passados, a trama mostra que um súbito surto ameaça perturbar a pouca estabilidade que resta à supervisora de Ensino Médio Madison Clark e ao professor de inglês Travis Manawa.
A pressão cotidiana de unir as duas famílias, lidando com crianças que cresceram cheias de ressentimento, precisa ficar em segundo plano quando a sociedade começa a ruir. Com a necessidade de evoluir, em um cenário em que somente os mais fortes sobrevivem, a família disfuncional deve se reinventar ou se entregar às suas histórias mais obscuras.
No elenco principal da primeira temporada de Fear the Walking Dead temos Cliff Curtis como Travis, Kim Dickens como Madison, Frank Dillane como Nick, Alycia Debnam-Carey como Alicia, Ruben Blades como Daniel, Elizabeth Rodriguez como Liza, Lorenzo James Henrie como Chris e Mercedes Mason como Ofelia.
Nos Estados Unidos, o lançamento do material aconteceu em Dezembro do ano passado.
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1ª Temporada
Revisitando a 1ª Temporada de Fear the Walking Dead
Atenção! O seguinte artigo tem caráter recapitulativo da 1ª temporada de Fear the Walking Dead. Dessa forma, há uma forte carga de SPOILER do ano inicial da série. Se você ainda não assistiu ou está assistindo, tenha ciência que dar continuidade a leitura é assumir o risco de informações não desejadas.
Diz o velho ditado que relembrar é viver. Relembrar é totalmente sadio para que nós saibamos exatamente quem e porque somos no presente e isso não se estende somente a nós como seres humanos, mas também as obras cinematográficas e televisivas.
Estamos embarcando em 2019 num ano que será responsável por trazer a 5ª temporada (que já está sendo filmada) de Fear the Walking Dead, agora totalmente reformulada e distante do que foi em sua proposta inicial lá em 2015. Então, em vista do que dito no preambulo, necessitamos relembrar tudo o que se passou até a atual fase da história, para talvez entendermos o que está por vir. Esse artigo faz parte de uma série mensal que relembrará cada uma das temporadas da série secundária do Universo de Robert Kirkman.
O porquê de uma série secundária
Desde o ano de 2013 havia uma movimentação interna na AMC, canal que distribui The Walking Dead nos Estados Unidos, para que Robert Kirkman desse o aval necessário para o desenvolvimento de um spinoff de sua obra principal. A ideia era muito mais econômica do que de fato parecia, visto que a série mãe acabou tendo seus direitos de distribuição transpassados para a Fox fora dos Estados Unidos. Ou seja, a AMC internacional estava perdendo grande lucratividade tendo seu direito restringido ao país norte americano. Ter uma série secundária de uma já aclamada obra televisiva, com lucratividade milionária parecia ser uma ótima ideia e capacitaria a AMC a ter uma nova chance na distribuição internacional, o que de fato ocorreu.
Além do mais, a margem econômica era embuída de um apelo dos fãs em entenderem um pouco mais do apocalipse zumbi e o como ele afetava outras regiões distantes da Georgia. Então, não havia motivos que contrariassem a tentativa do canal a investir em um spinoff.
Aí se dá a justificação de no Brasil a obra ser apresentada em canal divergente de The Walking Dead, uma vez que internacionalmente a série mãe é produto legal da Fox e Fear da AMC.
O núcleo central da trama
Inicialmente a ideia oferecida para Kirkman é que a série spinoff deveria contar o marco zero do apocalipse zumbi e como ele se deu. Mas como o criador da trama sempre foi muito claro sobre o desinteresse em tratar do assunto e querer deixar tal ponto em aberto, logo o rumo da série secundária foi modificado.
Assim, a proposta passou a ser de uma série de drama familiar (guarde bem essa palavra, precisaremos dela quando o artigo da 4ª temporada for liberado) em meio ao caótico despencar da sociedade para uma ameaça zumbi. Com três famílias dividindo a trama, pelo que foi divulgado, teríamos uma demonstração de como os problemas internos da estrutura familiar seriam divagados em meio a um plano de fundo devastador.
Assim, a série deu seu pontapé inicial no dia 23 de agosto de 2015, prometendo – como a série mãe – seis episódios para sua primeira temporada.
Os personagens
Como dito, a trama se dedicava a um drama familiar e por isso não é surpreendente dizer que os personagens mantinham vínculos sanguíneos. As famílias eram os Clark, Manawa e Salazar.
Encabeçando a primeira família estava Madison conselheira escolar, mãe do jovem dependente químico Nick e da adolescente exemplar Alicia. Alguns anos antes a família passou por um evento traumático que levou o patriarca alcoólatra ao óbito, deixando Madison viúva. E é a partir daí que ela desenvolve um relacionamento amoroso com o professor de literatura da escola onde trabalha, Travis Manawa.
Como já dito, Travis é professor e antes de engatar um relacionamento com Madison foi casado com a agora Liza Ortiz. O relacionamento com ela gerou Chris, um garoto bastante rebelde, mas que mantém um respeito grandioso pela figura de seu pai.
E por fim, a família Salazar que tem como patriarca o dono de um salão, Daniel, sua esposa Griselda e a doce filha Ofelia. Daniel é latino e era envolvido na guerrilha, tendo um passado repleto de traumas. Mudaram-se para os Estados Unidos antes da filha nascer e encobrem as mortes que Daniel carrega nas mãos para que a moça continue a respeitá-lo como homem íntegro.
A primeira temporada é repleta de personagens secundários recorrentes como o inesquecível Tobias, aluno da escola na qual Madison e Travis trabalhavam e que antes mesmo do surto zumbi se espalhar, previu os acontecimentos e alertou a matriarca Clark. E, no desfecho da temporada, temos a adição de um homem misterioso e cercado de prepotência e arrogância: Victor Strand.
O episódio Piloto
O Piloto de uma série diz muito sobre ela. Escrito por Robert Kirkman e Dave Erickson e com direção por Adam Davidson conseguiu alcançar audiência de 10,13 milhões de espectadores, o que para um spinoff era um marco interessantíssimo.
Há uma imersão em uma Los Angeles pré-apocalíptica, onde pessoas seguem sua vida normalmente em meio a trânsitos caóticos e homens e mulheres tentam alcançar seu espaço social. Assim, somos apresentados a Nick, que acorda sob efeito de heroína em uma igreja aparentemente abandonada e utilizada por uma gama de andarilhos e viciados como abrigo. Nick segue gritos que ouve no local e se depara com sua namorada Gloria devorando o corpo de uma pessoa. Apavorado, ele corre em direção a rua, local no qual acaba sendo atropelado e posteriormente hospitalizado devido algumas contusões. Madison e Travis se encaminham ao hospital onde são informados pelo médico responsável pelo jovem que ele relata o caso de ter visto sua namorada devorando outra pessoa, mas que isso é efeito comum da heroína.
Travis não parece muito satisfeito com a conclusão do caso e, possivelmente por ansiar manter bom relacionamento com os filhos de sua namorada, resolve se comprometer em investigar o local indicado por Nick. O cenário encontrado pelo patriarca Manawa é assustador e ele passa a questionar a si mesmo se os relatos dados pelo enteado possam vir a ser parte de uma história verídica.
Nick foge do hospital para encontrar seu traficante, Calvin. Os dois se encaminham para a beira de um esgoto onde conversam sobre as drogas que estão sendo negociadas. Nick relata os fatos acontecidos e questiona Calvin sobre a possibilidade de seus alucinógenos estarem alterados. O traficante, irritado, entra em uma briga com o jovem Clark colocando sua vida em risco, portando uma arma, ele tenta dar fim à existência de Nick. No entrelaçar de socos e pontapés, o viciado consegue alcançar o revólver e disparar contra Calvin.
É nesse cenário de morte que Madison e Travis encontram Nick desolado por ter se tornado um assassino. Enquanto tentam contornar a situação e decidir o que fazer com o fato, Calvin ataca o trio de maneira monstruosa tentando mordê-los. Nick, apavorado entra na picape de Travis e o atropela diversas vezes. Madison fica assombrada ao perceber que mesmo estando com o corpo e órgãos totalmente destroçados, o traficante segue tentando mordê-los.
• Leia aqui a nossa crítica do episódio “Pilot”.
Tão perto e ainda assim, tão longe
O segundo episódio da série secundária foi escrito por Marco Ramirez e continuou sendo dirigido por Adam Davidson. Tal episódio teve uma baixa considerável no número de espectadores, atingido 8,18 milhões.
Alicia está preocupada com o namorado, Matt, com quem tinha um relacionamento bastante profundo e que não estava mais atendendo suas ligações. Por cautela, ela resolve ir até a sua casa para descobrir o que estava acontecendo. Ao chegar ao local, percebe que ele está completamente febril. Assustada, ela contata a mãe e pede auxilio a ela para ajudar o garoto. Ao chegarem na casa de Matt, Travis e Madison percebem que o namorado de Alicia possui uma marca de mordida. Com a promessa de que se comprometerá em ajudá-lo, Madison convence a filha a sair dali.
Visto que vários casos isolados de agressividade começaram acontecer, Los Angeles fecha as portas de vários estabelecimentos. Assim, sem ter uma farmácia disponível, Madison dirige até a escola onde trabalha (que também está com as portas trancadas) para procurar medicamentos que ajudarão Matt a se recuperar da febre. No local, ela acaba encontrando um dos alunos da instituição que noutro dia havia sido levado à diretoria por portar uma faca. Tobias descreve a ameaça zumbi para a conselheira e é totalmente ignorado por ela. Nos corredores eles acabam encontrando o diretor Artie transformado que se direcionada a eles. Tentando salvar a própria vida e a do garoto, vendo que não há outra solução, Madison usa um extintor de incêndios para ferir a cabeça do colega de trabalho. Ela então leva o aluno para casa e antes de se despedirem, Tobias pede para que ela se prepare para o que virá em frente.
Após um homem inocente e possivelmente infectado ser alvejado pela polícia, uma manifestação popular se inicia. Os populares cobram melhores tratamento das autoridades. Chris acaba se envolvendo em meio ao clamor social o que obriga Travis e Liza a resgatá-lo, já que a situação perde o controle e carros e lojas começam a ser saqueados e incendiados. Sem saída, os três acabam conseguindo refúgio junto a barbearia de propriedade de Daniel Salazar.
Na casa dos Clark, os três integrantes da família tentam normalizar os acontecimentos dos últimos dias, mas percebem uma mulher da vizinhança sendo atacada por um infectado. Alicia está propensa a correr até ela para ajudá-la, mas Madison a proíbe.
• Leia aqui a nossa crítica do episódio “So Close, Yet So Far”.
O Cachorro
Nas ruas, os populares estão cada vez mais revoltados com o descaso das autoridades. Quando os Manawa e os Salazar pensam estar seguros na barbearia, um incêndio se inicia na loja ao lado. Obrigados a sair do local, eles correm em direção a picape de Travis que estava estacionada em uma esquina próxima dali. No caminho, um andaime em queda acaba atingindo o pé de Griselda, que precisa ser carregada pelos familiares. Travis sugere irem ao hospital próximo dali, mas ao chegarem ao local encontram as portas fechadas.
Na casa Clark, um barulho no jardim assusta a todos, mas de repente um cachorro totalmente ensanguentado aparece. Com medo de que algo possa afetar a família, Nick resolve invadir uma das casas da vizinhança em busca de uma arma de fogo. Nesse momento Travis vê no jardim um infectado devorando um cachorro. Em choque, ele não consegue se mover e o monstruoso ser se direciona a ele. Daniel retira da mão de Nick a arma e dispara contra o morto. As famílias discutem o que é o certo a se fazer, e entram no consenso de que precisam partir de Los Angeles antes que tudo fique pior. Liza, que é enfermeira, faz um curativo no pé de Griselda, mas alerta Ofelia de que a mãe poderá morrer se um médico não tratar dos ferimentos.
Ao final do episódio, Ofelia tenta convencer Daniel de que precisam seguir o caminho junto com os Clark e Manawa, mas o patriarca da família Salazar insiste que eles ficarão melhores sozinhos. Quando estão todos dispostos a partir, descobrem que a Guarda Nacional cercou todo o bairro, sendo assim, ninguém entra e nem sai da localidade.
• Leia aqui a nossa crítica do episódio “The Dog”.
Não desapareça
Com direção geral de Kari Skogland e roteiro desenvolvido por Meaghan Oppenheimer, “Não desapareça” (Not Fade Away) foi o quarto episódio da primeira temporada que foi assistido por 6,62 milhões de americanos em sua exibição original.
Com um breve salto temporal de nove dias, as três famílias seguem reclusas na casa Clark. O tratamento recebido pelos guardas começa a causar pequenos desentendimentos entre os residentes, que não suportam a ideia de respeitarem o toque de recolher e a falta de energia e suprimentos. Chris tem utilizado o telhado da casa como refúgio durante a noite para observar as estrelas e o horizonte e é nesse ínterim que o jovem visualiza o piscar de uma luz além das barreiras levantadas pela Guarda Nacional. O rapaz decide gravar a cena com sua câmera para mostrar para os demais.
Liza assume uma função importante em meio aos moradores, utilizando seu conhecimento profissional para tratar de ferimentos. Enquanto isso, Ofelia se dispõe a viver um relacionamento com o soldado Adams para conseguir medicamentos com mais facilidade para a sua mãe. Nick está em abstinência e resolve furtar morfina da casa ao lado da sua para alimentar o vicio.
Chris mostra o vídeo feito para Madison que fica incomodada com o fato de haverem pessoas vivas precisando de ajuda além das barreiras. Temendo a represália dos demais moradores de sua casa, a matriarca decide agir sozinha e ultrapassa os limites permitidos pela Guarda. Do lado externo ela acaba descobrindo que não são somente os infectados que estão sendo exterminados pelos soldados, mas também pessoas saudáveis.
Ela retorna para casa e compartilha os fatos com Daniel, que lhe conta que quando estava em El Salvador, no passado, presenciou o mesmo. Pessoas doentes e sadias eram mortas, sem que os soldados pensassem duas vezes antes de agir.
Na noite posterior, os soldados chegam a casa Clark dizendo que levarão Griselda além das barreiras para um hospital, pois ela precisaria ser tratada antes que se torne um risco para todos os demais. Ao verem Nick aparentemente doente – sob o efeito de tóxicos – os soldados o arrastam junto. Madison e Travis se veem impedidos de fazer qualquer coisa para evitar que ele seja levado. Como forma de manter alguém de confiança no hospital e por se sentir no dever de fazer algo, Liza se voluntaria para seguir viagem junto a Griselda e Nick.
A ida de Liza acaba deixando Travis devastado, pois Chris não consegue se estabilizar emocionalmente após a partida da mãe. Ele resolve subir ao telhado para refletir e vê a mesma luz que o filho relatou ter visto, entretanto, a luz é seguida de disparos.
• Leia aqui a nossa crítica do episódio “Not Fade Away”.
Cobalto
Kari Skogland segue na direção no quinto episódio da primeira temporada, tendo o roteiro de David Wiener. “Cobalto” (Cobalt) foi assistindo por 6,66 milhões de espectadores.
Doug – vizinho de Madison que estava doente – e Nick estão presos em uma cela juntamente com outro homem chamado Victor Strand. O estranho atormenta Doug incessantemente e revela para Nick que tem um plano para que eles fujam do local. Enquanto Ofelia protesta nos portões das barreiras para ter informações da situação de Griselda, Madison descobre no porão de sua casa que ela e o pai estão mantendo Adams (o soldado) em cativeiro.
Travis entra em um acordo com os guardas que concordam em levá-lo para o hospital afim de que ele possa ver que todos estão sendo bem tratados. No caminho, eles encontram um infectado e os soldados pedem que Travis mate-o, mas o homem se nega a fazê-lo por achar que há recuperação para os doentes. Os soldados matam o moribundo e seguem viajem, mas recebem um chamado para uma área infestada que precisa de amparo. Lá, Travis vê um mar de infectados atacando soldados. Poucos são os sobreviventes, os soldados decidem retornar a zona de segurança e cancelar a ida ao hospital.
Já em casa, Travis e Madison conversam sobre Adams e confrontam Daniel, que lhes explica que descobriu que os soldados possuem um código secreto sendo usado, Cobalto, e que ele quer saber do que se trata, estando desconfiado da boa intenção da Guarda Nacional. O soldado acaba confessando que o código é na verdade o plano que o exercito tem para a manhã seguinte, onde as pessoas da zona segura serão todas mortas.
No hospital, Liza ajuda a Dra. Exner a cuidar dos doentes. A infecção do pé de Griselda acaba se espalhando por sua corrente sanguínea e posteriormente a matando. Liza, para evitar a transformação da matriarca Salazar, dispara em sua cabeça.
Daniel anda pelo bairro durante a noite e descobre um estádio de futebol trancafiado. No interior do local ele se depara com um mar de infectados que provavelmente estavam sendo estocados ali para na manhã seguinte serem liberados e matarem todos os sobreviventes da zona segura.
• Leia aqui a nossa crítica do episódio “Cobalt”.
O homem bom
O último episódio da primeira temporada, “O homem bom” (The good man), foi dirigido por Stefan Schwartz e marcando a volta do roteiro para as mãos de Robert Kirkman e Dave Erickson. A temporada fechou seu primeiro ano com 6,86 milhões de espectadores.
Faltam poucas horas para o código cobalto ser iniciado e os sobreviventes da casa Clark precisam agir para conseguirem ir até o hospital resgatar Liza, Nick e Griselda (que acreditam estar viva). Daniel institui Adams como guia do grupo até o hospital, mas o soldado confessa para Travis que sabe que quando sua utilidade se encerrar, Daniel irá matá-lo. Por compaixão, Travis decide permitir a fuga do soldado.
O grupo se desloca para a base da Guarda Nacional enquanto Madison olha com tristeza as pessoas do seu bairro que ela deixará para trás para morrer. Na base, Daniel utiliza uma pequena horda retirada do estádio para chamar atenção dos soldados e abrir caminho para que todos partam em segurança.
Strand e Nick conseguem se livrar de suas celas dentro da base. Nick tenta ajudar outros presos a fugir, mas Strand sinaliza que eles morrerão se fizerem isso. Os dois partem dali. No mesmo momento, os infectados trazidos por Daniel começam a invadir o local. Madison, Travis e Daniel se infiltram na base e deixam Chris e Alicia esperando dentro do carro.
Travis liberta todos os presos deixados para trás e posteriormente todos se reúnem. Liza diz que talvez consigam fugir pela enfermaria, mas encontram a Dra. Exner prestes a se suicidar após ter matado todos os pacientes, para que eles não fossem infectados. A Dra, como ato de misericórdia, antes de se matar indica o melhor caminho para que o grupo parta dali. Quando estão quase saindo do hospital, o soldado Adams reaparece e dispara contra o braço de Ofelia. Travis se enfurece com a atitude e ataca o homem, deixando-o agonizante no chão.
O grupo é guiado por Victor Strand para uma mansão na beira mar. O homem se revela dono da casa e diz também ser proprietário de um iate chamado Abigail, que ele utilizará como fuga da Califórnia. Antes de partirem, Liza chama Travis para a praia juntamente a Madison e revela que durante a fuga acabou sendo mordida no abdômen. Ela pede para que Travis a mate. O homem promete a ela que cuidará de Chris e então lhe dá um tiro de misericórdia.
• Leia aqui a nossa crítica do episódio “The Good Man”.
A audiência
Em média aritmética, Fear the Walking Dead obteve 7,6 milhões de espectadores em sua primeira temporada. Já em média simplificada, 8,37 milhões.
Levando-se em consideração que se trata de um spinoff, que historicamente sempre obtém números muito abaixo das séries derivadoras, Fear the Walking Dead se tornou um sucesso nos Estados Unidos. E, quanto a estratégia da AMC atingir o público da Fox internacionalmente, pode-se dizer que a meta foi expansivamente alcançada.
O tamanho sucesso da série acabou trazendo a inevitável confirmação para um segundo ano, que contaria como o grupo de sobreviventes conseguiria sair de Los Angeles.
Crítica à temporada
Enfim, Fear the Walking Dead no seu primeiro ano demonstrou ser uma grande oportunidade para que o público presenciasse uma história diferente sob o mesmo plano de fundo de sua série mãe. E, mesmo possuindo semelhanças com a derivadora, Fear conseguiu inovar e apresentar um enredo próprio e distante daquilo que o público já havia se acostumado a ver em The Walking Dead.
Obviamente, as promessas de que descobriríamos como a doença se espalhou não foram cumpridas integralmente. Ao invés de relatar o motivo exato da infestação zumbi, Fear se resguardou a demonstrar como uma sociedade bem estabelecida lidou com os seus primeiros casos e o quão rápido foi sua queda. Diferentemente de The Walking Dead, onde acompanhamos o apocalipse sob a óptica de um homem que desperta após meses em coma e já encontra o mundo às avessas, Fear tentou esclarecer a sua audiência questões necessárias, como a posição do Governo ao despertar da ameaça zumbi.
Em seis episódios a história focou em seu tema e trabalhou as relações familiares. Discussões sociais importantes como as drogas e a tensão emocional pós traumática foram amplamente exploradas e incrementaram o enredo. Entretanto, pôde ser criticada pela facilidade com que personagens secundários foram descartados.
Com o inicio de Fear as portas estavam abertas para situações inusitadas em um apocalipse zumbi e o público mal podia esperar pelo que as demais temporadas trariam como núcleo central.
Esteja atento, pois em fevereiro divulgaremos a recapitulação da 2ª temporada da série. Esses artigos tem o intuito de refrescar a memória daqueles que acompanharam o inicio da história e também, narrar os fatos para aqueles que resolveram assistir a série apenas a partir de seu reboot na 4ª temporada.
E você, tem algo a falar da 1ª temporada da série? Lembra quais eram suas expectativas antes da série ter seu pontapé inicial? Acha que tivemos mudanças significativas até o quarto ano? Deixe um comentário abaixo.
A quinta temporada de Fear the Walking Dead iniciou suas gravações no inicio do mês passado e deve estrear em Junho de 2019.
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1ª Temporada
Fear the Walking Dead 1ª Temporada: Informações sobre as edições brasileiras do DVD e do Blu-ray
A PlayArte, distribuidora independente de filmes e pioneira no ramo de cinemas, e também responsável por The Walking Dead, adquiriu os direitos de distribuição de Fear the Walking Dead pelo Brasil. Eles entraram em contato conosco e nos informaram que a primeira temporada da série será lançada em Julho deste ano, mas ainda não tem uma data exata. A pré-venda está programada para começar em Junho.
Mais detalhes sobre o box e valores serão divulgados em breve. A produção criada por Dave Erickson e Robert Kirkman é descrita como um drama familiar ambientado em Los Angeles, e conta a história dos primeiros dias do apocalipse zumbi, através dos olhares de uma família.
Sinopse: Criada no mesmo universo de The Walking Dead, a série Fear the Walking Dead é um drama que explora o início do apocalipse zumbi através de uma família em crise. Situada em uma cidade aonde as pessoas vão para esconder seus segredos e enterrar seus passados, a trama mostra que um súbito surto ameaça perturbar a pouca estabilidade que resta à supervisora de Ensino Médio Madison Clark e ao professor de inglês Travis Manawa.
A pressão cotidiana de unir as duas famílias, lidando com crianças que cresceram cheias de ressentimento, precisa ficar em segundo plano quando a sociedade começa a ruir. Com a necessidade de evoluir, em um cenário em que somente os mais fortes sobrevivem, a família disfuncional deve se reinventar ou se entregar às suas histórias mais obscuras.
No elenco principal da primeira temporada de Fear the Walking Dead temos Cliff Curtis como Travis, Kim Dickens como Madison, Frank Dillane como Nick, Alycia Debnam-Carey como Alicia, Ruben Blades como Daniel, Elizabeth Rodriguez como Liza, Lorenzo James Henrie como Chris e Mercedes Mason como Ofelia.
Nos Estados Unidos, o lançamento do material aconteceu em Dezembro do ano passado.
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1ª Temporada
Kim Dickens compartilha sua morte favorita na 1ª temporada de Fear the Walking Dead
Seria algo relacionado a The Walking Dead, mas com personagens completamente diferentes… e isso era tudo que os espectadores sabiam antes da primeira temporada da série companheira Fear the Walking Dead. A primeira temporada de seis episódios provou ser tão atraente quanto a série original à sua maneira, com o foco em eventos que levaram ao apocalipse zumbi em seus assustadores, confusos e polarizadores primeiros dias.
Fear the Walking Dead, que terá uma segunda temporada completa com 15 episódios neste ano, está disponível em Blu-ray e DVD, e pare celebrar o lançamento, a estrela Kim Dickens falou sobre sua decisão de entrar nesse gênero de série, sua cena favorita da primeira temporada e o quão ela ficou surpresa com os fãs na Comic-Con e deles terem gostado de seu trabalho em “Friday Night Lights”, “Deadwood” e “Sons of Anarchy”.
Ninguém sabia bem o que esperar de Fear the Walking Dead em termos de tom ou de o quanto ela se conectaria com The Walking Dead. Isso foi intimidador ou libertador quando se trata de algo tão popular?
Kim Dickens: Foi uma tarefa difícil assumir uma série original derivada de The Walking Dead, que conta com uma fã base incrível e com histórias incríveis. Fomos meio que encorajados pelo AMC para nos sentirmos livres para fazer nosso projeto, a não criar altas expectativas e sentir pressão para atingir certos números de audiência. Tivemos a liberdade de criar nossa própria história. Eu sinto que ressoou. Espero que tenha e que continue assim.
Você tinha alguma reserva ao fazer uma série desse gênero?
Kim Dickens: Não, não tinha qualquer reserva sobre isso. Quando apareceu a oportunidade de fazer o teste logo depois de “Treme”, eu estava com um papel em “House of Cards”. Estava procurando meu próximo trabalho. Como disse, eu tinha acabado de fazer Treme, e então me apareceu a oportunidade de fazer o teste. Pensei, ‘É, não, não acho que irei. Eles provavelmente não me escolherão. Tentarei outra coisa, algo que faça tenha mais minha cara.’ Não sei, eu achei que não me encaixaria no gênero. Mas assim que li o roteiro eu quis fazer parte. Especialmente quando conversei com [o showrunner] Dave Erickson e com [diretor e produtor executivo] Adam Davidson. Parecia ser o próximo passo mais empolgante para mim, pessoalmente. No geral, é um papel empolgante de se interpretar.
Depois de ler o o piloto, o restante da temporada a surpreendeu? Porque as coisas se desenvolveram devagar e evoluíram de uma maneira interessante durante a temporada.
Kim Dickens: Sim, me surpreendeu. Lemos o primeiro episódio e pensamos ‘Oh, essa história é incrível.’ Não importa qual gênero seria. As histórias são tão reais. As relações e os personagens ressoaram de verdade em mim. Gosto da parte empolgante disso. Eu geralmente não assisto nada de terror, porque tenho pesadelos. Não quer dizer que eu não os admire. Já vi filmes maravilhosos como Halloween, Tubarão, O Exorcista e Sexta-Feira 13… mas não posso assistir muito ao gênero porque ele me afeta. Mas achei a série empolgante de se ler e foi fascinante. Fiquei ainda mais empolgada em poder interpretar aquilo, sabe?
Do que você mais gostou de fazer interpretando Maddie?
Kim Dickens: Eu gosto dela. Gosto da resiliência dela. Seu espírito resiliente. Gosto que ela é falha. Gosto que ela é rápida em tomar decisões difíceis, porque eu não sou. Acho que gosto desses momentos de vida e morte que ela consegue lidar muito bem. Isso é divertido de interpretar.
Maddie e Travis são bastante cuidadosos, ambos estão dispostos a se sacrificarem por outras pessoas. Mas eles meio que têm uma diferente filosofia fundamental. Talvez, acho que estamos começando a ver, uma diminuição dessa diferença à medida em que a temporada foi chegando ao fim, mas ainda poderemos ver alguns confrontos entre eles na abordagem das coisas.
Kim Dickens: Achei que foi um enredo bem honesto. Gostei que teve esse tipo de obstáculo ali para aqueles personagens. Pareceu honesto. Gostei que esses personagens… na verdade, meio que convidam a um criticismo às vezes, eu acho. Mas gosto que esses personagens não precisam mostrar tudo que fizeram às outras pessoas. Gosto de pensar que eles têm segredos. Eles meio que lidarão com essas coisas depois. Especialmente no caso de Maddie… ela tomou algumas decisões difíceis. Ela não teve a chance de conversar com o Travis sobre isso, ou com qualquer outra pessoa. Ela deve ter tido que se reconciliar com essas coisas sozinha. Isso é bem complicado e desafiador de se interpretar. Fizemos as cenas e Cliff e eu tivemos que processar essas coisas. Filmamos fora de sequência. A gente tinha filmado isso, e sabia disso, e daquilo e daquele pouco. Percebemos que sabíamos várias coisas diferentes. Os personagens tinham experiências bem diferentes, ainda assim, continuávamos nos unindo. Acho que isso mostra o fogo e a paixão entre eles, além de suas compaixões e enormes corações. Tipo como se eles soubessem que o outro está passando por uma situação qualquer, e ainda assim eles continuavam juntos, mesmo tendo passado por problemas e tivessem opiniões divergentes. Às vezes eles davam espaço para o oposto. Travis mantinha a fé na humanidade às vezes. Maddie continuava insistindo. De alguma forma essas duas forças juntas podem funcionar.
Tivemos algumas pistas sobre o passado de Maddie na primeira temporada, mas ainda há muita coisa que não sabemos sobre a família dela, seu casamento e seu passado. O que você mais quer saber sobre ela? O que você mais quer que a audiência descubra sobre ela na segunda temporada?
Kim Dickens: Bem, isso é atraente para mim também, saber sobre seu passado. Sei um pouco que Dave Erickson me contou, de onde ela vem e o do que foi informada. Acho que ela meio que abandonou seu passado, ela deixou para trás algo que não queria mais por perto. Seria interessante explorar isso. Eu acho que mistério… você nunca quer contar tudo de uma vez. Gosto disso na nossa série. Acho que é assim na vida real, também. Não acho que todo mundo fale tudo que está acontecendo ou informem suas escolhas a cada momento. Acho que é isso que torna as pessoas fascinantes. Especialmente esses personagens.
Isso também mostra um respeito pela audiência, há confiança então vamos pegar somente o que é necessário e vamos fazer pequenas conexões.
Kim Dickens: É, acho que sim. Digo, é esse o tipo de enredo que gosto. Já estive envolvida em outras séries que meio que fizeram isso, não entregam além do que é necessário. Espero que não seja obtuso demais. Acho que conseguimos contar o que era necessário ser contado e ser reservados ao mesmo tempo. E acho que isso mostra respeito com a audiência. Isso os mantém engajados e curiosos. Prefiro assim, e prefiro assistir à coisas assim, também.
Qual foi sua cena favorita de Maddie, ou qual foi o momento mais divertido de filmagem na primeira temporada?
Kim Dickens: Bem, vamos lá, qual foi meu destaque? Eu gostei de verdade quando tive que matar Artie. Digo, deveria ter vergonha de dizer isso [risos], mas, não sei o porquê, aquilo foi divertido. Foi uma ótima sequência. Eu amei toda aquela sequência em que ela volta ao colégio. O que motivou minha ida lá foi buscar drogas para meu filho, o que é um comportamento questionável. Aí encontrei Tobias, nosso profeta local. A jornada de pegar comida com ele, só estando do lado dele, sem julgá-lo… eu amei aquilo tudo, até aquele momento final em que vimos Artie. Aquela primeira impressão, onde Maddie tomou uma rápida decisão quando realmente não sabia o que havia de errado com ele. Eu amo a sequência daquele enredo. E gostei de filmá-la. Foi divertido fazer cenas de ação depois de um bom tempo sem, poder coreografar e trabalhar como um time. Ter todo o foco e adrenalina que era preciso. Gostei de como ficou no final. Foi meio que bagunçado e divertido.
E teve uma grande química entre Maddie e Tobias, você e Lincoln A. Castellanos. Acho que muitos dos espectadores estavam esperando um reencontro entre vocês no final da temporada.
Kim Dickens: É, eu sei. Onde ele está? Talvez descobriremos na segunda temporada. Ele foi ótimo. Um ótimo jovem ator. Ele adicionou muita coisa no personagem. Aquele personagem era tão fascinante que as pessoas se uniram a ele.
Você fez algo de diferente para se preparar para a segunda temporada, depois de ter vivido toda a ação da primeira, e ter visto como foi emocionalmente e fisicamente?
Kim Dickens: Não, eu tento sempre me manter saudável, sabe? Estar em forma e tudo mais, porque não tive que aprender a mexer com armas ou coisas do tipo. Não tive que fazer isso para a série na primeira temporada. Se vou ter que fazer no futuro eu ainda não sei. Para a maior parte, eu tento apenas ficar saudável, ágil e em forma para que eu possa fazer esse tipo de coisa. Me pediram apenas para agir como uma pessoa normal… minha personagem é professora de colégio. Não tínhamos que ter habilidades especiais para o apocalipse. Dito isso, quando você tem que pular cercas, lutar e correr bastante, você deve estar em forma para isso. Eu prefiro fazer aquilo que está a meu alcance. É isso que é divertido na série. Essa é a parte mais divertida. Espero poder aprender uma nova habilidade, mas ainda não.
Talvez Maddie tenha sua própria arma especial na segunda temporada?
Kim Dickens: É, talvez eu lance facas ou algo assim? É.
Deadwood, Sons of Anarchy, Friday Night Lights… você esteve em várias series que têm fan bases enormes e devotas. Como eles se comparam com os fãs de The Walking Dead e Fear the Walking Dead? Você já participou de alguma convenção?
Kim Dickens: Eles são de longe… A audiência de The Walking Dead é memorável. É uma fan base muito apaixonada, e eles têm nos apoiado bastante. A Comic-Con de San Diego foi a primeira em que eu já estive, e eles estavam super empolgados e nos colocando para cima. Isso bem antes deles saberem quem éramos. Em termos de nos colocar para cima, veremos como será a próxima temporada, quando voltarmos. É interessante, também porque esse ainda é um gênero novo para mim, e há um cruzamento de fãs. Esses fãs são alguns dos fãs de Deadwood e Friday Night Lights. E amo isso, amo esse cruzamento.
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Fonte: Yahoo
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