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A experiência da equipe Fear the Walking Dead Brasil na CCXP 2017
A CCXP vem conquistando cada vez mais visitantes e notoriedade entre as diversas convenções sobre a cultura pop que acontecem ao redor do globo, e agora falaremos um pouco sobre a experiência de nossa equipe durante o evento, que com toda a certeza teve seus altos e baixos.
Apesar de não termos nenhuma atração focada em Fear the Walking Dead, era possível reconhecer referências ao universo de The Walking Dead por todos os lados da feira. O destaque vai ao espaço dedicado à série no stand da FOX, onde podíamos posar para fotos diante de uma réplica em tamanho real dos portões de Alexandria usando adereços mais do que especiais e mostrar de que lado estamos nessa guerra, fosse segurando a réplica da tão icônica Lucille ou o revólver de nosso herói, Rick Grimes. E o brinde que ganhávamos após a foto estava diretamente relacionada à nossa escolha, um baralho personalizado com a foto do vilão ou com a do líder do grupo de Atlanta. Não podemos afirmar qual foi o vencedor nessa batalha pacífica, mas o grande número de cosplays de Negan que encontramos durante os quatro dias nos dá a sensação de que os números não foram muito próximos.
Mas uma grande decepção não prevista acometeu e surpreendeu os fãs do universo de Walking Dead durante a convenção. Entre os grandes nomes de atores anunciados estava o de Danai Gurira, que dá vida a tão amada Michonne na série, o que significava a realização de um sonho de muitos walkers brasileiros. Não houve dúvidas de que o painel da atriz – que aconteceu no Auditório Cinemark diante de quase três mil pessoas -foi inspirador, no qual ela falou sobre a importância da mulher enquanto solução para os problemas do mundo, sobre a valorização da nossa identidade e como devíamos nos orgulhar de nossa origem. Contudo, o que os fãs encontraram durante as sessões de fotos com Gurira foi uma lista de regras, que limitavam a interação com a mesma e a concretização de um momento que supostamente deveria ser mágico, e uma barreira invisível que impediam uma aproximação saudável com a artista.Sem entrarmos em uma grande discussão sobre o ocorrido, era aparente o desapontamento que os fãs sentiram após o encontro com a estrela e até mesmo com as compras de atividade canceladas e vendidas após a notícia se alastrar pelas redes sociais, e isso é algo que deve ser citado aqui.
Voltando a falar sobre os destaques positivos do evento, também no stand da Fox, os visitantes puderam saborear a famosa e deliciosa rosquinha que Homer Simpson tanto ama, mas para isso era preciso ser bom de pontaria e vencer o desafio de acertar três rosquinhas de mentira na boca do personagem. Os mais aventureiros puderam mostrar suas habilidades no cantinho dedicado a Tomb Raider, com direito a uma parede de escalada no maior estilo Lara Croft. Enquanto isso, os fãs mais dedicados e ousados tiveram a oportunidade de fazer uma tatuagem em homenagem ao tão amado anti-herói mercenário, Deadpool.
Não há dúvidas de que houve um crescimento notório no evento, o que pode ser benéfico e igualmente danoso a seus milhares de visitantes. Enquanto os nomes de convidados anunciados impressionam cada vez mais, juntamente com a qualidade dos stands e atividades que encontramos, as filas parecem se tornar cada vez mais gigantescas e os preços mais abusivos. Quem vai para assistir aos painéis mais concorridos muitas vezes precisava passar horas e horas na fila sem garantia de que conseguiria entrar e sacrificar o restante das atrações, já que alguns auditórios não são esvaziados entre os painéis. Algumas dessas coisas ficam como aprendizado para potenciais melhorias no próximo ano, outras são decisões tomadas pela CCXP e que não agradam a todos. Só podemos torcer para que a edição de 2018 seja ainda mais épica.
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