Siga-nos nas redes sociais

1ª Temporada

Kim Dickens fala sobre o momento que arrasou com Madison em “So Close, Yet So Far”

Publicado há

 

em

ATENÇÃO: Esta matéria contém spoilers do segundo episódio da primeira temporada de Fear the Walking Dead, S01E02 – “So Close, Yet So Far” (Tão perto e, ainda assim, tão longe). Leia por sua conta e risco. Você foi avisado.

É quando a sociedade se deteriora que grandes decisões precisam ser tomadas – decisões que podem determinar a vida e a morte, e decisões que podem custar outras vidas. A Madison de Kim Dickens teve uma decisão difícil para fazer no episódio de Fear the Walking Dead do último domingo, “So Close, Yet So Far”, quando sua filha Alicia quis ajudar um vizinho que estava sendo atacado. Madison optou pelo mais prático, ainda que menos heroico: manter a família em (relativa) segurança dentro de casa, enquanto o caos reinava no lado de fora.

A Entertainment Weekly conversou com Dickens sobre a grande decisão de Madison, assim como o momento de desespero que ela teve minutos antes, no banheiro, assim como sobre sua primeira morte de zumbi no apocalipse.

ENTERTAINMENT WEEKLY: Você teve esta grande cena de ação, onde você acertou a cabeça do zumbi do diretor da escola com um extintor de incêndio. Conte-me como foi fazer uma cena tão física, e como enquadrá-la no resto.

KIM DICKENS: Por que isso foi tão engraçado? ESTA é a questão. Eu deveria admitir que realmente é divertido matar zumbis? [Risos] Sabe, eu sou uma atriz e nós temos que fingir, e este é realmente um novo e grande desafio para mim, fazer todas estas cenas de ação. Ok, não é ficar dependurada em um avião, ou a demonstração de uma super habilidade. Nós estávamos interpretando personagens realmente verdadeiros, naqueles momentos realmente tensos e, você sabe, ela realmente não sabe como brigar ou matar.

Dito isso, ainda é divertido e realmente desafiador coreografar e executar estas cenas de luta, e foi muito legal. Tanto que eu fiquei mais ou menos tipo “Oh, eu só tenho cenas com diálogos hoje?” Eu acho que foi legal para todos nós, poder jogar com aquela intensidade e ter a chance de fazermos isso nós mesmos. Eu achei que ficou muito bom. Eu gostei do uso do extintor de incêndio.

Isso é pensar rápido, mulher!

Kim Dickens: Sim! Ela é rápida. Ela é realmente rápida e faz decisões rápidas, isso é certo.

fear-the-walking-dead-s01e02-so-close-yet-so-far-006

Você tem uma cena após sua fuga da escola e da morte do zumbi, e você estava lavando o sangue de suas roupas na banheira, quando Madison finalmente se desespera por um segundo. O que está se passando na cabeça dela e por que tudo veio à tona naquele momento?

Kim Dickens: Foi o limpar aquele sangue todo. É difícil raciocinar as coisas daquela maneira. Eu penso no momento, no que está acontecendo, e que foi um momento de vida ou morte, onde ela tinha de fazer uma decisão rápida, e depois houve este momento onde ela estava só. Ela certamente teve que entrar e esconder aquilo dos filhos, bem como ela ainda irá esconder de Travis.

Mas estar ali sozinha, com o sangue de seu amigo na sua roupa, e o lavando, sabendo o que ela acabou de fazer… Eu acho que isso destruiu com ela, a quebrou naquele momento. E o quanto ela vai psicologicamente reconciliar aquilo consigo sem saber se aquela pessoa poderia ser curada, ou se estava morta, ou se era realmente perigosa? Eu acho que são momentos psicológicos interessantes para a nossa personagem.

E no momento em que Travis telefonou avisando que não poderia ir para casa, isso a quebra um pouco mais, entende? Antes de mais nada, eu não posso falar a ele o que aconteceu, e ele não vai conseguir vir para casa, e ninguém sabe o que está acontecendo, é aterrorizante e eu acho que, mesmo Madison sendo forte, ela vai ter momentos de desespero.

fear-the-walking-dead-s01e02-so-close-yet-so-far-010

Há este grande momento no final em que Madison não deixa Alicia ajudar um vizinho que está sendo atacado. Nós estamos acostumados a ver o típico momento heroico em que alguém se arrisca, contra todas as expectativas, para salvar alguém, mas isso foi bem mais realista, uma vez que Madison se recusa a ajudar. Achei interessante porque agora estamos entrando em um momento em que Madison terá que decidir o que arriscar, quando arriscar e por quem arriscar. Então me fale da escolha que ela fez aqui.

Kim Dickens: Obviamente, ela recém tinha lutado com um morto-vivo na escola, e eu acho que esta é a decisão a ser feita. A coisa mais importante para Madison, eu acho, é manter seus filhos a salvo neste momento, e ela tem que tomar este tipo de decisão. De novo, o instinto serve para ajudar, seja nossos amigos, nossos vizinhos – mas ela já sabe que isso é perigoso. Então, é uma decisão difícil, mas eu acho que é o que faz este gênero tão atraente. É uma espécie de medo inato que todos nós tempos, ou o que faríamos se não fôssemos capazes de nos proteger? Assim sendo, não estamos protegidos também pelas pessoas que pensamos estar ali para nos proteger. O que faríamos. E aí eu acho que a mãe leoa se manifestou. Isso é proteger a sua prole.

Fiquem ligados aqui no FEAR the Walking Dead Br e em nossas redes sociais @FearWalkingDead (twitter) e FEAR the Walking Dead Brasil (facebook) para ficar por dentro de tudo que rola no universo de Fear the Walking Dead.


Fonte: Entertainment Weekly
Tradução: @Sabrina Picolli / Staff Fear the Walking Dead Brasil

Continue lendo
Publicidade
Comentários

1ª Temporada

Revisitando a 1ª Temporada de Fear the Walking Dead

Publicado há

 

em

Atenção! O seguinte artigo tem caráter recapitulativo da 1ª temporada de Fear the Walking Dead. Dessa forma, há uma forte carga de SPOILER do ano inicial da série. Se você ainda não assistiu ou está assistindo, tenha ciência que dar continuidade a leitura é assumir o risco de informações não desejadas.

Diz o velho ditado que relembrar é viver. Relembrar é totalmente sadio para que nós saibamos exatamente quem e porque somos no presente e isso não se estende somente a nós como seres humanos, mas também as obras cinematográficas e televisivas.

Estamos embarcando em 2019 num ano que será responsável por trazer a 5ª temporada (que já está sendo filmada) de Fear the Walking Dead, agora totalmente reformulada e distante do que foi em sua proposta inicial lá em 2015. Então, em vista do que dito no preambulo, necessitamos relembrar tudo o que se passou até a atual fase da história, para talvez entendermos o que está por vir. Esse artigo faz parte de uma série mensal que relembrará cada uma das temporadas da série secundária do Universo de Robert Kirkman.

O porquê de uma série secundária

Robert Kirkman esteve envolvido no spinoff desde sua concepção.

Desde o ano de 2013 havia uma movimentação interna na AMC, canal que distribui The Walking Dead nos Estados Unidos, para que Robert Kirkman desse o aval necessário para o desenvolvimento de um spinoff de sua obra principal. A ideia era muito mais econômica do que de fato parecia, visto que a série mãe acabou tendo seus direitos de distribuição transpassados para a Fox fora dos Estados Unidos. Ou seja, a AMC internacional estava perdendo grande lucratividade tendo seu direito restringido ao país norte americano. Ter uma série secundária de uma já aclamada obra televisiva, com lucratividade milionária parecia ser uma ótima ideia e capacitaria a AMC a ter uma nova chance na distribuição internacional, o que de fato ocorreu.

Além do mais, a margem econômica era embuída de um apelo dos fãs em entenderem um pouco mais do apocalipse zumbi e o como ele afetava outras regiões distantes da Georgia. Então, não havia motivos que contrariassem a tentativa do canal a investir em um spinoff.

Aí se dá a justificação de no Brasil a obra ser apresentada em canal divergente de The Walking Dead, uma vez que internacionalmente a série mãe é produto legal da Fox e Fear da AMC.

O núcleo central da trama

A série contaria como o surto zumbi se iniciou.

Inicialmente a ideia oferecida para Kirkman é que a série spinoff deveria contar o marco zero do apocalipse zumbi e como ele se deu. Mas como o criador da trama sempre foi muito claro sobre o desinteresse em tratar do assunto e querer deixar tal ponto em aberto, logo o rumo da série secundária foi modificado.

Assim, a proposta passou a ser de uma série de drama familiar (guarde bem essa palavra, precisaremos dela quando o artigo da 4ª temporada for liberado) em meio ao caótico despencar da sociedade para uma ameaça zumbi. Com três famílias dividindo a trama, pelo que foi divulgado, teríamos uma demonstração de como os problemas internos da estrutura familiar seriam divagados em meio a um plano de fundo devastador.

Assim, a série deu seu pontapé inicial no dia 23 de agosto de 2015, prometendo – como a série mãe – seis episódios para sua primeira temporada.

Os personagens

Três famílias interligadas pelo apocalipse.

Como dito, a trama se dedicava a um drama familiar e por isso não é surpreendente dizer que os personagens mantinham vínculos sanguíneos. As famílias eram os Clark, Manawa e Salazar.

Encabeçando a primeira família estava Madison conselheira escolar, mãe do jovem dependente químico Nick e da adolescente exemplar Alicia. Alguns anos antes a família passou por um evento traumático que levou o patriarca alcoólatra ao óbito, deixando Madison viúva.  E é a partir daí que ela desenvolve um relacionamento amoroso com o professor de literatura da escola onde trabalha, Travis Manawa.

Como já dito, Travis é professor e antes de engatar um relacionamento com Madison foi casado com a agora Liza Ortiz. O relacionamento com ela gerou Chris, um garoto bastante rebelde, mas que mantém um respeito grandioso pela figura de seu pai.

E por fim, a família Salazar que tem como patriarca o dono de um salão, Daniel, sua esposa Griselda e a doce filha Ofelia. Daniel é latino e era envolvido na guerrilha, tendo um passado repleto de traumas. Mudaram-se para os Estados Unidos antes da filha nascer e encobrem as mortes que Daniel carrega nas mãos para que a moça continue a respeitá-lo como homem íntegro.

A primeira temporada é repleta de personagens secundários recorrentes como o inesquecível Tobias, aluno da escola na qual Madison e Travis trabalhavam e que antes mesmo do surto zumbi se espalhar, previu os acontecimentos e alertou a matriarca Clark. E, no desfecho da temporada, temos a adição de um homem misterioso e cercado de prepotência e arrogância: Victor Strand.

O episódio Piloto

O episódio inicial gerou confusão por apresentar um mundo pré-apocalíptico

O Piloto de uma série diz muito sobre ela. Escrito por Robert Kirkman e Dave Erickson e com direção por Adam Davidson conseguiu alcançar audiência de 10,13 milhões de espectadores, o que para um spinoff era um marco interessantíssimo.

Há uma imersão em uma Los Angeles pré-apocalíptica, onde pessoas seguem sua vida normalmente em meio a trânsitos caóticos e homens e mulheres tentam alcançar seu espaço social. Assim, somos apresentados a Nick, que acorda sob efeito de heroína em uma igreja aparentemente abandonada e utilizada por uma gama de andarilhos e viciados como abrigo. Nick segue gritos que ouve no local e se depara com sua namorada Gloria devorando o corpo de uma pessoa. Apavorado, ele corre em direção a rua, local no qual acaba sendo atropelado e posteriormente hospitalizado devido algumas contusões. Madison e Travis se encaminham ao hospital onde são informados pelo médico responsável pelo jovem que ele relata o caso de ter visto sua namorada devorando outra pessoa, mas que isso é efeito comum da heroína.

Travis não parece muito satisfeito com a conclusão do caso e, possivelmente por ansiar manter bom relacionamento com os filhos de sua namorada, resolve se comprometer em investigar o local indicado por Nick. O cenário encontrado pelo patriarca Manawa é assustador e ele passa a questionar a si mesmo se os relatos dados pelo enteado possam vir a ser parte de uma história verídica.

Nick foge do hospital para encontrar seu traficante, Calvin. Os dois se encaminham para a beira de um esgoto onde conversam sobre as drogas que estão sendo negociadas. Nick relata os fatos acontecidos e questiona Calvin sobre a possibilidade de seus alucinógenos estarem alterados. O traficante, irritado, entra em uma briga com o jovem Clark colocando sua vida em risco, portando uma arma, ele tenta dar fim à existência de Nick. No entrelaçar de socos e pontapés, o viciado consegue alcançar o revólver e disparar contra Calvin.

É nesse cenário de morte que Madison e Travis encontram Nick desolado por ter se tornado um assassino. Enquanto tentam contornar a situação e decidir o que fazer com o fato, Calvin ataca o trio de maneira monstruosa tentando mordê-los. Nick, apavorado entra na picape de Travis e o atropela diversas vezes. Madison fica assombrada ao perceber que mesmo estando com o corpo e órgãos totalmente destroçados, o traficante segue tentando mordê-los.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Pilot”.

Tão perto e ainda assim, tão longe

O segundo episódio começa a inserir os personagens em um mundo mais próximo do fim.

O segundo episódio da série secundária foi escrito por Marco Ramirez e continuou sendo dirigido por Adam Davidson. Tal episódio teve uma baixa considerável no número de espectadores, atingido 8,18 milhões.

Alicia está preocupada com o namorado, Matt, com quem tinha um relacionamento bastante profundo e que não estava mais atendendo suas ligações. Por cautela, ela resolve ir até a sua casa para descobrir o que estava acontecendo. Ao chegar ao local, percebe que ele está completamente febril. Assustada, ela contata a mãe e pede auxilio a ela para ajudar o garoto. Ao chegarem na casa de Matt, Travis e Madison percebem que o namorado de Alicia possui uma marca de mordida. Com a promessa de que se comprometerá em ajudá-lo, Madison convence a filha a sair dali.

Visto que vários casos isolados de agressividade começaram acontecer, Los Angeles fecha as portas de vários estabelecimentos. Assim, sem ter uma farmácia disponível, Madison dirige até a escola onde trabalha (que também está com as portas trancadas) para procurar medicamentos que ajudarão Matt a se recuperar da febre. No local, ela acaba encontrando um dos alunos da instituição que noutro dia havia sido levado à diretoria por portar uma faca. Tobias descreve a ameaça zumbi para a conselheira e é totalmente ignorado por ela. Nos corredores eles acabam encontrando o diretor Artie transformado que se direcionada a eles. Tentando salvar a própria vida e a do garoto, vendo que não há outra solução, Madison usa um extintor de incêndios para ferir a cabeça do colega de trabalho. Ela então leva o aluno para casa e antes de se despedirem, Tobias pede para que ela se prepare para o que virá em frente.

Após um homem inocente e possivelmente infectado ser alvejado pela polícia, uma manifestação popular se inicia. Os populares cobram melhores tratamento das autoridades. Chris acaba se envolvendo em meio ao clamor social o que obriga Travis e Liza a resgatá-lo, já que a situação perde o controle e carros e lojas começam a ser saqueados e incendiados. Sem saída, os três acabam conseguindo refúgio junto a barbearia de propriedade de Daniel Salazar.

Na casa dos Clark, os três integrantes da família tentam normalizar os acontecimentos dos últimos dias, mas percebem uma mulher da vizinhança sendo atacada por um infectado. Alicia está propensa a correr até ela para ajudá-la, mas Madison a proíbe.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “So Close, Yet So Far”.

O Cachorro

A situação está cada vez pior. O Governo precisou intervir.

Nas ruas, os populares estão cada vez mais revoltados com o descaso das autoridades. Quando os Manawa e os Salazar pensam estar seguros na barbearia, um incêndio se inicia na loja ao lado. Obrigados a sair do local, eles correm em direção a picape de Travis que estava estacionada em uma esquina próxima dali. No caminho, um andaime em queda acaba atingindo o pé de Griselda, que precisa ser carregada pelos familiares. Travis sugere irem ao hospital próximo dali, mas ao chegarem ao local encontram as portas fechadas.

Na casa Clark, um barulho no jardim assusta a todos, mas de repente um cachorro totalmente ensanguentado aparece. Com medo de que algo possa afetar a família, Nick resolve invadir uma das casas da vizinhança em busca de uma arma de fogo. Nesse momento Travis vê no jardim um infectado devorando um cachorro. Em choque, ele não consegue se mover e o monstruoso ser se direciona a ele. Daniel retira da mão de Nick a arma e dispara contra o morto. As famílias discutem o que é o certo a se fazer, e entram no consenso de que precisam partir de Los Angeles antes que tudo fique pior. Liza, que é enfermeira, faz um curativo no pé de Griselda, mas alerta Ofelia de que a mãe poderá morrer se um médico não tratar dos ferimentos.

Ao final do episódio, Ofelia tenta convencer Daniel de que precisam seguir o caminho junto com os Clark e Manawa, mas o patriarca da família Salazar insiste que eles ficarão melhores sozinhos. Quando estão todos dispostos a partir, descobrem que a Guarda Nacional cercou todo o bairro, sendo assim, ninguém entra e nem sai da localidade.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “The Dog”.

Não desapareça

O quarto episódio traz o desenrolar da ação da Guarda Nacional em meio ao caos zumbi.

Com direção geral de Kari Skogland e roteiro desenvolvido por Meaghan Oppenheimer, “Não desapareça” (Not Fade Away) foi o quarto episódio da primeira temporada que foi assistido por 6,62 milhões de americanos em sua exibição original.

Com um breve salto temporal de nove dias, as três famílias seguem reclusas na casa Clark. O tratamento recebido pelos guardas começa a causar pequenos desentendimentos entre os residentes, que não suportam a ideia de respeitarem o toque de recolher e a falta de energia e suprimentos. Chris tem utilizado o telhado da casa como refúgio durante a noite para observar as estrelas e o horizonte e é nesse ínterim que o jovem visualiza o piscar de uma luz além das barreiras levantadas pela Guarda Nacional. O rapaz decide gravar a cena com sua câmera para mostrar para os demais.

Liza assume uma função importante em meio aos moradores, utilizando seu conhecimento profissional para tratar de ferimentos. Enquanto isso, Ofelia se dispõe a viver um relacionamento com o soldado Adams para conseguir medicamentos com mais facilidade para a sua mãe. Nick está em abstinência e resolve furtar morfina da casa ao lado da sua para alimentar o vicio.

Chris mostra o vídeo feito para Madison que fica incomodada com o fato de haverem pessoas vivas precisando de ajuda além das barreiras. Temendo a represália dos demais moradores de sua casa, a matriarca decide agir sozinha e ultrapassa os limites permitidos pela Guarda. Do lado externo ela acaba descobrindo que não são somente os infectados que estão sendo exterminados pelos soldados, mas também pessoas saudáveis.

Ela retorna para casa e compartilha os fatos com Daniel, que lhe conta que quando estava em El Salvador, no passado, presenciou o mesmo. Pessoas doentes e sadias eram mortas, sem que os soldados pensassem duas vezes antes de agir.

Na noite posterior, os soldados chegam a casa Clark dizendo que levarão Griselda além das barreiras para um hospital, pois ela precisaria ser tratada antes que se torne um risco para todos os demais. Ao verem Nick aparentemente doente – sob o efeito de tóxicos – os soldados o arrastam junto. Madison e Travis se veem impedidos de fazer qualquer coisa para evitar que ele seja levado. Como forma de manter alguém de confiança no hospital e por se sentir no dever de fazer algo, Liza se voluntaria para seguir viagem junto a Griselda e Nick.

A ida de Liza acaba deixando Travis devastado, pois Chris não consegue se estabilizar emocionalmente após a partida da mãe. Ele resolve subir ao telhado para refletir e vê a mesma luz que o filho relatou ter visto, entretanto, a luz é seguida de disparos.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Not Fade Away”.

Cobalto

Madison descobre que as coisas estão piores do que poderiam estar.

Kari Skogland segue na direção no quinto episódio da primeira temporada, tendo o roteiro de David Wiener. “Cobalto” (Cobalt) foi assistindo por 6,66 milhões de espectadores.

Doug – vizinho de Madison que estava doente – e Nick estão presos em uma cela juntamente com outro homem chamado Victor Strand. O estranho atormenta Doug incessantemente e revela para Nick que tem um plano para que eles fujam do local. Enquanto Ofelia protesta nos portões das barreiras para ter informações da situação de Griselda, Madison descobre no porão de sua casa que ela e o pai estão mantendo Adams (o soldado) em cativeiro.

Travis entra em um acordo com os guardas que concordam em levá-lo para o hospital afim de que ele possa ver que todos estão sendo bem tratados. No caminho, eles encontram um infectado e os soldados pedem que Travis mate-o, mas o homem se nega a fazê-lo por achar que há recuperação para os doentes. Os soldados matam o moribundo e seguem viajem, mas recebem um chamado para uma área infestada que precisa de amparo. Lá, Travis vê um mar de infectados atacando soldados. Poucos são os sobreviventes, os soldados decidem retornar a zona de segurança e cancelar a ida ao hospital.

Já em casa, Travis e Madison conversam sobre Adams e confrontam Daniel, que lhes explica que descobriu que os soldados possuem um código secreto sendo usado, Cobalto, e que ele quer saber do que se trata, estando desconfiado da boa intenção da Guarda Nacional. O soldado acaba confessando que o código é na verdade o plano que o exercito tem para a manhã seguinte, onde as pessoas da zona segura serão todas mortas.

No hospital, Liza ajuda a Dra. Exner a cuidar dos doentes. A infecção do pé de Griselda acaba se espalhando por sua corrente sanguínea e posteriormente a matando. Liza, para evitar a transformação da matriarca Salazar, dispara em sua cabeça.

Daniel anda pelo bairro durante a noite e descobre um estádio de futebol trancafiado. No interior do local ele se depara com um mar de infectados que provavelmente estavam sendo estocados ali para na manhã seguinte serem liberados e matarem todos os sobreviventes da zona segura.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “Cobalt”.

O homem bom

Os sobreviventes precisam agir para saírem vivos da zona segura.

O último episódio da primeira temporada, “O homem bom” (The good man), foi dirigido por Stefan Schwartz e marcando a volta do roteiro para as mãos de Robert Kirkman e Dave Erickson. A temporada fechou seu primeiro ano com 6,86 milhões de espectadores.

Faltam poucas horas para o código cobalto ser iniciado e os sobreviventes da casa Clark precisam agir para conseguirem ir até o hospital resgatar Liza, Nick e Griselda (que acreditam estar viva). Daniel institui Adams como guia do grupo até o hospital, mas o soldado confessa para Travis que sabe que quando sua utilidade se encerrar, Daniel irá matá-lo. Por compaixão, Travis decide permitir a fuga do soldado.

O grupo se desloca para a base da Guarda Nacional enquanto Madison olha com tristeza as pessoas do seu bairro que ela deixará para trás para morrer. Na base, Daniel utiliza uma pequena horda retirada do estádio para chamar atenção dos soldados e abrir caminho para que todos partam em segurança.

Strand e Nick conseguem se livrar de suas celas dentro da base. Nick tenta ajudar outros presos a fugir, mas Strand sinaliza que eles morrerão se fizerem isso. Os dois partem dali. No mesmo momento, os infectados trazidos por Daniel começam a invadir o local. Madison, Travis e Daniel se infiltram na base e deixam Chris e Alicia esperando dentro do carro.

Travis liberta todos os presos deixados para trás e posteriormente todos se reúnem. Liza diz que talvez consigam fugir pela enfermaria, mas encontram a Dra. Exner prestes a se suicidar após ter matado todos os pacientes, para que eles não fossem infectados. A Dra, como ato de misericórdia, antes de se matar indica o melhor caminho para que o grupo parta dali. Quando estão quase saindo do hospital, o soldado Adams reaparece e dispara contra o braço de Ofelia. Travis se enfurece com a atitude e ataca o homem, deixando-o agonizante no chão.

O grupo é guiado por Victor Strand para uma mansão na beira mar. O homem se revela dono da casa e diz também ser proprietário de um iate chamado Abigail, que ele utilizará como fuga da Califórnia. Antes de partirem, Liza chama Travis para a praia juntamente a Madison e revela que durante a fuga acabou sendo mordida no abdômen. Ela pede para que Travis a mate. O homem promete a ela que cuidará de Chris e então lhe dá um tiro de misericórdia.

Leia aqui a nossa crítica do episódio “The Good Man”.

A audiência

Para um spinoff, Fear the Walking Dead teve um grande sucesso em sua primeira temporada.

Em média aritmética, Fear the Walking Dead obteve 7,6 milhões de espectadores em sua primeira temporada. Já em média simplificada, 8,37 milhões.

Levando-se em consideração que se trata de um spinoff, que historicamente sempre obtém números muito abaixo das séries derivadoras, Fear the Walking Dead se tornou um sucesso nos Estados Unidos. E, quanto a estratégia da AMC atingir o público da Fox internacionalmente, pode-se dizer que a meta foi expansivamente alcançada.

O tamanho sucesso da série acabou trazendo a inevitável confirmação para um segundo ano, que contaria como o grupo de sobreviventes conseguiria sair de Los Angeles.

Crítica à temporada

Um bom ponto de partida.

Enfim, Fear the Walking Dead no seu primeiro ano demonstrou ser uma grande oportunidade para que o público presenciasse uma história diferente sob o mesmo plano de fundo de sua série mãe. E, mesmo possuindo semelhanças com a derivadora, Fear conseguiu inovar e apresentar um enredo próprio e distante daquilo que o público já havia se acostumado a ver em The Walking Dead.

Obviamente, as promessas de que descobriríamos como a doença se espalhou não foram cumpridas integralmente. Ao invés de relatar o motivo exato da infestação zumbi, Fear se resguardou a demonstrar como uma sociedade bem estabelecida lidou com os seus primeiros casos e o quão rápido foi sua queda. Diferentemente de The Walking Dead, onde acompanhamos o apocalipse sob a óptica de um homem que desperta após meses em coma e já encontra o mundo às avessas, Fear tentou esclarecer a sua audiência questões necessárias, como a posição do Governo ao despertar da ameaça zumbi.

Em seis episódios a história focou em seu tema e trabalhou as relações familiares. Discussões sociais importantes como as drogas e a tensão emocional pós traumática foram amplamente exploradas e incrementaram o enredo. Entretanto, pôde ser criticada pela facilidade com que personagens secundários foram descartados.

Com o inicio de Fear as portas estavam abertas para situações inusitadas em um apocalipse zumbi e o público mal podia esperar pelo que as demais temporadas trariam como núcleo central.

Esteja atento, pois em fevereiro divulgaremos a recapitulação da 2ª temporada da série. Esses artigos tem o intuito de  refrescar a memória daqueles que acompanharam o inicio da história e também, narrar os fatos para aqueles que resolveram assistir a série apenas a partir de seu reboot na 4ª temporada.

E você, tem algo a falar da 1ª temporada da série? Lembra quais eram suas expectativas antes da série ter seu pontapé inicial? Acha que tivemos mudanças significativas até o quarto ano? Deixe um comentário abaixo.

A quinta temporada de Fear the Walking Dead iniciou suas gravações no inicio do mês passado e deve estrear em Junho de 2019.

Fiquem ligados no Fear the Walking Dead Brasil e em nossas redes sociais @FearWalkingDead (twitter) e Fear the Walking Dead Brasil (facebook) para ficar por dentro de tudo que rola no universo de FearTWD.

Continue lendo

1ª Temporada

Fear the Walking Dead 1ª Temporada: Pré-venda e lançamento do DVD e do Blu-ray

Publicado há

 

em

Conforme anunciamos no mês passado, a PlayArte, distribuidora independente de filmes e pioneira no ramo de cinemas, e também responsável por The Walking Dead no Brasil, lançará a primeira temporada de Fear the Walking Dead em DVD e Blu-ray neste mês. E, para promover o lançamento, eles criaram um hotsite exclusivo (confira clicando na imagem abaixo) onde podemos encontrar todas as informações dos produtos – conteúdo de cada um dos itens, lojas onde comprar e muito mais.

O DVD está sendo vendido por R$ 89,99 e o Blu-ray por R$ 109,99 na pré-venda, e ambos estarão disponíveis nas lojas de todo o Brasil a partir de quarta-feira (27 de Julho).

fear-the-walking-dead-1-temporada-dvd-blu-ray-pre-venda-post

Sinopse: Criada no mesmo universo de The Walking Dead, a série Fear the Walking Dead é um drama que explora o início do apocalipse zumbi através de uma família em crise. Situada em uma cidade aonde as pessoas vão para esconder seus segredos e enterrar seus passados, a trama mostra que um súbito surto ameaça perturbar a pouca estabilidade que resta à supervisora de Ensino Médio Madison Clark e ao professor de inglês Travis Manawa.

A pressão cotidiana de unir as duas famílias, lidando com crianças que cresceram cheias de ressentimento, precisa ficar em segundo plano quando a sociedade começa a ruir. Com a necessidade de evoluir, em um cenário em que somente os mais fortes sobrevivem, a família disfuncional deve se reinventar ou se entregar às suas histórias mais obscuras.

No elenco principal da primeira temporada de Fear the Walking Dead temos Cliff Curtis como Travis, Kim Dickens como Madison, Frank Dillane como Nick, Alycia Debnam-Carey como Alicia, Ruben Blades como Daniel, Elizabeth Rodriguez como Liza, Lorenzo James Henrie como Chris e Mercedes Mason como Ofelia.

Nos Estados Unidos, o lançamento do material aconteceu em Dezembro do ano passado.

Fiquem ligados aqui no FEAR the Walking Dead Br e em nossas redes sociais @FearWalkingDead (twitter) e FEAR the Walking Dead Brasil (facebook) para ficar por dentro de tudo que rola no universo de Fear the Walking Dead.

Continue lendo

1ª Temporada

Fear the Walking Dead 1ª Temporada: Informações sobre as edições brasileiras do DVD e do Blu-ray

Publicado há

 

em

A PlayArte, distribuidora independente de filmes e pioneira no ramo de cinemas, e também responsável por The Walking Dead, adquiriu os direitos de distribuição de Fear the Walking Dead pelo Brasil. Eles entraram em contato conosco e nos informaram que a primeira temporada da série será lançada em Julho deste ano, mas ainda não tem uma data exata. A pré-venda está programada para começar em Junho.

Mais detalhes sobre o box e valores serão divulgados em breve. A produção criada por Dave Erickson e Robert Kirkman é descrita como um drama familiar ambientado em Los Angeles, e conta a história dos primeiros dias do apocalipse zumbi, através dos olhares de uma família.

Sinopse: Criada no mesmo universo de The Walking Dead, a série Fear the Walking Dead é um drama que explora o início do apocalipse zumbi através de uma família em crise. Situada em uma cidade aonde as pessoas vão para esconder seus segredos e enterrar seus passados, a trama mostra que um súbito surto ameaça perturbar a pouca estabilidade que resta à supervisora de Ensino Médio Madison Clark e ao professor de inglês Travis Manawa.

A pressão cotidiana de unir as duas famílias, lidando com crianças que cresceram cheias de ressentimento, precisa ficar em segundo plano quando a sociedade começa a ruir. Com a necessidade de evoluir, em um cenário em que somente os mais fortes sobrevivem, a família disfuncional deve se reinventar ou se entregar às suas histórias mais obscuras.

No elenco principal da primeira temporada de Fear the Walking Dead temos Cliff Curtis como Travis, Kim Dickens como Madison, Frank Dillane como Nick, Alycia Debnam-Carey como Alicia, Ruben Blades como Daniel, Elizabeth Rodriguez como Liza,  Lorenzo James Henrie como Chris e Mercedes Mason como Ofelia.

Nos Estados Unidos, o lançamento do material aconteceu em Dezembro do ano passado.

Fiquem ligados aqui no FEAR the Walking Dead Br e em nossas redes sociais @FearWalkingDead (twitter) e FEAR the Walking Dead Brasil (facebook) para ficar por dentro de tudo que rola no universo de Fear the Walking Dead.

Continue lendo
Publicidade
Publicidade
Publicidade

EM ALTA